A Câmara Municipal de Paredes de Coura aprovou, por unanimidade, o orçamento para 2013, que ronda os vinte milhões de euros. Um valor consideravelmente mais baixo que o orçamento deste ano (de cerca de 23 milhões), que revela as dificuldades financeiras do município e que, depois de feitas as contas, se traduz num investimento quase nulo no concelho.
Do total de mais de 20 milhões de euros, só menos de metade, qualquer coisa como 9,4 milhões de euros, diz respeito a investimentos em obras e equipamentos. Este é, contudo, um valor enganador, pois se olhamos com atenção para o plano de investimento apresentado pela autarquia courense, verificamos que quase 3/4 do que ali está inscrito já foi executado (e só ali aparece porque ainda não foi pago) ou já está em execução. Obras como o CEIA, as Portas do Corno de Bico, o Arquivo Mário Cláudio ou a nova biblioteca municipal são apenas alguns dos exemplos, a que acrescem uma série de outras pequenas empreitadas, já executadas, mas cujo pagamento depende do empréstimo que a Câmara de Paredes de Coura efectuou ao abrigo do PAEL e que, por isso, e uma vez que o dinheiro ainda não chegou as cofres do município, ainda são incluídas no orçamento para 2013. Um olhar mais atento revela, por exemplo, que o documento inclui, ainda em 2013, despesas tidas com a construção do túnel ou da variante à EN303, obras inauguradas há largos anos.
Estes aspectos, aliás, foram salientados pela oposição aquando da votação do orçamento em sede de Executivo camarário. O PSD votou favoravelmente o documento, depois de no ano passado ter optado pela abstenção, manifestando, contudo, muitas reservas quanto à capacidade de execução das poucas obras previstas no documento.”O orçamento para 2013 é muito pouco, mas também não dá para mais e, a meu ver, nem para o que se propõe”, considera José Augusto Caldas, vereador social-democrata da câmara courense, que aponta o cumprimento da Lei dos Compromissos como um forte entrave à concretização dos planos da Câmara de Paredes de Coura.
Aquele vereador critica ainda a estratégia de desenvolvimento que tem vindo a ser seguida pelo Executivo courense e de que o orçamento para 2013 é apenas mais um exemplo. “É uma estratégia centrada nas coisas e não nas pessoas”, explica, acrescentando que “o PS entende que com a criação de infra-estruturas, nomeadamente culturais, está a potenciar o desenvolvimento, o que não tem resultado, como o demonstram, por exemplo, os indicadores que mostram um menor rendimento per capita e menos população”. “É uma estratégia de desenvolvimento errada, que devia apostar mais no apoio à actividade económica e no fomento do investimento local, de forma a melhorar os níveis de rendimentos dos courenses”, refere ainda José Augusto Caldas.
Vai ser bonito ver as Propostas (mentiras) dos futuros Candidatos.
ResponderEliminarO Colibri tem solução.
ResponderEliminarJá chamou o mentor (Janeca), o promotor (Tinoco), o angariador (Carioca)e o inspirador (Junior). Com estes conselheiros não há problema, temos futuro assegurado.
Graças à lei dos compromissos que chegou tarde demais para por em ordem os autarcas esbanjadores de recursos públicos como infelizmente é caso de Coura.
ResponderEliminarPca por ser tardia, os camaradas dos presidentes que nada devem e tem as suas contas em dia,estão contra o que chamam de nada terem a ver com os caloteiros...
Como em tudo na vida há sempre os verdadeiros prejudicados, foi todo o povo português pagar dívidas e juros dessas mesma dívidas que todos os governos mas particularmente nos últimos 6 anos o Partido Socialista que nos desgovernou... nos deixou sem respiração económica,...