17 setembro 2010

Impostos municipais não aumentam

16092010453 Derrama, IMI e IRS vão continuar com os mesmos valores em 2011. A maioria socialista da Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou, na última sessão, a proposta vinda do executivo municipal, que prevê, no próximo ano, a manutenção dos valores estipulados para 2010. Apenas o PSD teceu algumas críticas às taxas, mas acabaria por contestar significativamente apenas a derrama, cuja extinção vem defendendo há largos anos.

Pereira Júnior aproveitou a oportunidade para dar conta dos valores arrecadados pelo município nos últimos anos com a cobrança destes impostos, explicando que os montantes têm vindo a diminuir, especialmente a partir do momento que a autarquia optou por reduzir esse peso na carteira dos courenses. No IRS, por exemplo, dos 116 mil euros alcançados em 2009, passou-se para apenas 67 mil euros que entraram nos cofres do município no corrente ano. (Clicar para ouvir)

Apesar disso a oposição, pela voz do PSD, sugeriu que a taxa de IRS fosse de 0%, ao invés dos 3% que a Câmara oferecia, indicando, contudo, que se iria abster neste ponto da votação, o que acabaria por acontecer, tendo apenas a CDU votado contra esta taxa. Já no que respeita à derrama a intervenção dos social-democratas foi mais dura, com Décio Guerreiro a lembrar o historial de luta do seu partido em relação à implementação deste imposto em Paredes de Coura. (Clicar para ouvir)

“É um imposto injusto, o concelho só teria a ganhar com a sua extinção”, defendeu o líder da bancada do PSD, que salientou a pouca relevância do valor amealhado pela autarquia com a sua cobrança, que se cifrou em cerca de 14 mil euros no corrente ano e acrescentou que a não existência de derrama poderia ser aproveitada para atrair novos investidores para o concelho. Pereira Júnior, contudo, lembrou que, apesar de, “com o produto destes impostos pouco se poder fazer, este montante é essencial para esta câmara”, rejeitando assim a sugestão social-democrata. A derrama, no valor de 1,2%, acabaria por ser aprovada sem problemas, apenas com 10 votos contrários por parte do Partido Social Democrata.

4 comentários:

  1. O Imposto sobre as Empresas (derrama), não tem qualquer expressão em termos de tesouraria , nem no município nem nas próprias Empresas. Não deveria sequer existir já esta discussão, pura e simplesmente já deveria ter sido anulado, e ainda não o foi por teimosia do executivo, e por carreirismo dos membros do partido socialista na Assembleia Municipal.
    Não faz sequer parte de uma questão ideológica, porque muitos Municípios do PS já a anularam, e muitos do PSD ainda a mantém p.ex: (Arcos de Valdevez), a questão prende-se com a necessidade de transmitir aos empresários um pequeno sinal.
    O valor cobrado no ultimo ano, é bem o reflexo da situação económica do concelho, há poucos anos este valor ultrapassava os 40.000 €, por força das taxas, mas principalmente pela ausência de empresas lucrativas no concelho, e esta sim, deveria ser a principal preocupação.
    Sem Empresas não existe emprego , e sem emprego não existe desenvolvimento

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  2. "Sem Empresas não existe emprego , e sem emprego não existe desenvolvimento"

    E sem impostos nao há dinheiro !!!!!!

    Descobriu a pólvora seca!!!!!!

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  3. "mas principalmente pela ausência de empresas lucrativas no concelho,"

    Aponte-me uma que nao seja lucrativa!!!!!!Só uma.....

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  4. "O Imposto sobre as Empresas (derrama), não tem qualquer expressão em termos de tesouraria , nem no município nem nas próprias Empresas"

    Se nao tem qualquer expressao nas empresas!!!!!!Porquê nao continuar a pagar!!!!

    quem percebe este Guarda nocturno????

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