17 outubro 2013

Ponto final

O Mais pelo Minho vai fechar as portas! À beira de completar oito anos de existência (no próximo dia 3 de Novembro), não posso esconder que é com alguma tristeza que deixo este espaço que surgiu pura e simplesmente pelo gosto de escrever. Paro agora, não porque esse gosto, esse prazer, tenha acabado, mas porque tudo na vida evolui e nesse processo evolutivo há que pesar opções: na minha balança pessoal o Mais pelo Minho deixou de ter espaço, de ter tempo, de ter disponibilidade. Visto de outra forma, poderão dizer, deixei de ter o tempo e a disponibilidade que uma boa continuação do blogue exigiria e que os leitores merecem. É a mais pura das verdades!

O Mais pelo Minho surgiu, como referi atrás, pelo gosto de escrever. E, claro, também pelo amor a um concelho, a uma região, que escolhi (há quase 16 anos!) para dar continuidade à minha vida e que, posso dizê-lo hoje com certeza, me acolheu de braços abertos. Durante oito anos contestei e reivindiquei, mas também aplaudi e agradeci. Questionei e fui questionado, critiquei e fui criticado… muitas e muitas vezes. Durante oito anos escrevi apenas e só  com uma ideia em mente: Paredes de Coura. Por muitos rótulos que me tenham tentado colar, por muitos preconceitos com que me tenham tentado identificar, por muitos insultos com que me tenham tentado atingir… Nada disso me desanimou, me colocou entraves, me fez desviar do caminho traçado pelos valores e pela educação que tive o privilégio de receber dos meus pais, e que, passe a imodéstia, julgo que continuam a ser um bom guia.

Após oito anos, fico com a ideia de dever cumprido. E por dever cumprido entenda-se a possibilidade de abrir uma porta à discussão, que se procurava serena mas que não raras vezes resvalava para o insulto gratuito, mas ainda assim uma discussão sem entraves, onde cada um podia defender as suas ideias. Fui muitas vezes apontado por permitir o anonimato dos comentários, mas tenho a certeza que foi esse anonimato que levou muitas pessoas a participar, a comentar, a opinar. Infelizmente também a insultar e a mentir. E a questionarem o porquê de os seus comentários não verem a luz do dia. Devem estar entre os quase mil que permanecem a aguardar moderação por não respeitarem os critérios que defini à partida. São critérios injustos? Talvez. Mas são os meus critérios e, mesmo que injustos, são aqueles a que quem quis comentar teve de se sujeitar. Censura? Se assim o entenderem (e tantos o entenderam). A minha consciência continua limpa.

Como o título do post sugere, este é um “ponto final”. Não é, por enquanto, um “ponto final parágrafo”. E não o é porque sinto ainda a necessidade de escrever, de participar na discussão da comunidade onde me insiro. Para já a minha escrita vai mudar-se para a página do Mais pelo Minho no Facebook, um espaço mais restrito e, também, menos exigente, nomeadamente em termos de actualizações, e para onde convido quem quiser continuar a acompanhar-me. No futuro, se surgir a oportunidade, poderei voltar à blogosfera, neste ou noutro formato, sozinho ou acompanhado por outros que se quiserem juntar.

No dia 3 de Novembro terminam as publicações no blogue. Fecham-se as portas, virtuais, dum espaço que, como tudo na internet, vai continuar a existir. Os mais de 1200 posts vão continuar disponíveis. Os quase 11 mil comentários também. À espera dum regresso, duma renovação ou dum esquecimento completo? O futuro o dirá. O meu agradecimento a todos os que durante estes oito anos passaram por aqui, seja para participar comentando, seja apenas para passar os olhos. O Mais pelo Minho é também, e sobretudo, quem o visita: vocês!

 

PS: Um abraço especial a dois companheiros que durante oitos anos foram duas referências e que, estou certo, vão continuar a marcar a blogosfera courense: Jofre de Lima Monteiro Alves e Eduardo Daniel Cerqueira. Obrigado pela vossa companhia!

16 outubro 2013

Passagem de testemunho

Tomada de posse de Vítor Paulo Pereira como presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura. Salão Nobre dos Paços do Concelho cheio para receber o novo elenco camarário e para se despedir de António Pereira Júnior

12 outubro 2013

O fecho anunciado há muito será agora?

Não é assunto novo. Há muito que se fala do encerramento do serviço de Finanças de Paredes de Coura. A situação ganhou novo destaque no ano passado, com o também anunciado encerramento do Tribunal e depois… deixou de ser notícia ou tema de conversa. Caiu no esquecimento? Não parece, e já nas semanas que antecederam a campanha eleitoral do mês passado se dava conta da intenção do Governo de fechar inúmeros serviços públicos no interior do país, com destaque para as repartições de Finanças, falando a oposição ao Governo numa acção concertada de esconder essa situação antes das eleições, eventualmente com medo do efeito que isso pudesse ter nos resultados eleitorais.

Passado que foi o dia 29 de Setembro, contudo, a notícia voltou como nunca tinha desaparecido, com a confirmação da intenção governamental e a possibilidade de encerrar, entre tantos outros, o serviço de Finanças de Paredes de Coura. Não será o único no Alto Minho, já que os nomes de Caminha, Melgaço, Ponte da barca também constam da proposta de encerramento. Uma situação que parece não apanhar de surpresa o, ainda, autarca courense, que em declarações à comunicação social desvalorizava a situação, indicando que a cobrança de impostos municipais irá passar para a Câmara.

Além disso, explica, Pereira Júnior não crê num encerramento total do serviço. Uma ideia que vai ao encontro do que tem sido veiculado nos últimos tempos, em que se fala na substituição dos actuais serviços de Finanças por outros de menores dimensões, ou seja postos de atendimento onde os utentes podem encontrar informações sobre os serviços da Autoridade Tributária. Ao ouvir isso, contudo, não posso deixar de recordar outras promessas antigas de reorganização de serviços que passavam, por exemplo, pela criação em Paredes de Coura de uma Loja do Cidadão, à semelhança da que já existe em Ponte da Barca, por exemplo. Uma promessa antiga que, contudo, ainda não viu a luz do dia. Será desta… o fecho ou a abertura?

03 outubro 2013

Estes já foram

Ao contrário do que aconteceu há quatro, em que ainda por cima tivemos eleições autárquicas e legislativas, e tivemos de aguentar os cartazes dos candidatos durante semanas após o acto eleitoral, este ano parece que as coisas vão ser diferentes. Pelo menos da parte do PSD que, logo no dia seguinte às eleições, retirou todos os seus cartazes das ruas. Dos da CDU também já pouco resta, fruto do mau tempo dos últimos dias. Os do PS, compreensivelmente (como escrevi, aliás, há quatro anos), permanecem, muitos deles com uma mensagem de agradecimento aos eleitores.

02 outubro 2013

O primeiro dia… é dia 15 de Outubro

A tomada de posse de Vítor Paulo Pereira como novo presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura já tem data marcada. No próximo dia 15 de Outubro, terça-feira, pelas 15 horas, nos Paços do Concelho, toma posse o vencedor das eleições do passado domingo. Se não houver surpresas de última hora, a composição da Câmara para os próximos quatro anos, é a que se indica abaixo.
Vítor Paulo Pereira (presidente)
Tiago Cunha
Maria José Moreira
Décio Guerreiro
Helena Ramos

30 setembro 2013

Autárquicas – O dia seguinte

noite eleitoral 1

Vinte e quatro horas passaram desde que a população de Paredes de Coura resolveu confiar a Vítor Paulo Pereira os destinos do concelho durante os próximos quatro anos. O rapaz dos “Boucabaca”, como o mostrou um jornal nacional numa reportagem de Verão, que uma geração conheceu como um dos organizadores do Festival de Paredes de Coura, e que nos últimos anos encontrou na política, na política em nome de Paredes de Coura, refira-se, uma outra paixão, soube conquistar um eleitorado que há vários mandatos confiava a presidência da autarquia a uma mesma pessoa. A mesma pessoa que sai, agora, ciente de ter encontrado substituto à altura naquele que foi, nos últimos quatro anos, seu chefe de gabinete.

Vítor Paulo Pereira é, face aos resultados de ontem à noite, o grande vencedor das eleições autárquicas. É certo que não conseguiu superar os valores do seu antecessor em 2009, mas ainda assim conseguiu mais votos que Pereira Júnior em 2005 e 2001. E, obviamente, conseguiu mais votos que o seu adversário directo, Décio Guerreiro, repetente de quatro eleições autárquicas.

Décio Guerreiro é, aliás, o principal derrotado de ontem. Se o PSD, a nível das freguesias até subiu, Décio Guerreiro, na sua quarta tentativa de chegar à presidência da autarquia courense, logrou conseguir ainda menos votos que o seu colega de partido, José Augusto Sousa, em 2009, ano em que fez uma retirada estratégica e optou por concorrer apenas à assembleia municipal. Mas Décio Guerreiro também obteve menos votos que em 2001 e 2005, ano em que ficou a “meros” 625 votos de Pereira Júnior. Se Décio Guerreiro julgava que, com a saída de Pereira Júnior, o caminho estaria facilitado, ontem à noite viu os eleitores trocarem-lhe as voltas. Resta saber se vai, agora, assumir mais uma vez o seu lugar de vereador, ou se se retira de cena, deixando a oposição entregue a Helena Ramos e Janine Soares.

No lote de derrotados das eleições de ontem surgem também outros nomes, desta feita socialistas. Joaquim Felgueiras Lopes e Etelvina Montenegro, que só puderam participar na corrida por concorrem a freguesias alvo de reorganização administrativa, e depois duma passagem pelos tribunais para esclarecer a situação, foram dois dos grandes derrotados da noite. O primeiro perdeu Resende e Paredes de Coura para um estreante nas lides políticas, Fernando Fernandes, outro dos vencedores da noite, que o PSD foi buscar a Resende para liderar a união de freguesias. A pequena margem com que Joaquim Felgueiras Lopes venceu na sua freguesia de origem não foi suficiente para compensar a pesada derrota que trouxe de Resende e o saldo final traduziu-se na passagem destas freguesias, ambas PS, para o PSD.

Também Etelvina Montenegro viu os eleitores da união de freguesias de Cossourado e Linhares negarem-lhe um quarto mandato. Aqui, o obreiro da mudança foi Amândio Pinto, outro vencedor, homem que há quatro anos roubou Linhares aos socialistas e ali implementou um ambicioso projecto de desenvolvimento rural que granjeou cópias e apoios um pouco por todo o lado. O homem que era apontado como exemplo a seguir por Décio Guerreiro, mostrou que o seu projecto é capaz de conquistar os mais cépticos, incluindo grande parte do eleitorado socialista de Cossourado, a que Linhares se juntaria por imposição legislativa. Mais abaixo no mapa territorial do concelho, destaque também para a vitória de António José Alves, que conquistou para o Partido Socialista um bastião social-democrata de longa data, Romarigães. Ali ao lado, troca em sentido contrário, com o social-democrata David Saraiva a roubar Rubiães aos socialistas.

A fechar o lote de vencedores, João Paulo Alves, actual e futuro líder da bancada da CDU na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, que retirando votos a PS e PSD, conseguiu aumentar a votação da coligação para aquele órgão autárquico. Ficou-se, contudo, pelos votos, já que a representação da CDU vai continuar limitada a dois elementos, mas o salto dado é merecedor de destaque. Em contraste, aliás, com os resultados da CDU para a Câmara, onde Celina Sousa logrou conseguir apenas mais 11 votos que os candidatos da coligação às três juntas de freguesia a que concorriam.

resultados finais pcoura

29 setembro 2013

Vitor Paulo Pereira novo presidente

Rubiães - PSD

Linhares e Cossourado - PSD

Bico e Cristelo - PS

Vila e Resende - PSD

Formariz e Ferreira - PS

Parada - PSD

Cunha - PS

Agualonga - PS

Insalde e Porreiras - PS

Coura - PSD

Mozelos - PS

Castanheira - PS

Vascões - PS

Padornelo - PS

Romarigães - PS

Infesta - PSD

27 setembro 2013

Reflexão

A esta hora, a menos de 48 horas de ser conhecido o desfecho das eleições autárquicas do próximo domingo, uma coisa é já certa: em Paredes de Coura vai haver mudança. Vai haver mudança na Câmara e vai haver mudança em várias juntas de freguesia. E não é preciso fazer grandes prognósticos para afirmar que essa mudança vai acontecer. Basta termos em conta as limitações da lei que impede os presidentes de câmara e de junta de freguesia de concorrerem a uma quarto mandato consecutivo.
Em Paredes de Coura, Pereira Júnior está, por isso mesmo, de saída! Quem se seguirá? É esperar para ver. Apesar de ter os meus palpites, não sou dotado do dom da adivinhação e, num meio tão pequeno como Paredes de Coura, nem sempre o que parece é, nem sempre o que se assume como certo é garantido.
Ao longo dos últimos meses, com especial enfoque nas últimas semanas, tivemos, todos, oportunidade de ficar a saber o que nos propõem as várias candidaturas. Tivemos acções de campanha pelas ruas, tivemos comícios, tivemos sessões de esclarecimento… Ficou por fazer, mais uma vez, o debate necessário entre as candidaturas à Câmara Municipal (e o que eu gostaria de ver dissecadas pelos adversários algumas ideias “iluminadas” que ouvi durante a campanha).
Ah, e claro, não tivemos também as sondagens que dominaram os jornais das últimas semanas em todo o país. Apesar disso, podemos dizer que tivemos as nossas “sondagens”. As sondagens das conversas de café, em que se discute o comício da noite anterior, questionando-se algumas das ideias ali apresentadas e se vão contando votos para um lado e para o outro em função das simpatias duns e do decote de outras. A mesma conversa depressa resvala para os “incidentes” da campanha, precisamente para aquilo que uma campanha nunca deveria ser. Do candidato que disse mal do outro, enquanto o outro optou por um discurso mais positivo e sem ataques. Dos relatos que chegam e que dão conta de algumas discussões mais acesas que até terão terminado em confronto físico. Das notícias, como a que foi conhecida hoje, que relatam actos criminosos que não podem, nunca, ser associados ao espírito democrático dum acto eleitoral.
Domingo será um novo dia para Paredes de Coura. É com essa certeza que pretendo usufruir do meu direito constitucional de voto. É com essa garantia, e serenidade, que aguardarei os resultados, na esperança de ver reconhecido nos números o empenho e a capacidade da equipa em quem irei depositar a minha confiança num concelho com futuro. Espero que todos os courenses, independentemente de quem apoiarem, saibam também respeitar as opções dos seus conterrâneos. Em nome dum futuro em comum.

Nota: Amanhã é dia de reflexão, domingo dia de eleições. Por isso mesmo, e dadas as recentes imposições da Comissão Nacional de Eleições, não serão permitidos quaisquer comentários aos posts do Mais pelo Minho até às 19 horas de domingo, altura em que encerram as urnas. Quem quiser comentar pode fazê-lo, na certeza de que só verá o seu comentário publicado (se respeitar os critérios definidos) a partir das 19 horas de domingo.

Vandalismo na campanha

PAREDES DE COURA
Candidato do PS a Padornelo denuncia vandalismo a sepultura de família e associa caso às autárquicas – notícia da Rádio Vale do Minho

Autárquicas – Vídeo da candidatura de Vítor Paulo Pereira

13 setembro 2013

Tempo de antena (8)

Discurso de José Augusto Sousa, candidato do PSD à Assembleia Municipal de Paredes de Coura, na apresentação dos candidatos social-democratas, na passada sexta-feira.

Discurso efetuado na apresentação de Candidatos nas listas do PSD às Autárquicas
Srs. Convidados
Caros Courenses, Candidatos, Companheiros, e Amigos
Foi-me atribuída a responsabilidade de fazer a Ponte entre o Passado e o Futuro.
Nesta Ponte, gostaria desde já e atendendo que o atual mandato está a terminar, de agradecer a todos os candidatos que em 2009 me ajudaram a defender um caminho diferente para Paredes de Coura, destacando o Albano e a Ana Maria. Neste agradecimento faço uma menção especial ao então Presidente da Comissão Política, o Sr. Eng.º João Cunha, que sem ele não teria sido possível concretizar a candidatura: a todos, em meu nome pessoal e em nome do PSD, Muito Obrigado.
Na oposição, ganhamos várias batalhas que melhoraram a vida dos Courenses:
- Redução ainda que incompleta do IMI e do IRS,
- Apoio à Natalidade
- Apoio à frequência de Creches
- Apoio aos Idosos para compra de medicamentos,
- Subsídio de novo atribuído às associações culturais,
- Requalificação de diversas estradas, nomeadamente a estrada de Bico a Parada.
Tivemos sempre como prioridade Paredes de Coura e não o PSD, caso contrário a Câmara não poderia ter aderido ao PAEL e sem o pagamento de todas as dívidas em atraso aos fornecedores, hoje a Câmara seria ingovernável.
O PSD foi fundamental em dois momentos, primeiro enquanto Governo aprovou o PAEL, e em segundo PSD de Paredes de Coura foi fundamental porque não denunciamos situações de ultrapassagem dos limites de endividamento, que poriam em causa a possibilidade de aderirmos ao programa de liquidação de dívidas em atraso.
Hoje com este programa, o PAEL, podemos apresentar um programa ambicioso de desenvolvimento e crescimento de Paredes de Coura que seria impossível noutras circunstâncias.
Os agradecimentos aos candidatos de 2009, estendem-se a todos quantos desde 1976, aceitaram integrar as listas do PSD, possibilitando sempre a existência de alternativas.
Evocando apenas os antigos Vereadores, e nestes todos os que naqueles tempos os acompanharam, não posso deixar de evocar a Dr.ª Maria José, O Sr. Manuel Barbosa, O Sr. Eng.º Reis, O meu Pai, José Caldas, o Sr. António Gomes Alves, O Sr. Professor Barreiro, e o Sr. Guerreiro, como representantes do PSD e cada um, na sua altura defendera o nome do PPD/PSD e de Paredes de Coura.
Evoco também e como Vereadores, de uma forma muito especial, O Sr. Constantino Barbosa, O Sr. Manuel Loureiro, o Dr. Miguel e o Sr. Dario Martins, e Acrescento a estes, dois nomes incontornáveis para o PSD e neles, todos os outros que não tenho espaço para nomear: O Sr. David Lima e o Sr. António Ribeiro, que lamentavelmente não nos podem agora acompanhar e para os quais peço como reconhecimento e para todos, uma enorme salva de palmas.
Mas ainda há gente nesta ponte, que incluímos na comissão de honra, que foram no passado de elevada importância, como o Sr. Eng.º Reis e Sr. José Caldas já mencionados, O Sr. Ângelo, O Sr. Floreano, O Sr. João Cunha, O Sr José Cunha, O Sr. António José Almeida, O Sr. José Amorim, O Sr. Carlos Pereira, O Sr. Anésio Barbosa, O Sr. José João Gonçalves, O Sr. José Vieira, a Prof.ª Narcisa, a Prof.ª Natércia, o Sr. António Cunha, o Sr. António Domingues, tendo sido, como disse importantes no passado, são e serão importantes no Futuro pois estão com a candidatura agora protagonizada, em nome do PSD pelo Décio Guerreiro.
Décio, como sempre desde 1997, estou contigo,
Décio, estamos todos contigo,
Estamos contigo, porque desde há 16 anos com Competência, Dinamismo e Dedicação, que desenvolvemos um programa único de desenvolvimento de Paredes de Coura e após estes anos, agora todas as pessoas o reconhecem, como sendo:
- o melhor e mais rápido caminho para desenvolver Paredes de Coura,
- para melhorar o rendimento dos Courenses,
- para aumentar os níveis de incentivo à fixação dos jovens na nossa terra
- para melhorar a vida dos mais necessitados,
Estamos Contigo, porque escolheste uma equipa multi-disciplinar que te darão sempre uma segunda opinião técnica competente, equipa esta de jovens com provas dadas, e sublinho independentes,
É por isso que disse: Nesta equipa eu acredito
É por isso que dizemos todos: Nesta equipa nós acreditamos
Estamos contigo, Décio, porque és o único que pode dizer a todos os Courenses, uma a um, na cara:
Candidato-me: Porque Te Conheço, Porque Coura e os Courenses, Merecem Mais e Melhor
Paredes de Coura, 06/09/2013
José Augusto Sousa

10 setembro 2013

Décio Guerreiro: “Desta vez vamos ganhar!”

P1010875Centro Cultural de Paredes de Coura cheio, vários “vips” na primeira fila, duas ou três intervenções que aqueceram a sala. Estava criado o ambiente para Décio Guerreiro subir ao palco e dar o primeiro grande passo da sua quarta candidatura a presidente do município courense. “Desta vez vamos ganhar”, garantiu o candidato social-democrata praticamente a encerrar a sua intervenção, curta, simples, a repetir as ideias que já tinha deixado, semanas antes, na entrevista à Rádio Vale do Minho. As mesmas ideias que norteiam o seu programa eleitoral onde o desenvolvimento agrícola, o turismo e as acessibilidades dominam.

“Desta vez vamos ganhar!" Nesta frase é o “desta” que faz a diferença. Décio Guerreiro sabe que não é um novato nestas lides eleitorais e, depois de três tentativas falhadas (1997, 2001 e 2005), após um afastamento para a assembleia municipal em 2009, o acto eleitoral do próximo dia 29 de Setembro assume-se como diferente face a todos os outros, mercê da saída de António Pereira Júnior, para quem sempre perdeu a corrida eleitoral. Curiosamente, o próprio António Pereira Júnior fez questão de responder ao convite do candidato social-democrata e marcou, também, presença simbólica e fugaz na apresentação da candidatura do seu outrora rival. Saiu cedo, o actual autarca courense, e já não ouviu Décio Guerreiro explicar que resolveu concorrer novamente à presidência a pedido “do povo de Coura” e que está convicto que, com ele, leva os melhores.

Uma equipa onde, explicou, nos três primeiros da lista para a câmara e nos oito primeiros da lista para a assembleia municipal, estão representadas 11 profissões e nove freguesias. E que, com ele, compartilham um programa eleitoral onde se destaca a intenção de criar uma marca “Paredes de Coura”, que possibilite a identificação do que é produzido no concelho, nomeadamente a nível da agricultura e pecuária. Sectores, onde, aliás, não hesita em dar o exemplo do projecto que Amândio Pinto (um dos mais aplaudidos na noite de apresentação a par de Fernando Fernandes) tem levado a efeito em Linhares nos últimos quatro anos.

No seu discurso, Décio Guerreiro lembrou ainda outros, alguns, pontos que marcam o seu programa eleitoral. Falou do turismo, da criação de uma central de reservas para dinamizar o turismo rural, da necessidade premente de recuperar o edifício do antigo sanatório, que no estado em que se encontra diz ser “uma vergonha para o concelho”, referindo também o desenvolvimento industrial onde salientou a importância de ligar as zonas industriais à auto-estrada. ”Andam a enganar o povo de Coura há 30 anos”, criticou o candidato, referindo-se às sucessivas promessas autárquicas e governamentais em torno desta ligação, explicando que não quer ligar a auto-estrada à vila, mas sim às zonas industriais, mas ao mesmo tempo salientando a importância da ligação de Castanheira ao nó de Arcozelo, solução que há muito tem defendido.

Também a Casa do Outeiro, em Agualonga, mereceu uma palavra na noite de apresentação de candidatos. Com ele na Câmara, explica, “no final do mandato a Casa do Outeiro está recuperada”. Mais, está recuperada e alojará uma série de estruturas ligadas aos produtos tradicionais e ao turismo, aproveitando o potencial do vizinho caminho de Santiago e dos 10 mil peregrinos que diz lá passarem todos os anos. E no final uma última promessa: a de que, se for eleito, no dia a seguir à tomada de posse, vai voltar a ligar a iluminação pública do concelho durante toda a noite. Curiosamente, foi esta a proposta que conquistou a audiência.

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04 setembro 2013

Autárquicas–Entrevista de Vítor Paulo Pereira na AltoMinho TV

Autárquicas – Equipa PSD para Cunha

Autárquicas – Entrevista a Celina Sousa

Entrevista do jornal O Coura a Celina Sousa, candidata da CDU à Câmara Municipal de Paredes de Coura.

ENTREVISTA DA CANDIDATA À CÂMARA MUNICIPAL AO JORNAL "O COURA", EM 07/08/2013

Celina Sousa, 30 anos, educadora de infância e professora de Educação Especial. Desde os 18 anos que integra as listas da CDU, em 2001 foi candidata às autárquicas como independente. É militante do Partido Ecologista “Os Verdes”, desde 2003, que é uma das forças políticas que integram a CDU. Em 2006 passou a fazer parte do Conselho Nacional Partido Ecologista “Os Verdes”.

Concorreu nas listas da CDU, nas autárquicas de 2005 e 2009. Concorreu também às eleições legislativas pelo círculo de Viana do Castelo em 2005, 2009 e 2011.

É oficialmente candidata à Câmara Municipal de Paredes de Coura pela CDU, mais conhecida entre nós pelo PCP. O que a levou a aceitar este desafio?

Eu sou candidata pela CDU, que é uma coligação entre partidos políticos, entre os quais o PCP. Mas eu sou militante do PEV. Os companheiros de coligação dirigiram-me este desafio, e foi deste modo que o encarei, como um desafio para dar um contributo para a minha terra, no sentido de ser uma voz promotora de debate politico, com ideias concretas e realistas para o nosso concelho. Acredito neste projeto e nas pessoas que dele fazem parte.

Espero que a votação da CDU, nestas eleições saia reforçada, pois penso que os nossos eleitos no concelho, não tem desiludido, pelo contrário tem sido uma voz ativa e imprescindível.

É a primeira mulher a concorrer à presidência da Autarquia courense e, como tal, ficará na história das eleições autárquicas do concelho. Pensa que a sua condição feminina poderá ser uma mais-valia ou, antes pelo contrário, poderá ser um entrave?

É para mim um grande orgulho ser uma pioneira nesse aspeto, pelo que espero que seja uma mais-valia. Julgo que a presença feminina na política deve surgir naturalmente, e considero que as quotas por vezes são um pouco castradoras. Percebo que para alguns courenses seja um pouco “estranho” ver uma mulher candidatar-se à presidência da autarquia, mas penso que mais cedo ou mais tarde, era algo inevitável. Espero com a minha candidatura levar mais mulheres às mesas de voto, mas acima de tudo espero ver as mulheres serem mais interventivas na vida política do nosso concelho.

O que pensa da estratégia de gestão seguida pelo atual executivo, que já está no poder há vários mandatos, principalmente no que diz respeito a obras públicas?

No âmbito da CDU, pensamos que em termos de gestão foram cometidos vários erros. Consideramos importante que todas as decisões sejam pensadas a longo prazo, no sentido de não hipotecar as gerações vindouras. Pensamos que as obras públicas realizadas, pecam pelo excesso, ou melhor estão a ser mal direcionadas, isto além de porem em risco a gestão financeira do município, tento-o obrigando, ainda recentemente, a realizar um empréstimo de valor bastante elevado. As obras como as Portas do Corno de Bico, não fazem muito sentido, teria sido muito mais proveitoso, investir, por exemplo, na remodelação da Central de Camionagem.

Quais foram, na sua opinião, os maiores erros cometidos na gestão do concelho e, também, quais as melhores apostas praticadas durante estes anos?

Pensamos que um dos piores erros foram os anos de governação de costas voltadas para os cidadãos. É importante auscultar as suas opiniões. Nós tentamos encarar a crítica como sendo construtiva e geradora de mudança positiva.

Pensamos que a perda da soberania sobre a gestão da água foi um erro colossal, a água só pode ser encarada como um bem público. Temos um concelho com água em qualidade e quantidade fantásticas e vamos ter que paga-la a peso de ouro.

Um outro aspeto que nos preocupa no concelho tem sido a perda de serviços públicos, nomeadamente o encerramento das urgências. Somos um concelho pequeno, mas também bastante isolado, por isso não podemos olhar para os serviços públicos sobre uma perspetiva economicista, mas sim com a perspetiva de servir a população. O município não pode permitir este ataque aos serviços públicos, tem que fazer compreender ao Governo que temos as nossas especificidades, e que os cidadãos de Paredes de Coura pagam impostos como todos os restantes portugueses, pelo que não podemos ser tratados como portugueses de segunda.

Na sua opinião qual é o estado atual  do concelho? Quais os pontos fortes que poderão ser aproveitados e quais as áreas mais deprimidas?

Pensamos que em termos turísticos tem existido alguma aposta, mas julgamos que pode ser feita muito mais e melhor direcionada. É preciso manter o nosso rio Coura limpo, para o podermos utilizar como forma de turismo sustentável.

Consideramos que é necessário promover a agricultura de âmbito familiar, promovendo o consumir local. Não faz sentido comprarmos produtos hortícolas de outras zonas do país, ou mesmo de fora do país, se temos condições para produzi-los em Paredes de Coura.

Para nós a avalanche de obras que o concelho tem sentido nos últimos meses, é um pouco disparatada em termos de gestão. Contudo a construção do Centro de Atividades para pessoas com necessidades especiais é uma boa aposta, e peca por ser tardia. Esperamos no entanto que não se trate de uma jogada eleitoral, e que depois de inaugurado o Centro fique às moscas, porque temos em Paredes de Coura muitas pessoas que precisam dele.

Apresente-nos as principais linhas orientadoras da sua candidatura.

O programa eleitoral da CDU, passa muito pela governação de proximidade ao cidadão. Não temos pretensões megalómanas. O nosso objetivo é praticar politicas que verdadeiramente sirvam as populações.

Consideramos que o investimento no concelho deve ter sempre em linha de conta a garantia de serviços públicos como saúde, educação, utilização pública da água ou transporte públicos, entre outros. Não é admissível que se demore mais que 30 minutos a chegar a um hospital.

Em termos concelhios é essencial a construção do acesso à A3, ou de acessos mais rápidos a Valença e a Ponte de Lima, pois consideramos que só desta forma se pode potencializar o crescimento do concelho. Estes acessos permitirão um aumento na fixação da indústria e do crescimento da agricultura. Temos um património natural de uma riqueza espantosa, mas a paisagem não é suficiente para cativar investidores, pois ninguém ponderará investir em Paredes de Coura, se vai ter custos no transporte das mercadorias superiores a outros concelhos.

A reabertura do serviço de urgência sem interrupções também é crucial.

É ainda importante criar uma rede mais abrangente, de apoios domiciliários e centros de dia para apoiar a terceira idade, pois é do conhecimento geral que grande parte da população do concelho é envelhecida e sobrevive com pensões muito baixas, que por vezes nem são suficientes para garantir apoio médico/medicação.

O desemprego é uma área que também nos preocupa muito. Tem sido difícil assistir ao aumento do fluxo de emigração no nosso concelho. Há muita gente jovem e competente que tem partido por já não encontrar solução cá.

Tempo de antena (7)

cartaz psdSessão de apresentação dos candidatos do Partido Social Democrata à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e assembleias de freguesia do concelho, no próximo dia 6 de Setembro, pelas 21 horas, no Centro Cultural de Paredes de Coura