26 maio 2009
Referendo? O que é isso?
23 maio 2009
Dá Deus nozes...
18 maio 2009
E assim nasce uma lixeira...

15 maio 2009
No fundo, bem no fundo
Só agora, quando o prazo chegava ao fim e o Estado ameaçava ir sem dó nem piedade à carteira de milhares de portugueses, é que se fez alguma luz sobre este assunto. E, ao que parece, alguém resolveu fazer mea culpa e adiou a entrada em vigor da nova legislação por mais um ano. De qualquer das formas, interessa aqui referir que este Decreto-Lei, que regula a utilização dos recursos hídricos, tem todo o aspecto de algo que foi fabricado nos confortáveis gabinetes de S. Bento, por alguém que, muito provavelmente, nunca colocou os pés numa qualquer aldeola minhota ou de qualquer outra localidade no interior do país.
Provavelmente até poderei estar errado, mas olhando a lei em questão as dúvidas são muito poucas. Senão, como é que se justifica uma legislação que, ignorando porventura que grande parte deste país em que vivemos ainda não tem rede de distribuição de água, quer cometer a ousadia de registar todos os poços e furos deste Portugal? Mas não se fica por aqui e, num país que só há pouco tempo, com a lufada de ar fresco dos dinheiros comunitários, se começou a preocupar com as questões ambientais e iniciou a implementação de redes de saneamento básico, quer inventariar todas as fossas que por cá existem.
Tarefas hérculeas, poderemos dizer. Ou tarefas estúpidas, também há quem defenda. Mas será mesmo necessário este registo de tudo quanto é buraquinho por onde saia água ou entre porcaria? Será que é com esse registo que se vai saber quantos litros de água existem no subsolo? Ou quantos metros cúbicos de esgoto estão a entrar nos nossos lençóis de água subterrâneos? Não seria melhor voltar as atenções para o como evitar a utilização abusiva dos recursos de que dispomos?
E depois temos ainda a papelada burocrática no seu melhor. Como se não bastasse a tarefa de registar, ainda é preciso atender a todas as especificações que as entidades competentes exigem, que incluem uma descrição detalhada do equipamento em questão e a sua localização georeferenciada. Ou o cúmulo de licenciarmos poços, furos e fossas nas câmaras municipais, como já acontece há alguns anos, e depois esta informação, aparentemente, não servir para nada. Coisas que a burocracia tem...
11 maio 2009
08 maio 2009
Moura no Parlamento, não convence Júnior
José Augusto Caldas: Festival precisa de ter retorno!
É um assunto incontornável quando se fala de Paredes de Coura: o Festival. Como tal, também não poderia escapar na abordagem dos candidatos às próximas eleições autárquicas.
“Há mais de dez anos que financiamos o Festival, mas tarda a haver retorno”, explica
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As prioridades da candidatura social-democrata, contudo, não se viram para aqui. O programa da sua candidatura já foi tornado público na comunicação social e aqui no Mais pelo Minho, e dedica grande atenção à acção social, nomeadamente na preocupação em dar resposta à população com mais de 60 anos. “A capacidade instalada no concelho ao nível da assistência social é diminuta. Não temos oferta”, critica
O candidato fala ainda de uma outra vertente da assistência social: a questão dos jovens que abandonam os estudos por dificuldades económicas. “É uma das nossas prioridades também”, garante
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NOTA – Com este post completa-se a entrevista feita a
07 maio 2009
Cidade deserta
05 maio 2009
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Outras assembleias
02 maio 2009
Noite quente na Assembleia
Noite da passada quarta-feira. Cá fora chuviscava e o tempo estava frio, mas lá dentro, no salão nobre dos Paços do Concelho, o clima aqueceu bastante. Motivo: a já costumeira troca de palavras entre Maria José Carranca e José Augusto Pacheco que, desta vez, aumentou de tom, de tal modo que, a determinada altura, o presidente da Assembleia Municipal de Paredes de Coura ordenou que fosse cortado o som do microfone para onde falava a líder da bancada do PSD, para tentar trazer ordem de novo à reunião.
Em discussão estava a conta de gerência da autarquia courense no ano passado. Maria José Carranca, apoiada num documento elaborado pelo vereador social-democrata José Augusto Caldas (o único da oposição presente na AM), fez um balanço negro das obras do executivo socialista nos últimos quatro anos, resgatando velhos cavalos de batalha do PSD na luta política autárquica, nomeadamente a contestação à concentração das escolas e a construção dos parques de estacionamento que representaram 48 por cento do total de investimento da Câmara neste mandato. As contas estenderam-se depois ao investimento feito nas freguesias, com Maria José Carranca a criticar a forma desigual como foi distribuído e o reduzido valor aplicado nesta área do total de investimento feito no concelho, aproveitando ainda para, em jeito de pré-campanha eleitoral, lançar o projecto defendido pela candidatura de José Augusto Caldas que prevê a transferência automática de verbas para as juntas de freguesia.
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O pior viria depois. A seguir a Maria José Carranca falou Vítor Paulo Pereira, líder da bancada socialista, que rebateu as críticas social-democratas e criticou a intenção de José Augusto. “Num período eleitoral é muito fácil prometer”, referiu. Mas o que fez saltar a tampa à líder do PSD na AM foi a intervenção seguinte, do presidente da Câmara que, de acordo com Maria José Carranca, não deveria intervir apenas depois dos deputados municipais. “Eu tinha vergonha de apresentar uma coisa que já foi discutida”, criticou, acrescentando que Pereira Júnior nem sequer apresentou, antes “comentou, criticou e fingiu que não ouviu o que o PSD disse”.
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No seu jeito habitual, Maria José Carranca não se poupou a palavras, de tal modo que o presidente da AM a interrompeu e a advertiu para não desrespeitar os membros da Assembleia Municipal. Seguiram-se dez minutos de acesa discussão, com José Augusto Pacheco a pedir para Maria José Carranca ser “mais honesta e democrática nas intervenções”. Esta parece não ter gostado e continuou no seu estilo. Vale a pena escutar.
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Já agora, e porque parece que passou despercebido no meio da confusão, refira-se que a conta de gerência da autarquia que, em boa verdade era o que estava a ser discutido, foi aprovada com seis abstenções do PSD. Assim vai a política por Paredes de Coura.