28 novembro 2006

1 café e 1 livro


A ideia é da Fundação Calouste Gulbenkian, a sugestão de João Cunha, vereador do PSD na Câmara de Paredes de Coura que, numa das últimas reuniões daquele órgão autárquico, deu a conhecer o projecto Bibliocafé. Uma iniciativa que leva os livros até estabelecimentos de hotelaria que, desde modo, quais bibliotecas, oferecem aos seus clientes a possibilidade de ler um livro, ali ou em casa.
Uma boa ideia, refira-se, que tem feito escola noutros concelhos do país, nomeadamente na zona Oeste onde tem tido grande desenvolvimento. Inclusivamente, nos últimos dias, entrou em funcionamento naquela zona, mais propriamente na Batalha, um sistema automático de aluguer de livros em tudo semelhante ao que já temos em Paredes de Coura para alugar filmes. Simples, prático e rápido.
Como é óbvio, o objectivo principal do Bibliocafé é fomentar o o gosto pela leitura e, tal como diz o velho o ditado, se as pessoas não vão ter com os livros, vêm os livros ter com os potenciais leitores. Deste modo, tendo os livros mesmo ali à mão de semear, pode ser mais fácil deitar a mão a uma pedacinho de cultura, seja ela em formato de romance ou mais virado para a investigação histórica. O que interessa é ler.
Por mim, a sugestão de João Cunha, vem em boa altura, porque todas as ocasiões são boas para aumentar o nosso nível cultural. Vamos ver se tem pernas para andar ou se, por falta de parceiros ou desinteresse, fica pelo caminho.

27 novembro 2006

Programa alternativo

Para ver aqui, alguém que afirma saber, já, quem são os cabeças de cartaz do próximo Festival de Paredes de Coura. Imaginação ou realidade? Sei lá!

24 novembro 2006

Bombeiros à deriva


Até podia ser por causa da muita chuva que tem caído esta manhã, mas não é o caso. O certo é que os Bombeiros de Paredes de Coura parece que estão a precisar de ir à bruxa. Não bastava a greve dos funcionários (não dos voluntários, realce-se), não bastava todo o imbróglio criado à volta do concurso-que-nunca-o-chegou-a-ser para as obras do novo quartel, não bastava a polémica em torno da nomeação do novo comandante, não bastava, também, a suspensão (política?) do mandato por parte do presidente da direcção. Não chegava tudo isto e eis que surge mais uma complicação: a falta de candidatos às eleições do próximo dia 17 de Dezembro, de onde deveria sair a nova direcção da Associação Humanitária.
De acordo com notícia de hoje do Jornal de Notícias, o prazo para apresentação de candidaturas terminou no passado dia 13 sem que aparecesse qualquer lista concorrente. Assim, depois de 31 de Dezembro surge... o vazio directivo. Nem tanto porque, obrigada por Lei, a actual direcção já solicitou ao presidente da assembleia geral que nomeie uma comissão administrativa para gerir os Bombeiros depois do fim do ano. Ainda assim, João Cunha, vice-presidente da associação, ao Jornal de Notícias refere que nenhum dos elementos dos actuais corpos directivos quer continuar para lá de Dezembro.
Mesmo correndo o risco de ser apanhado pela resposta, não posso deixar de perguntar, agora: então e os críticos, por onde andam? Onde estão, agora, aqueles que nos últimos anos questionaram as decisões da actual direcção? Se calhar estão à espera que a associação caia realmente, para lhe deitarem depois a mão, surgindo como verdadeiros heróis... Vamos ver!

23 novembro 2006

A pousada, o parque e a Casa Grande

Melgaço tem, Ponte de Lima tem, Cerveira vai ter uma novinha dentro em breve… e nós? Onde é que está a Pousada da Juventude de Paredes de Coura? Será que não merecemos uma estrutura do género?
É certo que o movimento de jovens em trânsito pelo concelho só é “visível a olho nu” durante o Festival, mas mesmo fora desse período alto do turismo em Paredes de Coura, muitos jovens continuam a aparecer por aqui, apreciando as belezas naturais, e não só, do concelho (a propósito, de louvar a iniciativa do blogue Paredes de Coura em divulgar as potencialidades naturais de Coura).
O que será que os outros concelhos têm que a Paredes de Coura falta? À primeira vista, Ensino Superior, mas isso é outra história. Ou não? Onde há Ensino Superior há jovens, mas tal não significa que haja jovens turistas, mas o facto de haver estudantes pode potenciar a vinda de um segmento turístico mais jovem, aquele que habitualmente recorre às Pousadas da Juventude.
E nós por cá, que temos, em termos de alojamento, para oferecer aos jovens que nos visitam? Pouco, muito pouco, aliás o mesmo que oferecemos a todos os outros turistas que por aqui querem pernoitar.
Nem sequer termos um parque de campismo, ainda que daqueles sazonais, que funcione apenas nos quatro meses de Verão. Ainda há tempos um amigo que cá esteve pelo Festival e que quis voltar algumas semanas depois, me pediu o número de telefone do parque de campismo. Que não havia, respondi-lhe. Que havia, garantia ele, pois tinha lá ficado durante o Festival. Pois, mas o Festival é um mundo à parte de Paredes de Coura. E o meu amigo lá foi para Covas.
E, se olharmos à volta, nem sequer falta espaço para um parque de campismo, ainda que de pequenas dimensões. Ou sequer para uma Pousada da Juventude, a construir de raiz ou a instalar em qualquer edifício desocupado. Com um milhão de euros (o custo estimado da Pousada da Juventude de Cerveira), muita coisa se faz.
A propósito, ou talvez não, os proprietários da Quinta da Casa Grande comunicaram à Câmara Municipal a intenção de venderem aquele imóvel. A autarquia ficou de estudar o caso e aguardar a concretização de uma proposta com um valor definido para ver se está interessada. Se for para comprar, mais que não seja para manter um edifício histórico do concelho, vai ser para fazer o quê?

20 novembro 2006

Gostei de ver

Gostei de ver a feira quinzenal de Paredes de Coura de volta ao centro da vila. O negócio, dizem alguns feirantes com quem falei no sábado de manhã, continua na mesma, mau, mas andava mais gente na feira e, principalmente, na vila. Houve alturas em que na rua principal parecia mesmo Agosto, tal era a quantidade de pessoas que por ali passava, entre um e outro pólo da feira. Só foi pena a chuva.
Esta nova distribuição evidencia ainda outra realidade, a do elevado número de feirantes que ainda continua a fazer a feira em Paredes de Coura. Confesso que quando a Câmara anunciou que todos os 116 feirantes iriam ter lugar nos novos espaços acolhi este número com alguma surpresa. É que, não sei se pela morfologia do largo da feira se pela grande dimensão deste, nunca pensei que houvesse tantos feirantes na nossa feira quinzenal. Mas neste sábado, talvez por estarem mais concentrados, dava a ideia de que os feirantes era mais do que nas feiras anteriores.
Apesar disso a feira manteve bons espaços de passagem, sem atropelos. Gostei, particularmente, de ver os feirantes no Largo 5 de Outubro, ainda que ocupando a rua que o atravessa e os lugares de estacionamento, dando àquele espaço um aspecto de terreiro à moda antiga, em que se trazia a feira para a estrada.
Resumindo, gostei mais da feira assim. É a minha opinião pessoal e, por isso, vale o que vale, mas julgo que a feira terá mais valor assim. Agora é só limar algumas arestas, mas aqui o reparo vai para algumas casas comerciais que não estavam habituadas a semelhante movimento nas manhãs de sábado. É que, se os clientes aumentam, se calhar é necessário aumentar também o pessoal, caso contrário o serviço atrasa e os clientes podem levantar-se e saír.

15 novembro 2006

A Cultura e os apoios

No Público do passado sábado, um artigo de fundo abordava a necessidade dos apoios camarários para a dinamização das actividades culturais no município. Tudo por causa das conhecidas embirrações com a Cultura por parte de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto.
Em Paredes de Coura, felizmente, o cenário é bem diferente, com a autarquia a apoiar, nomeadamente, as várias associações culturais do concelho, ainda que fazendo depender esse apoio de eventuais participações em actividades municipais. Nada contra, até porque quem recebe dinheiro da Câmara não perde nada em ajudar quem o ajudou. Municípios há, até, que estabelecem protocolos com os diversos protagonistas desta área, obrigando-os a determinado número de participações ao longo do ano. O pior é quando o apoio da autarquia tarda em chegar, mas isso é outro problema.
Por falar em apoios à dinamização cultural, o mesmo se aplica também à organização do Festival de Paredes de Coura, que recebe um patrocínio da Câmara Municipal. A mesma Câmara Municipal que, em Junho último, nas páginas do Notícias de Coura, adiantava que este ano, pela primeira vez, ia ser feito um inventário do apoio logístico concedido à organização do Festival. Ora o Festival terminou há praticamente três meses, ao que tudo indica já fechou as contas porque as queixas de maus resultados não se fizeram esperar, mas o inventário prometido pela Câmara... ainda não apareceu. De que estão à espera?

14 novembro 2006

Eles estão a chegar!...



Os parcómetros estão por dias. Em algumas ruas de Paredes de Coura já se prepara o terreno para receber as máquinas que, promete o presidente e desejam os utentes (e os comerciantes?), vão regular o estacionamento à superfície no centro da vila.

Dentro em breve, quando deixar o carro estacionado, não se esqueça da moedinha no parcómetro e do bilhete à vista no interior da viatura. O preços (60 cêntimos/hora, com limite de continuidade de 90 minutos) podem levar muitos automobilistas a optar pelos parques de estacionamento subterrâneos, consideravelmente mais baratos e, em minha opinião, muitas vezes mais centrais que os lugares à superfície.

Resta ver como corre a fiscalização da GNR nas nossas ruas. Tendo em conta o "civismo" de muitos condutores que vemos mal estacionados por aí, prevejo dias complicados.

08 novembro 2006

A nova vida da feira

Confesso que não cheguei a conhecer a feira no centro da vila, a “feira de Paredes” como já lhe ouvi chamarem. O que ouvi contar, contudo, em nada se parece com a feira que hoje temos. A culpa? Entre a localização que muitos contestam, o surgimento de outras feiras nos concelhos vizinhos, e a crise, todas as opiniões parecem ser válidas.
Agora prepara-se o regresso da feira ao centro de Paredes de Coura, uma ideia concebida há alguns anos mas que só agora ganhou (finalmente) forma. Os trabalhos de adaptação já começaram e a próxima feira, no dia 18, já será no seu antigo palco.
Discutir a viabilidade da feira nestes novos, velhos, moldes, parece ser, no entanto, descabido, tanto mais que a realidade comercial do concelho e da região não é a mesma de anos atrás. Quando a feira era grande ainda nem sequer se projectavam os hipermercados e outras superfícies comerciais que hoje dominam as relações comerciais, aqui como no resto do país.
O que a feira regressada pode conseguir é, isso sim, uma maior dinamização de um centro urbano que tem tido dificuldade em impor-se, nomeadamente após as obras de requalificação que encerraram ao trânsito a Conselheiro Miguel Dantas. Um trabalho que está nas mãos dos feirantes, mas também dos comerciantes da vila que devem aproveitar esta oportunidade para atraírem os clientes que julgavam perdidos e que agora, mercê da localização da feira, vão ter novamente as pessoas a passar-lhes à porta. Outros vão ter de encontrar novos atractivos, caso do Mercado Municipal que ficará agora completamente afastado do eixo comercial de Paredes de Coura.
E o actual recinto da feira, como vai ficar? Ao que tudo indica os planos da autarquia para aquele espaço continuam os mesmos de há dois anos. Ou seja, em vez de um espaço onde reina o alcatrão, vamos passar a ter uma zona verde, com espaços arborizados, um curso de água e até um parque de actividades e uma área para merendas.
Assim de cabeça, julgo que era isto que o projecto previa. Ah… e uma esplanada ali no gaveto entre a ponte e o bairro dos Bombeiros. Tudo para que, mais tarde, com o túnel a servir de ligação, este espaço se alastrasse à área envolvente do Centro Cultural, criando um cordão verde no centro da vila.

Democracia à força

Se tudo correr como até agora, o actual presidente da Câmara de Viana do Castelo há-de continuar a sê-lo até ao final dos seus dias, nem que tenha cem anos. Só assim se justificam as suas declarações da semana passada em que diz que pondera recandidatar-se para levar por diante a sua cruzada de demolir o edifício Coutinho.
Ao que parece Defensor Moura não é homem de aceitar a derrota, especialmente quando estão em causa promessas megalómanas de deitar abaixo um edifício que os tribunais, e os moradores, teimam em recusar.
Estaremos, assim, diante de um caso de democracia à força, em que o que conta é a opinião das pessoas, desde que essa opinião seja coincidente com a minha. Caso contrário é a minha opinião que prevalece e ao diabo com as outras, venham ou não balizadas por decisões judiciais.
Assim sendo, pergunto eu, valerá a pena votar? É que se o homem quer continuar a bater no ceguinho, mais vale indigitá-lo directamente para mais um mandato e mandar o resto às urtigas.

05 novembro 2006

Desalento

De acordo com os dados disponibilizados no site da Câmara Municipal de Paredes de Coura, relativos ao último ano lectivo, o concelho teria cerca de mil alunos, distribuídos pelos vários níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário. Pegando nesses valores, e mesmo considerando que existem muitos pais com mais que um filho a estudar nestes vários níveis, poder-se-ia eventualmente dizer, com alguma margem de erro, que teríamos no município um universo de provavelmente qualquer coisa como 700 pais e encarregados de educação.
Ora, tendo em conta estes valores, é com algum desânimo que se chega a uma reunião da Associação de Pais onde estão apenas 29 pessoas, incluindo nove elementos dos corpos directivos. E nem se pode dizer que os pais não sabiam, porque a convocatória seguiu em mão pelos filhos.
Será que, em Paredes de Coura, apenas cinco por cento dos pais se preocupa com os filhos? Não creio! Mas se calhar é mais fácil passar ao lado de reuniões como esta, de um organismo que tem em vista solucionar eventuais problemas dos alunos, e optar por um confronto directo das instituições de ensino, como tem sido norma até aqui. Porque é que havemos de pedir apoio a uma associação representativa dos interesses de todos os pais, quando podemos ir fazer barulho à escola nós mesmos? Não é assim? É, mas não devia ser...
Ao longo dos últimos três anos, como os que assistiriam à reunião de sexta-feira puderam escutar, a Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Território Educativo de Coura (APAETEC) levou a cabo uma série de iniciativas ligadas à educação, direccionadas não apenas para os pais dos alunos mas para todos os pais em geral. Eventos que, muitas vezes, não contaram com a devida participação dos pais. Mesmo assim, continuaram a defender os interesses dos alunos do concelho.
Agora, em final de mandato, os actuais corpos directivos já deram a entender que não continuam à frente da associação e esperam quem os substitua já a partir do próximo dia 24, data das eleições. Com apenas cinco por cento dos pais a participar nas reuniões... vai ser complicado.

03 novembro 2006

Um ano!


Um ano. Post após post.
Controvérsia? Satisfação. Um ano.
Crítica? Acção. Reacção... reacção... Um ano.
Isenção? Censura? Prazer. Trabalho. Um ano.
Continuação.
PS: O aniversário é do blogue e de todos os que por aqui passam. O bolo também. Podem servir-se à vontade.

02 novembro 2006

Vender o que não é nosso

O mínimo que se pode dizer de alguém que tenta vender aquilo que lhe não pertence é que desconhece aquilo de que é dono. Parece ser esse o caso do presidente da Junta de Freguesia de Insalde que, a braços com uma dívida (da junta, não dele) de perto de 150 mil euros, equaciona vender o edifício sede daquele órgão autárquico para saldar as contas.
A intenção até parece boa, pois o autarca não quer ficar conotado como devedor, ainda para mais quando herdou parte da dívida, e a totalidade do problema que lhe deu origem, de mandatos anteriores. José Felino parece, contudo, esquecer-se que aquilo que pretende vender não é, inteiramente, propriedade da Junta de Freguesia. É que a Junta de Insalde recebeu dinheiros públicos para ajudar à construção da sua sede, logo o Estado terá também uma palavra a dar em todo este processo e, quer-me parecer que aprovar a venda do edifício seria abrir um precedente perigoso, se imitado por outros autarcas do país.
Em todo este processo há ainda que ter em conta que, apesar dos 150 mil euros gastos em processos judiciais, a Junta de Freguesia, segundo sei, ainda não encontrou forma de começar a receber dividendos do que, trabalhosamente, logrou conquistar na justiça, relativamente aos direitos de ocupação da Boalhosa. Seria, por isso, este o caminho prioritário e não o anúncio, meio encondido, de que a Junta enfrenta graves problemas financeiros e que os cerca de 25 mil euros anuais que recebe do Estado não chegam para lhes fazer face. Será que tudo não passa de uma manobra para chamar a atenção para um problema que se arrasta há anos?

Fujam todos, vem aí o TGV!

Pelo que pude ouvir e ler nos últimos tempos, parece que a ligação Porto/Vigo em TGV é mesmo para avançar, com promessas de viagens de uma hora e obra pronta lá para 2012. Sinceramente, duvido muito que esta ligação estivesse na minha lista de prioridades, mas de qualquer das formas estou convencido que o comboio vai voltar a dar cartas nas viagens entre Espanha e Portugal, como já se vai vendo noutros países europeus, pelo que mais cedo ou mais teria de avançar.
Mas o trazer o TGV aqui para o post tem outro objectivo. É que, segundo se fala por aí, a tal ligação Porto/Vigo vai fazer escala em Braga (e há mesmo quem esteja convencido que vai parar em Valença, por causa de uma plataforma logística???). Ora, de Braga para cima, em direcção a Vigo (e a Valença, pois então) é muito provável que o comboio siga o rasto da auto-estrada, à semelhança do que aconteceu com o gasoduto.
E é aqui que eu pergunto: será que, como o gasoduto vai atravessar o concelho ou, à semelhança do que aconteceu com a A3, também vamos obrigar a linha do TGV a dar a volta ao concelho para seguir rumo a Norte, aumentando o percurso em mais alguns quilómetros? O TGV não nos traz qualquer vantagem, mas não estou a ver os técnicos da RAVE a chegarem ao Alto de Romarigães e "vá de virar" à esquerda para não prejudicar o ambiente em Paredes de Coura.
Se bem que, neste caso, até seria desejável que tal acontecesse. É que, apesar de dar algum dinheiro a ganhar aos proprietários de terrenos que até estarão abandonados, promete, como qualquer obra desta envergadura, deixar muitas estradas intransitáveis por onde passar, pelo menos enquanto decorrem os trabalhos. E no que respeita a estradas sem condições, já temos a nossa quota parte.