16 novembro 2012

Vêm aí 3,2 milhões de euros!

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A Câmara de Paredes de Coura já assinou, esta tarde, o contrato de financiamento ao abrigo do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL). Não conseguiu os 3,5 milhões de euros a que se candidatou, mas os cofres da autarquia vão sentir-se mais à vontade com os pouco mais de 3,2 milhões de euros que a autarquia courense logrou conseguir trazer de Lisboa.

Recorde-se que a Câmara de Paredes de Coura decidiu aderir ao PAEL em Setembro último, como forma de fazer face às dívidas a fornecedores vencidas até 31 de Março último, que rondavam, na altura do pedido, os 3,7 milhões de euros. O pagamento do empréstimo vai ser feito ao longo dos próximos 14 anos, a uma taxa de juro de 4,15% e implica, por parte da autarquia, a adopção de diversas medidas de redução da despesa, com o encerramento de alguns serviços camarários em determinados períodos e a diminuição da oferta cultural, por exemplo, mas obriga também ao aumento de impostos e maximização dos preços dos serviços cobrados pela câmara, como por exemplo a água e o saneamento.

Não menos importante é a obrigação, por parte da edilidade, de passar a fazer os pagamentos a fornecedores num prazo médio de 60 dias, contra os 90 dias que poderia utilizar se não tivesse recorrido a este empréstimo. Um plano de ajustamento financeiro que, defende o Governo, passa também pelo compromisso dos responsáveis municipais de não aumentarem o montante das dívidas de curto prazo.

No distrito, outros cinco concelhos (Caminha, Melgaço, Ponte da Barca, Valença e Viana do Castelo) também recorreram ao PAEL, Dos seis, Paredes de Coura foi que pediu mais dinheiro, logo seguido de Viana do Castelo, com um empréstimo de pouco mais de três milhões de euros.

3 comentários:

  1. Paredes de Coura à frente dos caloteiros/ devedores entre os 6 concelhos que pediram resgate,é mesmo para meditar ainda mais dinheiro do que o concelho de Viana do Castelo!...
    Se o governo através da troika não lhes emprestasse esses milhões por 14 anos,pasme-se,como seria da Câmara de P.Coura,como pagar as dívidas aos empreiteiros e até ao pessoal seus funcionários, é mesmo ser irresponsável
    levar o município à bancarrota como o anterior governo levou o país,mesmo assim as obras desnecessárias continuam ..
    Agora,vamos pagar a água,taxas de saneamento e outras, aos preços máximos,IMI,IRS.IRC,DERRAMA e tantos outros, para pagar as prestações anuais mais os juros,caros amigos, isto é de bradar aos céus,obras denecessãrias como portas do corno de Bico(500 milhões de euros) ou mais..CEIA de igual valor,loja rural 250 000.00,e tantas outras obras de fachada que os courenses vão ter de pagar com a língua de sete palmos...Desculpem este meu desabafo, o que fazem aqueles"PALHAÇOS" da Assembleia Municipal
    que tudo aprovam sem o minimio de pensar no futurode tanta irresponsabilidade,incluindo toda a oposição que não sei que interesses lá estão a defender,até os comunas entram neste regabofe, com pessoas como estas o sr.PC não precisa de se ralar muito!!!...

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  2. portas do corno de Bico(500 milhões de euros), caro comentador, não são 500 milhões, mas 500 mil,,pouca diferença faz, sobre a A.M. tem toda a razão, convém que os Courenses saibam, que o desvairo dos gastos da Câmara, não são da responsablidade exclusiva do Sr Presidente, mas tem a conivência de todos aqueles que votaram a favor todas as suas propostas.

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    1. São na verdade 2 300 000,00€ ou seja dois milhões e trezentos mil euros, mais coisa menos coisa, como é obra publica para mais de certeza.De referir que é financiado a 95%, ou seja o Município paga 5%, SE FOSSE EM MÃO DE OBRA INTERNA DEFENDIA, ASSIM É SÓ MAIS LUZES PARA DESLIGAR, MAIS FONTES SEM ÁGUA, MAIS JARDINS POR ARRANJAR E CARVALHOS, ENFIM...

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