À primeira vista vejo algumas semelhanças entre o Optimus Primavera Sound, que a Ritmos organiza, já esta semana, no Parque da Cidade, no Porto, e o Festival de Paredes de Coura. Mas depois leio a notícia acima (já agora agradeço ao anónimo que a referiu num comentário a este post) e constato que, eventualmente, o que salta à vista são mais as diferenças do que as semelhanças.
Recordo, principalmente, os lamentos de quem visita Paredes de Coura no período pós Festival e se queixa do estado em que se encontra a praia fluvial do Taboão, em contraste com as exigências/contrapartidas negociadas na realização deste novo festival no Porto, onde a organização tem, após a realização do festival, três semanas para recuperar tudo o que tenha ficado estragado naquele espaço privilegiado do Porto. Pelos vistos o problema de Paredes de Coura é a falta de capacidade de negociação!
Ó Bastos Bastos! Então você quer uma recuperação de algo que não está recuperado e que está deixado ao abandono? A sua ideia é a organização deve ser obrigada a recuperar o quê em concreto? Fazer crescer relva verdinha quando esta antes do Festival já está uma desgraça? Fazer obras de recuperação no polidesportivo se este já está practicamente destruído antes do Festival? Recuperar a qualidade da água quando ela é o que é todo o ano? Ainda por cima compara este caso com o do Parque da Cidade do Porto? Isto é 100% chouriço, 100% papo-seco.
ResponderEliminarSinceramente reconheço-lhe qualidades jornalísticas, mas em matéria de opinião, acho que não a devia tornar pública num sitio como este.
Este acordou mal disposto... desconhece o velho ditado de quem estraga velho paga novo!!!!!
ResponderEliminarPor isso é que não passa de um velho ditado.
ResponderEliminarAtenção o polidesportivo esta estragado às custas do festival, o peso dos contentores estragam o piso. Temos de reconhecer que a praia esta muito mal aproveitada, apenas pensada para o festival e realizada em função do festival.
ResponderEliminarRecuperar o tabuão é coisa que não interessa,esta praia fluvial apenas serve o festival, mesmo assim a Câmara paga balúrdios em salários dos funcionários para termos aquele recinto a não parecer mal.
ResponderEliminarO bar está moribundo,ainda se parece com um outro também propriedade da Camara, no centro da vila, onde as rendas são liquidadas com grandes atrasos com pagamentos de almoços e jantares que a mesma Câmara paga ao restaurante!!!
A Câmara não pode nem deve ser proprietária de comércios,lojas ou outros quaisquer negócios,ela não saba administrar as finanças próprias quanto mais negócios...basta ver as lojas da central de camionagem e do largo do chafariz, que nunca as rendas foram aumentadas, mesmo o mínimo e nos termos da lei de rendas de acordo com a inflacção...
O presidente devia protocolar com a Ritmos,a exploração daquela praia bem como o restaurante existente e se pretendenssem ainda mais a concessão dos parques,piscinas,centro cultural e museu, que alívio seria para as finanças locais???.Mas quem quer explorar estes elefantes brancos???!!! Nem pensar, quem os criou que os alimente...