P. Coura: 3 indivíduos detidos em flagrante delito durante furto ao antigo sanatório de Paredes de Coura – notícia da Rádio Geice
A notícia só causa estranheza por ter demorado tanto tempo até aparecer alguém a aproveitar-se dum espólio que está “ao Deus dará” ali para os lados de Mozelos, Paredes de Coura. Desde o encerramento do antigo sanatório, convertido em hospital psiquiátrico, que se têm multiplicado os casos de vandalismo e aproveitamento ilegal, ou pelo menos imoral, das instalações que o Ministério da Saúde deixou completamente ao abandono. E depois temos ainda a polémica em torno dos processos dos antigos doentes que foram deixados nas instalações de Mozelos à mercê de serem “consultados” por quem quer que fosse, a que se juntou mais tarde a utilização do espaço exterior do antigo sanatório para a criação de porcos, transformando-o numa autêntica pocilga.
Situações que só comprovam o estado de abandono a que aquele edifício, outrora imponente na paisagem courense, foi votado. Nem o projecto dum grupo privado de turismo, a que se associou a Câmara de Paredes de Coura, de transformar aquele espaço num hotel com campo de golfe, veio inverter a situação. As ideias nunca passaram do papel, ou eventualmente da mente dos envolvidos, mas serviram, pelo menos, para se constatar que o dono do imóvel, supostamente o Estado português, nunca se interessou por ele, tal foram as dificuldades tidas para encontrar a verdadeira entidade a quem a autarquia courense queria entregar o cheque pela compra do imóvel.
Nada se fez, tudo se continuou a degradar. A um ponto que, olhando hoje para o edifício, torna-se praticamente certo que a sua recuperação é virtualmente impossível. Muitos, contudo, continuam a tirar proveito da sua existência. Desde os praticantes de geocaching, que o elegem para alguns jogos e aventuras, até aos apaixonados pela fotografia, que vêem no velho edifício um cenário surreal para alguns ensaios fotográficos. Sem esquecer os que nutrem algum interesse pelos fenómenos paranormais e que se debruçam em discussões sobre possíveis assombrações que se passeiam pelos corredores do antigo hospital psiquiátrico.
Se calhar o problema do velho sanatório de Mozelos é precisamente esse. Está assombrado! Não por alguma alma penada, ao estilo de um qualquer filme de terror, mas assombrado pelo esquecimento das entidades que o deixaram caminhar, lentamente mas não sem aviso, rumo a um futuro que passará, inevitavelmente, por mais furtos como o de hoje. Valham-nos, ao menos, os vizinhos atentos!
ESTE IMÓVEL DE RARA QUALIDADE E EXCELENTE LOCALIZAÇÃO,DESDE QUE DEIXOU DE FUNCIONAR
ResponderEliminarFOI VOTADO AO TOTAL ABANDONO, CHEGANDO AO
PONTO DE OS UTENSILIOS MÉDICOS SURGIRAM NOS CAMINHO PÚBLICOS E CASAS DE ALGUNAS MORADO-
RES DA FREGUESIA DE MOSELOS.
É SEMPRE O MESMO O ESTADO NÃO SERVE COMO
PATRÃO,NÃO DEFENDE O SEU PATRIMÓNIO,TODOS
ESSES UTENSÍLIOS DEVIAM ESTAR PRESERVADOS
PARA NO FUTURO FAZEREM PARTE DE MUSEU COM
TANTA HISTÓRIA!!!
hÁ MEIA DUZIA DE ANOS,A ADM. DO HOSPIAL DE
VIANA,ADJUDICOU A LIMPEZA DO SEU VASTO PARQUE
NA VERDADE ESSA LIMPEZA FOI MESMO FEITA PELO
PÉ,CORTAR MADEIRA A TORTO E A DIREITO,AINDA
SE FALOU EM PROCESSAR O TAM INDIVÍDUO QUE
ABUSOU,NADA LHE ACONTECEU!!!qUER DIZER O
ESTADO PAGOU-LHE PARA SER ROUBADO!!!
MAIS TARDE, ATÉ PORCOS VAGUEAVAM NO PARQUE,TERRA DE NINGUÉM...
Pela negativa,há dias soubemos que mais dois serviços encerraram as suas portas,tais como a carpintaria Gonçalves Pereira,de Sequeirô mais o escritório de contabilidade,viagens e seguros de Ana Cunha,também esta estabelecida no mesmo lugar.
ResponderEliminarO primeiro despediu os funcionários,foi para a insolvência e a segunda em companhia do marido e filhos foi trabalhar para o Canadá.
Notícias tristes,isto só o que soube esta semana,mas infelizmente há mais que encerraram e outras na lista de espera,é Coura no seu melhor,sem gente que possa alimentar alimentar o comércio e serviços. Coura deserta,os roqueiros lá se foram,deixaram uns trocados para atenuar o fracasso dos cafés restauração e hiper-mercados,agora é ver os trabalhadores da Câmara a limparem o lixo que os milhares de"turistas"deixaram e foi muito.... O pior sãoos 11 meses que faltam para o Agosto dos nossos queridos emigrantes,esses sim,merecem todo o nosso apoio e consideração.
Então o melhor seria acabar com o festival, acabar com tudo o que há e deixar que em vez de serem 11 meses de miséria sejam 12. O que é que acha?
EliminarPenso que 220 mil euros é muito para um Concelho tão pequeno, penso que 20 anos de investimento daria maiores lucros noutras áreas, penso que é demais manter um tão elevado preço, penso que quando houver ordenados em atraso que é o que vai acontecer, a vossa mascara irá cair, pois não vale tudo meu amigo, tudo não vale.........
EliminarPois, pois...
ResponderEliminarMas quem lucra directamente com o festival também dev contribuir para os custo.
Ou não será normal para manter a galinha?
Eu julgo que os Courenses já se aperceberam à muito que nós temos o Presidente de Cãmara mais cómico que até aos dias de hoje apareceu por cá! Então gente de Paredes de Coura! Vocês não sabem? que este senhor foi eleito cá na comunidade só para defender os serviços públicos que estão para encerrar, quando há nestes serviços funcionários que são da sua família! E mais!.. até se oferece para pagar com o dinheiro que não lhe pertense esses mesmos serviços se o Ministério os quiser tranferir! Só para manter cá na nosso terra o emprego da sua família! Realmente agora estou convencido como aqui à pouco algúem dizia "Este Presidente de Câmara é uma autêntica anedota!"
ResponderEliminarA nossa Câmara não pode nem deve assumir mais despesas inúteis para os courenses,não quero saber se o presidente
ResponderEliminarquer aguentar certos serviços para beneficiar os seus familiares que na verdade os tem em todos os serviços públicos existentes no concelho.
Devemos zelar e conservar se possível os serviços públicos indispensáveis aos courenses,tais como escolas e saúde, o resto é conversa,há centenas de pessoas que naasceram e morreram sem entrar nos tribunais,por isso não podemos e muito menos devemos pretender"aguentar" certos serviços dispensáveisQue bonito ter visto meia duzia de "rafeiros" em Lisboa e na sede do concelho a berrar contra o encerramento do tribunal e anexação de juntas de freguesias!!!.... Na verdade não querem ser mesmo "coveiros dos seus tachos"