Já me habituei, por alturas do Festival de Paredes de Coura, a ouvir e ler na comunicação social, algumas coisas que não são do mais correcto sobre o município. O chamar Taboão ao rio Coura, confundindo o nome do rio com o da praia fluvial que por ele é atravessada, é talvez o mais comum. E, curiosamente, nem sequer é exclusivo de alturas do Festival. A par deste, talvez o facto de alguma imprensa teimar em ver Paredes de Coura como cidade, vá-se lá saber porquê (porventura confundidos pela placa que indica o lugar de Cidade ali mesmo antes de chegar à zona do festival).
Agora, o que nunca tinha visto (mas há sempre uma primeira vez para tudo) é chamar área protegida à praia fluvial do Taboão. São coisas insignificantes, é certo, e na pior das hipóteses só abonam a favor da fraca qualidade de quem escreve e difunde estas notícias sem ter informações que as suportem. E a demonstrar que, se calhar, tão importante como promover o concelho junto dos participantes do Festival de Paredes de Coura, seria divulgá-lo, e bem, junto de quem durante dias a fio, só escreve sobre Paredes de Coura e muitas vezes não conhece aquilo sobre que escreve.
Subscrevo inteiramente. Não desculpando quem escrevinha sem fazer o trabalho de casa, não podemos deixar passar em branco também o que deveria competir ao Município. Tal como as acessibilidades, a divulgação é também fundamental para atrair visitantes. Esta não deve ser objecto de actos esporádicos, mas deveria ser objecto de um plano integrado e continuo.
ResponderEliminarNão se julgue, que é necessário gastar muito dinheiro, exige-se planeamento e criatividade, a começar pela divulgação através dos meios de transporte (táxis, autocarros, e até frotas de empresas privadas) , até à divulgação regular nos serviços públicos e repartições, sem esquecer a importância dos estabelecimentos comerciais.