
Vejamos, por exemplo, o espectáculo levado a cabo precisamente há uma semana, pelo grupo de flamenco Soleares. Três bailarinas num palco montado num local pouco habituado a receber eventos do género (frente ao Tribunal), que há hora marcada para começarem a dançar tinham uma dúzia de pessoas na assistência. E desses, realce-se que mais de metade eram de fora do concelho. Valeu, no espectáculo em questão, o profissionalismo das bailarinas que, pouco depois de iniciarem a actuação, conseguiram fazer com que se ocupassem praticamente todas as cadeiras disponíveis frente ao palco, mais alguns tímidos que preferiram assistir de longe.
O problema é que não é caso único. Podem dizer que é um risco, fazer tais espectáculos no concelho. Eu defendo que se trata de um desperdício… não aproveitar as oportunidades que a cultura da autarquia nos tem trazido. Temos um Centro Cultural de fazer inveja a muitas capitais de distrito, com uma programação mais ou menos constante e cuja responsável tenta adequar aos mais variados públicos, mas nem sempre estes públicos respondem à chamada. Temos um Museu Regional que muitos dos courenses nunca visitaram. Temos teatro e cinema para salas com metade dos lugares vazios, temos concertos onde as poucas palmas não chegam para agradecer o bom espectáculo.
Ainda assim estamos muito melhor do que há alguns anos, em que tínhamos peças de teatro com mais actores no palco do que pessoas na assistência. A mentalidade, ou a disponibilidade, das pessoas têm mudado. Que Agosto, carregado de actividades, ajude a mudar ainda mais.
PS: Já ouvi dizer que o problema é o desconhecer as realizações que vão sendo feitas. Pois bem, quem quiser pode receber a programação cultural em casa, só tem de se inscrever no Centro Cultural. Ou podem sempre descarregar a agenda online, carregando aqui.
José Sócrates em directo
ResponderEliminarNuma excelente iniciativa, a SIC Notícias repetiu a entrevista de José Sócrates, transmitida ontem, em directo, na SIC.
O cordeiro
”Eu fiquei tão chocado com os casos das juntas médicas como a opinião pública“
O salazarista
”Estamos a fazer um trabalho sério de consolidação orçamental“
O cómico
”Não quero dar esse sinal de facilidade. Veremos. É cedo para falar nisso. Nunca baixarei os impostos por motivos eleitorais“
O aprendiz
”A despesa de investimento é muito importante para fazer crescer a economia“
O publicitário
”O nosso programa é rigor, crescimento e qualificação“
O habilidoso
”A criação de 150 mil postos de trabalho é uma meta. Não foi uma promessa“
O dinamarquês
”Não queremos um modelo pronto-a-vestir“
O demagogo
”A decisão de construir um novo aeroporto não se faz com leviandade“
O cineasta
”A Saúde é um dos casos exemplares da diferença entre a percepção e a realidade“
O estatístico
”Há mais 100 mil portugueses com médico de família“
O porta-estandarte
”A Governo Regional da Madeira tem de aplicar a lei do aborto“
O educador
”Não é o Governo que faz os exames. Todos os exames têm erros“
O ingénuo
”Fiquei espantado. Não me passava pela cabeça. Não foi o Governo que contratou as crianças para participar na apresentação do Plano Tecnológico“
O sinaleiro
”O estatuto dos jornalistas não é importante só para os jornalistas. Também é para a sociedade“
O clássico
”Há três anos, Manuel Alegra já dizia que havia medo no PS“
O descarado
”Não percebo como jornalistas, que têm uma consciência histórica, dizem que este é o maior ataque à liberdade de imprensa“
O leitor
”O caso do professor Charrua foi daqueles com que convivi com maior dificuldade. Soube pelos Jornais“
O deslize
”Não me sinto insultado por quem me insulta“
O pragmático
”Quem confunde vaias com estados de popularidade comete um erro“
O licenciado
”Foi uma tentativa de me diminuir“
O verdadeiro
”Isto não é para os fracos de espírito. É para quem tem ânimo, vontade e determinação“
Este bandalho, é do piorio...
in mais actual
Como alargar alguns horizontes, do MT:
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Há que fazer cultura para o povo-povo e não para a elite disfarçada de povo
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