Tem sido assim nos últimos anos. Chega a altura do festival e sucedem-se as notícias sobre a qualidade das águas do Coura na praia fluvial do Taboão. Este ano, sinceramente, nem sequer estava à espera que notícias deste género aparecessem, uma vez que a praia já estava fora do roteiro nacional de zonas balneares e, por isso mesmo, interdita a banhos. Mais eis que, afinal, há “dados contraditórios” e a notícia surge.
É que embora oficialmente a praia esteja interdita a banhos, a Câmara Municipal de Paredes de Coura contratou, e bem, os serviços de um laboratório para fazer análises periódicas às aguas do rio naquela zona. Ao mesmo tempo, também o Centro de Saúde realiza análises às águas do Rio Coura. O que é curioso é que, respeitantes a um mesmo período, as duas análises dão valores diferentes e enquanto as da Câmara asseguram a qualidade dos banhos, as do Centro de Saúde acusam, como no ano passado por esta altura, a presença de salmonelas no rio.
Uma situação “intrigante”, considera o presidente da autarquia courense, que deixa ao critério dos utentes da praia fluvial do Taboão a ida ou não a banhos, informando-os dos resultados das análises feitas. Mas… quais análises? As boas ou as más? Ou será que vão afixar as duas e depois os banhistas optam por respeitar as que lhes merecerem melhor consideração.
Independentemente desta situação, não nos podemos esquecer que são as análises feitas pelo Centro de Saúde que servem de base à posterior classificação do Taboão como zona balnear. Ora, se os resultados são os que surgem agora na comunicação social, afinal parece que nem tudo está tão controlado como se defendia há uns tempos.
Por falar em ambiente, recebi hoje este e-mail que penso que será interessante divulgar pelos restantes courenses
ResponderEliminar"Meus amigos conto convosco para que seja Paredes de Coura a ganhar as árvores!!!!!!!!!
Vá lá, não custa nada...
Obrigadíssimo
Ajude(a) Paredes de Coura a receber 5.000 árvores para reflorestar!
http://www.toyota.pt/inside_toyota/environment/um-toyota-uma-arvore/registo.aspx "
E então em que ficamos? As entidades que realizaram as analises, deveriam explicar publicamente, o que provocou esta diferença, estaremos no final até a falar da mesma coisa, um índice em determinado método, pode equivaler a outro índice em método diferente.
ResponderEliminarVamos contribuir para que as arvores venham para Coura.
Parabéns pela divulgação.
O que já deveria existir, eram programas de reflorestação do Concelho, que contemple diversas espécies por forma a manter o equilíbrio ambiental, e acabar definitivamente com este flagelo dos incêndios.