O concurso público para encontrar o construtor ainda decorre, só terminando na próxima semana, mas parece ser já uma certeza que a construção da nova biblioteca municipal de Paredes de Coura vai avançar dentro de pouco tempo. Um milhão e duzentos mil euros depois, deveremos ter o novo edifício pronto a entrar em funcionamento em 2012, pelo menos assim o augura o presidente da Câmara.
Uma obra que se justifica, tendo em conta a falta de condições da antiga biblioteca e que dará vida à antiga escola primária do concelho, de que hoje só restam as ruínas. Ao mesmo tempo homenageia-se a passagem de Aquilino Ribeiro por terras de Coura, dando à nova biblioteca o nome do escritor de “A Casa Grande de Romarigães”.
E por falar em Casa Grande de Romarigães, voltou a andar pela comunicação social a intenção da Câmara Municipal, e também do filho do escritor, de transformar o edifício que inspirou Aquilino Ribeiro num museu dedicado àquela figura das letras lusas. Uma ideia que, contudo, não sairá da gaveta tão cedo, devido a “problemas de financiamento”. Costuma dizer-se que mais vale tarde que nunca, mas o certo é que as atenções já se deveriam ter virado para a Casa do Amparo há muito tempo, para evitar que atingisse o estado de degradação, descuido e irresponsabilidade que a marca nos dias de hoje. Pessoalmente, não creio que a sua transformação em museu seja o primeiro passo a dar, até porque, nos tempos que correm, tal será de muito difícil concretização. Mas, mesmo sem ser museu, há muito que pode ser feito.
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