Mais rondas da GNR, de dia ou de noite. Mais agentes. E que não fiquem no posto, que andem pelas ruas, a pé ou de carro (ou até a cavalo como sugeriu uma amiga) e com menos rotina nos percursos seguidos. Sei que Paredes de Coura é um concelho normalmente calmo, isso mesmo atestam os números da GNR relativos aos últimos anos, e que esta força policial tem referenciados vários “suspeitos do costume” para os ter sempre debaixo de olho. Mas também ouço rumores de que o concelho pode perder o posto permanente da GNR e ficar apenas com um piquete de reserva. São rumores, de onde vêm não sei, quem os lançou desconheço, se têm alguma validade ignoro, mas que existem, os rumores, lá isso existem.
E quando vemos situações como a da passada segunda-feira, com o assalto a uma ourivesaria no centro da vila, ficamos a pensar. Se com um posto da GNR na vila (com poucos efectivos, é certo), acontece isto, o que será se estivermos reduzidos a uma patrulha? Eu não sei. Perguntem, se calhar, a quem teve de enfrentar o cano de uma arma apontado a si, enquanto via um bando de malfeitores e deitar mão ao que lhes não pertencia. Seria diferente? Talvez não, mas que a sensação de segurança também conta, isso ninguém o pode negar.
Já agora, fica uma questão. Será que se os famosos mecos metálicos, que limitam o trânsito naquela rua, estivessem erguidos como é suposto acontecer fora dos períodos de cargas e descargas, teria acontecido da mesma maneira?