Instrumento indispensável a quem faz do campo e da lavoura a sua vida, o Borda D'Água, editado há 82 anos pela Editorial Minerva, há muito que é o livro de cabeceira dos agricultores, tal é o modo certeiro como parece adivinhar a evolução do clima ao longo do ano. E, diga-se de passagem, que mais coisa menos, lá vai acertando numas e esquivando-se noutras.
Mas, aquele que se auto-intitula como “o verdadeiro almanaque”, é também conhecido pelo seu “reportório útil a toda a gente”, pois contém “todos os dados astronómicos e religiosos e muitas indicações úteis de interesse geral”. Ora, sendo tudo isto, que o é, a edição de 2011 do Borda D’Água surge nas bancas sem qualquer referência à crise de que tanto se fala. Motivo, óbvio, para pensar que, afinal, o próximo ano não vai ser assim tão mau. Ou será que não?
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