30 maio 2013

No Taboão poderia ser igual…

Aviso (ou apelo?) colocado no Optimus Primavera Sound, que hoje começa no Parque da Cidade, no Porto, e que conta  na organização com a participação da Ritmos, também responsável pelo Festival de Paredes de Coura. Por acaso acho que este aviso também não ficava nada mal no festival courense. Especialmente a última frase…

29 maio 2013

No final do passeio… o que fica e não devia ficar

O turismo de natureza está a conquistar cada vez mais adeptos em todo o mundo e o nosso pequeno recanto não é excepção. Praticamente todos os fins de semana, especialmente agora com o aproximar do bom tempo, podemos ver grupos, mais ou menos organizados, a calcorrear os percursos pedestres existentes em Paredes de Coura e dinamizados pelo município. A estes percursos juntam-se outros, organizados por uma miríade de associações e empresas que aproveitam as potencialidades naturais do concelho, da região, para promoverem trilhos alternativos, seja para percursos a pé, de bicicleta, a cavalo e, mais raramente, em veículos motorizados. Um nicho de mercado cada vez maior e que pode e deve ser aproveitado para potenciar a apetência turística pelo nosso concelho.

Esta situação tem, contudo, um outro lado. O lado que fica, nos montes e vales de Paredes de Coura, depois de terminados os percursos, quando todos regressam a casa ou partem rumo a outras paragens. Ainda esta semana a Associação Encostas do Corno de Bico, na sua página no Facebook, alertava para a existência de muitas fitas utilizadas na marcação de trilhos em plena área de Paisagem Protegida do Corno de Bico que, muito depois desses percursos terem sido realizados, continuavam por lá, num claro exemplo de poluição e de falta de cuidado por parte dos organizadores desses trilhos. Antes disso, no início do mês, elementos desta associação, que também organiza e promove trilhos do género mas que tem o cuidado de retirar as marcações findo o passeio, já tinham feito outra investida de recolha de fitas antigas, de outras entidades, referentes a actividades realizadas no ano passado, conforme documenta a foto.

Uma situação lamentável, que nada ajuda à beleza daquele espaço e para a qual a própria Associação Encostas do Corno de Bico indica a solução: obrigar à utilização de fitas devidamente identificadas com a indicação da entidade organizadora, de modo a que, em caso de serem detectadas no monte depois de terminadas as iniciativas, seja facilmente responsabilizado quem lá as deixou. Uma solução simples e eficaz mas que, na minha opinião, não dispensa um papel mais interventivo e fiscalizador da própria autarquia que, em última instância, é quem tem de zelar pela manutenção do bom ambiente na área de paisagem protegida, sendo que os seus funcionários também vão procedendo à retirada de fitas antigas que encontram. De qualquer das formas, enquanto não chega essa solução, é de louvar o trabalho de entidades como a Encostas do Corno de Bico, entre outras, que quando se deparam com fitas antigas espalhadas pelos trilhos não hesitam em as recolher para colocar no sítio devido: o lixo.

 

 

PS: Ao mesmo tempo que escrevo este texto, chega-me às mãos a informação de que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho quer certificar os trilhos pedestres desta região. Mais uma razão para se actuar junto de quem não cumpre as regras, não?

27 maio 2013

Mas o rally vai continuar longe…

Se o ciclismo vai regressar a terras de Coura já no próximo mês, o mesmo não se pode dizer dos desportos motorizados, nomeadamente os rallies e mais concretamente o Rally de Portugal. É que, apesar do ACP, entidade organizadora desta prova, já ter anunciado que a edição de 2014 do Rally de Portugal vai regressar ao Norte do país, é quase certo que o percurso não terá qualquer passagem por Paredes de Coura, por falta de interesse da câmara municipal, que decidiu nesse sentido.

Sendo que a próxima edição do Rally de Portugal ainda vem longe, mas que o processo de organização é sempre complicado, o ACP está já a encetar contactos com os vários municípios por onde este poderia passar no sentido de, obviamente, retirar destes o maior proveito financeiro possível, num discurso que, se não roça a chantagem, pelo menos não anda longe da falta de ética. Por um lado argumentam que basta a recusa de uma das autarquias contactadas para inviabilizar o projecto, o que me parece um argumento bastante débil tendo em conta a dimensão do projecto. Por outro lado, exortam a que a decisão seja tomada quanto antes, alertando para o período eleitoral que se viverá lá mais para Outubro, como quem diz que é melhor decidir agora do que esperar por quem ganhe as eleições…

Como se isto não fosse suficiente, o “caderno de encargos” a que estaria obrigada a Câmara de Paredes de Coura (desconheço se a proposta foi igual para todas as outras contactadas) é qualquer coisa de surreal tendo em conta o momento actual. Um contrato de três anos, com muito trabalho prévio à prova propriamente dita, nomeadamente arranjos dos percursos e preparação dos espaços para espectadores, bem como trabalhos de reposição e limpeza após a passagem, dispensa de pessoal da autarquia (40 pessoas?) que estaria ao serviço da organização, montagem e desmontagem de equipamentos de segurança e informação, ficando ainda a cargo da câmara a instalação sonora, as instalações sanitárias, o pagamento da GNR e os meios de socorro, entre uma série de outros serviços. A isto tudo junta-se uma comparticipação financeira de 35 mil euros que a Câmara de Paredes de Coura teria de conceder ao ACP.

Exigências que quase parecem deixar transparecer que à entidade organizadora caberia, apenas, a dita organização do evento, a coordenação dos meios humanos dispensados pela autarquia e… a utilização, e rentabilização, obviamente, de espaços publicitários que a câmara também teria de ceder. Com tudo isto, não é de admirar que a proposta do ACP tenha sido chumbada, por unanimidade, pelo executivo de Paredes de Coura. Contas feitas, será que o regresso do Rally de Portugal a Paredes de Coura justificaria tamanho investimento? Ou, perguntando de outra forma, será que teria o retorno necessário para justificar o envolvimento da Câmara Municipal de Paredes de Coura em mais este evento?

23 maio 2013

Ciclismo volta a Paredes de Coura

CIMG0259É já no próximo mês que o ciclismo volta a Paredes de Coura, com a passagem da caravana do Grande Prémio Abimota, que sai para a estrada nos dias 8, 9 e 10 de Junho. Ao todo vão ser quinze equipas, que vão percorrer três etapas, a primeira das quais em território espanhol, ligando Santiago de Compostela a Vigo, numa acção de promoção junto do mercado espanhol.

A passagem por Paredes de Coura está incluída no percurso do segundo dia de prova. A etapa liga Vila Nova de Cerveira a Viana do Castelo, num total de 190 quilómetros que vão levar os ciclistas numa viagem que passa por Paredes de Coura, seguindo depois em direcção ao Extremo, Arcos de Valdevez, Brufe, Gerês, com regresso por Freixo e final na capital de distrito.

Em Paredes de Coura o pelotão deverá passar por volta das 12.30 horas do dia 9, domingo de Feira Mostra, estando instalada em frente ao Centro Cultural uma Meta Bolinhas, um dos prémios em jogo neste Grande Prémio Abimota, que conta com a participação de cinco equipas estrangeiras. Depois da passagem da Volta a Portugal em Bicicleta, em 2010, este é o regresso ao concelho do ciclismo ao mais alto nível.

15 maio 2013

Décio aposta em Helena Ramos

Helena Ramos Fernandes é a aposta de Décio Guerreiro, candidato à Câmara de Paredes de Coura pelo PSD, para ocupar a quota feminina obrigatória nos três primeiros lugares da lista que vai apresentar ao acto eleitoral de Outubro. A lista ainda está longe de estar concluída, explicou o próprio candidato, mas o nome de Helena Ramos é já certo, confirmado que está pelo cabeça de lista e também pela própria. Desconhece-se, contudo, se Helena Ramos vai avançar na segunda ou terceira posição.

Helena Ramos, de 43 anos, tem formação na área da Agronomia e há muito que está ligada à estrutura concelhia do Partido Social Democrata, se bem que nas últimas eleições autárquicas não integrou qualquer lista deste partido. A nível profissional está também ligada à associação de desenvolvimento rural Vessadas, da qual é coordenadora, e ainda à Associação Empresarial de Paredes de Coura, de que é presidente da direcção.

A escolha de Helena Ramos surge depois de serem apontados na comunicação social vários outros nomes para o mesmo lugar, nomeadamente Elisabete Ribeiro, Maria Eugénia Sousa e Ana Maria Guerreiro, que fizeram parte da lista social-democrata de 2009. A lista deste ano, contudo, promete mais surpresas e, a avaliar pelos rumores dos últimos tempos, não seria de estranhar se a acompanhar Décio Guerreiro e Helena Ramos na corrida à Câmara de Paredes de Coura surgisse um nome sonante… do Partido Socialista.

13 maio 2013

Amigos, amigos…

Ex-autarca "desenrascou" amigos com dinheiro da Junta – notícia da Revista Visão

Se os amigos estavam “enrascados”, porque não dar-lhes a mão? Lá diz o ditado que “os amigos são para as ocasiões”, não é? Ah pois…mas há outro ditado que diz que “a ocasião faz o ladrão”… Em que ficamos?

08 maio 2013

A ponte é uma... aberração cromática!

Nos últimos dias uma equipa de funcionários ao serviço das Estradas de Portugal andou de volta da Ponte de Mantelães, em Paredes de Coura e o resultado está a vista: as guardas metálicas da ponte ostentam agora a cor berrante que a foto documenta. Uma cor que, aparentemente, será justificada pelas exigências dos normativos das Estradas de Portugal mas, ainda assim, uma que cor que, salta à vista, nada tem a ver com a estética ou o simbolismo daquela ponte. E que já é alvo de contestação nas redes sociais e mesmo junto das Estradas de Portugal.
Ao que o Mais pelo Minho apurou, também a Câmara Municipal de Paredes de Coura terá sido apanhada de surpresa pela “qualidade” da intervenção das Estradas de Portugal naquela estrutura. E, à semelhança do que aconteceu noutros locais onde as Estradas de Portugal também optaram pela utilização desta cor, tudo indica que a autarquia irá agora pedir a sua substituição por outra cor mais adequada ao valor histórico da Ponte de Mantelães.
De referir, ainda, que esta situação poderia ser evitada caso a referida ponte estivesse classificada como imóvel de interesse público ou até como imóvel de interesse municipal. Não está, como não está nenhum dos edifícios ali ao lado (antiga Fábrica de Lacticínios e Casa de Mantelães), sendo que isso bastaria para obrigar a um redobrado cuidado, e devidas autorizações, na intervenção feita na ponte. A classificação do conjunto, aliás, já esteve em discussão na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, mas não conseguiu passar daí.

Se a moda chega a Coura…

 

… o prejuízo da Câmara vai ser ainda maior!

 

Estacionamento grátis em Viana do Castelo aos fins-de-semana, todo o dia e durante a noite nos dias úteis – Olhar Viana do Castelo

06 maio 2013

Linhares a fazer escola na política local

Primeiro foram os pintos. Depois os porcos. Agora… o reconhecimento duma ideia que Amândio Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Linhares, implantou no seu “torrão” e que, pouco mais de um ano depois de ter causado estranheza por terras de Coura, conquistou outras paragens e já está a ser aplicada aqui ao lado, em Caminha.

03 maio 2013

Números que impressionam…

… os da taxa de desemprego em Paredes de Coura, que mostram um crescimento de 54% entre 2010 e 2012. Para consultar a totalidade da infografia do Jornal de Negócios, clicar aqui.