
28 novembro 2006
1 café e 1 livro

27 novembro 2006
Programa alternativo
24 novembro 2006
Bombeiros à deriva

23 novembro 2006
A pousada, o parque e a Casa Grande
É certo que o movimento de jovens em trânsito pelo concelho só é “visível a olho nu” durante o Festival, mas mesmo fora desse período alto do turismo em Paredes de Coura, muitos jovens continuam a aparecer por aqui, apreciando as belezas naturais, e não só, do concelho (a propósito, de louvar a iniciativa do blogue Paredes de Coura em divulgar as potencialidades naturais de Coura).
O que será que os outros concelhos têm que a Paredes de Coura falta? À primeira vista, Ensino Superior, mas isso é outra história. Ou não? Onde há Ensino Superior há jovens, mas tal não significa que haja jovens turistas, mas o facto de haver estudantes pode potenciar a vinda de um segmento turístico mais jovem, aquele que habitualmente recorre às Pousadas da Juventude.
E nós por cá, que temos, em termos de alojamento, para oferecer aos jovens que nos visitam? Pouco, muito pouco, aliás o mesmo que oferecemos a todos os outros turistas que por aqui querem pernoitar.
Nem sequer termos um parque de campismo, ainda que daqueles sazonais, que funcione apenas nos quatro meses de Verão. Ainda há tempos um amigo que cá esteve pelo Festival e que quis voltar algumas semanas depois, me pediu o número de telefone do parque de campismo. Que não havia, respondi-lhe. Que havia, garantia ele, pois tinha lá ficado durante o Festival. Pois, mas o Festival é um mundo à parte de Paredes de Coura. E o meu amigo lá foi para Covas.
E, se olharmos à volta, nem sequer falta espaço para um parque de campismo, ainda que de pequenas dimensões. Ou sequer para uma Pousada da Juventude, a construir de raiz ou a instalar em qualquer edifício desocupado. Com um milhão de euros (o custo estimado da Pousada da Juventude de Cerveira), muita coisa se faz.
A propósito, ou talvez não, os proprietários da Quinta da Casa Grande comunicaram à Câmara Municipal a intenção de venderem aquele imóvel. A autarquia ficou de estudar o caso e aguardar a concretização de uma proposta com um valor definido para ver se está interessada. Se for para comprar, mais que não seja para manter um edifício histórico do concelho, vai ser para fazer o quê?
20 novembro 2006
Gostei de ver
15 novembro 2006
A Cultura e os apoios
14 novembro 2006
Eles estão a chegar!...

Os parcómetros estão por dias. Em algumas ruas de Paredes de Coura já se prepara o terreno para receber as máquinas que, promete o presidente e desejam os utentes (e os comerciantes?), vão regular o estacionamento à superfície no centro da vila.
Dentro em breve, quando deixar o carro estacionado, não se esqueça da moedinha no parcómetro e do bilhete à vista no interior da viatura. O preços (60 cêntimos/hora, com limite de continuidade de 90 minutos) podem levar muitos automobilistas a optar pelos parques de estacionamento subterrâneos, consideravelmente mais baratos e, em minha opinião, muitas vezes mais centrais que os lugares à superfície.
Resta ver como corre a fiscalização da GNR nas nossas ruas. Tendo em conta o "civismo" de muitos condutores que vemos mal estacionados por aí, prevejo dias complicados.
10 novembro 2006
08 novembro 2006
A nova vida da feira
Agora prepara-se o regresso da feira ao centro de Paredes de Coura, uma ideia concebida há alguns anos mas que só agora ganhou (finalmente) forma. Os trabalhos de adaptação já começaram e a próxima feira, no dia 18, já será no seu antigo palco.
Discutir a viabilidade da feira nestes novos, velhos, moldes, parece ser, no entanto, descabido, tanto mais que a realidade comercial do concelho e da região não é a mesma de anos atrás. Quando a feira era grande ainda nem sequer se projectavam os hipermercados e outras superfícies comerciais que hoje dominam as relações comerciais, aqui como no resto do país.
O que a feira regressada pode conseguir é, isso sim, uma maior dinamização de um centro urbano que tem tido dificuldade em impor-se, nomeadamente após as obras de requalificação que encerraram ao trânsito a Conselheiro Miguel Dantas. Um trabalho que está nas mãos dos feirantes, mas também dos comerciantes da vila que devem aproveitar esta oportunidade para atraírem os clientes que julgavam perdidos e que agora, mercê da localização da feira, vão ter novamente as pessoas a passar-lhes à porta. Outros vão ter de encontrar novos atractivos, caso do Mercado Municipal que ficará agora completamente afastado do eixo comercial de Paredes de Coura.
E o actual recinto da feira, como vai ficar? Ao que tudo indica os planos da autarquia para aquele espaço continuam os mesmos de há dois anos. Ou seja, em vez de um espaço onde reina o alcatrão, vamos passar a ter uma zona verde, com espaços arborizados, um curso de água e até um parque de actividades e uma área para merendas.
Assim de cabeça, julgo que era isto que o projecto previa. Ah… e uma esplanada ali no gaveto entre a ponte e o bairro dos Bombeiros. Tudo para que, mais tarde, com o túnel a servir de ligação, este espaço se alastrasse à área envolvente do Centro Cultural, criando um cordão verde no centro da vila.
Democracia à força
Ao que parece Defensor Moura não é homem de aceitar a derrota, especialmente quando estão em causa promessas megalómanas de deitar abaixo um edifício que os tribunais, e os moradores, teimam em recusar.
Estaremos, assim, diante de um caso de democracia à força, em que o que conta é a opinião das pessoas, desde que essa opinião seja coincidente com a minha. Caso contrário é a minha opinião que prevalece e ao diabo com as outras, venham ou não balizadas por decisões judiciais.
Assim sendo, pergunto eu, valerá a pena votar? É que se o homem quer continuar a bater no ceguinho, mais vale indigitá-lo directamente para mais um mandato e mandar o resto às urtigas.