29 junho 2007

Nós também queremos

A Câmara de Caminha reclama mais segurança para o concelho. Tudo por causa do aumento do número de ocorrências criminais nas últimas semanas, incluindo um assalto a uma ourivesaria e o roubo de uma moeda de cobre do museu municipal (onde estava a segurança da exposição?). E nós, que somos vizinhos e que também tivemos a nossa dose de casos de polícia nas últimas duas semanas? É claro que nós também queremos mais segurança.
Mais rondas da GNR, de dia ou de noite. Mais agentes. E que não fiquem no posto, que andem pelas ruas, a pé ou de carro (ou até a cavalo como sugeriu uma amiga) e com menos rotina nos percursos seguidos. Sei que Paredes de Coura é um concelho normalmente calmo, isso mesmo atestam os números da GNR relativos aos últimos anos, e que esta força policial tem referenciados vários “suspeitos do costume” para os ter sempre debaixo de olho. Mas também ouço rumores de que o concelho pode perder o posto permanente da GNR e ficar apenas com um piquete de reserva. São rumores, de onde vêm não sei, quem os lançou desconheço, se têm alguma validade ignoro, mas que existem, os rumores, lá isso existem.
E quando vemos situações como a da passada segunda-feira, com o assalto a uma ourivesaria no centro da vila, ficamos a pensar. Se com um posto da GNR na vila (com poucos efectivos, é certo), acontece isto, o que será se estivermos reduzidos a uma patrulha? Eu não sei. Perguntem, se calhar, a quem teve de enfrentar o cano de uma arma apontado a si, enquanto via um bando de malfeitores e deitar mão ao que lhes não pertencia. Seria diferente? Talvez não, mas que a sensação de segurança também conta, isso ninguém o pode negar.
Já agora, fica uma questão. Será que se os famosos mecos metálicos, que limitam o trânsito naquela rua, estivessem erguidos como é suposto acontecer fora dos períodos de cargas e descargas, teria acontecido da mesma maneira?

Um Portugal mesmo profundo... e escuro

António Balbino Caldeira é um nome que pode não dizer muito à maioria dos portugueses. É autor de um blogue, coisa pouca, é professor, se calhar menos importante ainda, mas o certo é que tem dado algumas dores de cabeça aos governantes portugueses. É a ele que se ficaram a dever as muitas notícias, e a polémica que se seguiu, sobre a licenciatura de José Sócrates.
Do Portugal Profundo, é este o título do seu blogue, António Balbino Caldeira ousou emergir e picar a imagem do primeiro-ministro e está agora, eventualmente, a sofrer as consequências desse, oh céus, sacrilégio, tendo sido constituído arguido no âmbito de um inquérito judicial relativo ao assunto do percurso académico de Sócrates, como descreve no seu blogue. Estaremos nós perante uma nova forma de censura? Que ninguém duvide. Independentemente da origem do processo, esta é uma forma descarada de mostrar a Balbino que não se pode mexer com o poder instalado.
Já não temos lápis azul, até porque hoje em dia os computadores vêm com correctores ortográficos integrados, mas continuamos a ter censura. Aqui como noutros casos. Como no caso do vídeo divulgado pela Câmara do Porto a mostrar o director-adjunto do Jornal de Notícias numa manifestação, um exemplo de como o poder, mesmo nas autarquias, quer condicionar a informação. Eventualmente, também como no caso do professor afastado da DREN.
Estaremos mesmo num Portugal muito profundo. Profundo e escuro. Tenebroso.

27 junho 2007

Novidades, novidades...

Mais uma vez, como habitualmente, o Notícias de Coura brindou-nos com a entrevista a Pereira Júnior na edição que assinala mais um aniversário do jornal. A propósito, fica-se sem saber porque é que o aniversário, a 10 de Junho, só é comemorado na edição de 26 de Junho, quando antes disso houve outra, a 12 de Junho, onde o assunto passou ao lado.
À parte disso, dá-se os parabéns ao José Miguel Nogueira pela entrevista ao autarca courense. "Diga lá, presidente”, reza o título, mas o José Miguel não deve ter sido ouvido porque Pereira Júnior pouco disse, pelo menos de novidade. Falou de tudo o que já se sabe: o saneamento, a variante do Matadouro, o projecto turístico para Mozelos, o arquivo, o CEIA… Ler a entrevista ontem ou no ano passado era mesma coisa, os assuntos são praticamente os mesmos.
Nem mesmo a questão da eventual-mais-que-certa-recandidatura nas autárquicas de 2009 causou alguma surpresa. Alguém duvidava que, nesta altura do campeonato, não fosse este o cenário mais esperado. Bom, bom, seria, por exemplo, saber porque é que não surgem alternativas a essa recandidatura, mas isso será matéria para uma entrevista a outra pessoa, eventualmente ao dirigente da concelhia local do PS.
Também seria agradável ouvir Pereira Júnior falar de outros assuntos que já fizeram a actualidade mas que terão caído no esquecimento. Falo, por exemplo, do Centro Europeu da Dieta Atlântica, que se projectava como a salvação da Casa do Outeiro e de que nunca mais se ouviu falar, para mal da Casa do Outeiro. Ou da possibilidade de passar para as mãos da autarquia a promoção turística do concelho, com o eventual fim da Região de Turismo do Alto Minho. Ou ainda do papel que a Câmara teve e terá no imbróglio directivo que afecta os bombeiros, da posição da autarquia face a uma futura instalação do aterro sanitário do Vale do Minho em terras de Coura, ou mesmo da sua posição, enquanto autarca, face à regionalização, que volta a estar na ordem dia.
Mas optou por não falar disto. Resta-nos aguardar por mais um aniversário do Notícias de Coura para ver se temos sorte e estes assuntos vêm à baila. É que nestas coisas, como diz Pereira Júnior, não se pode ter pressa.

25 junho 2007

O local certo

O cartaz da festa do próximo fim de semana e da do fim de semana seguinte. A convocatória para mais uma assembleia geral do Courense. Os saldos da loja ali da esquina. O que é que têm em comum todos estas coisas? O facto de estarem espalhadas por várias paredes da vila, dando-lhe assim um aspecto mais cosmopolita (e também mais sujo). Não deixa de ser engraçado, contudo, verificar que, mesmo sem nada que o diga, os locais para a colocação de todo o tipo de cartazes e informações várias, são praticamente assumidos por quem os cola e também por quem os lê. São o local habitual para divulgar o que quer que seja.
Veja-se, por exemplo, aquela parede ali junto ao restaurante Furão. Lá podemos encontrar todo o tipo de informações mais ou menos relevantes. Até editais camarários ali temos de vez em quando, como que a atestar que realmente aquele é o melhor local para colocar qualquer tipo de informação. O mesmo se passa com diversas portas e janelas de edifícios ao longo da rua Conselho Miguel Dantas, que normalmente não servem para mais nada do que para... colar cartazes.
Mas quem cola os cartazes está atento a novas localizações e por isso nem mesmo a paragem de autocarros junto à entrada do parque de estacionamento subterrâneo do Largo 5 de Outubro escapa à força da divulgação cultural, comercial ou seja lá o que for. E o que pretendia ser um equipamento urbano moderno e funcional (será?) acaba por transformar-se em mais uma parede para colar catazes.
Dito isto eu pergunto: será que não ficaria melhor, em termos estéticos, funcionais e outros que tais, a Junta de Freguesia de Paredes de Coura investir em meia dúzia de "mupies" e colocá-los à disposição das entidades organizadores para a colocação de cartazes? Ou, melhor ainda e tendo em conta que este cenário não é exclusivo da vila, o ideal seria a Câmara Municipal fazer o mesmo em todas as freguesias do concelho, criando espaços que tanto poderiam servir as várias comissões de festas e associações culturais, como os próprios serviços camarários, que tinham desta forma um meio de divulgação em cada freguesia. Fica a ideia.

20 junho 2007

Marcar na agenda

Finalmente parece que alguém no Ministério do Ambiente descobriu que existe um Centro de Educação e Interpretação Ambiental no Corno de Bico. Ou se calhar descobriu apenas que existe Paredes de Coura, mas isso não interessa. O que interessa é que alguém está disponível para inaugurar o CEIA, quase um ano depois da obra concluída.
A honra (o prazer e a glória?) vai estar a cargo do próprio ministro, Nunes Correia, que lá arranjou um buraquinho na agenda para vir até cá acima. Se calhar ainda vai descobrir que o buraco foi feito por alguma traça mais faminta e desmarca em cima da hora, mas vamos esperar até ao próximo dia 1 de Julho, a data apontada para cortar a fita, para ver o que acontece. Já agora, e por falar em cortar a fita, acho que na lápide que certamente vai assinalar o acto inaugural deveria constar a seguinte inscrição: "inaugurado por Lisboa a 1 de Julho de 2007, mas a funcionar em pleno, com sucesso e sem precisar de qualquer ministro, desde 2 de Janeiro do mesmo ano". É um bocado comprido, mas não ficava mal.
Mais importante que a visita inaugural do ministro é, certamente, o evento que ali vai decorrer já na próxima sexta-feira à noite. Uma iniciativa que promete levar os visitantes numa viagem ao tempo dos Celtas e que está a ser desenvolvida por alunos e professores de Paredes de Coura. Isso sim, a merecer o aplauso de qualquer ministro.

19 junho 2007

Coura 4x4

Venha a Coura, traga o seu jipe, parece ser o novo lema do turismo em terras de Paredes de Coura. Os principais acessos ao concelho, à vila principalmente, estão literalmente esventrados e quem paga… somos todos nós que temos de utilizar aquelas estradas.
E os responsáveis quem são? Apenas dois: a Câmara Municipal e a Águas do Minho e Lima. Já se sabe que a primeira vai argumentar com o mau tempo para justificar o atraso na obra da nova variante à entrada da vila, se bem que um atraso de quase um ano não é de todo justificável. Mas nem sequer o mau tempo justifica o estado em que está a zona de Mantelães, onde a variante vai ligar à estrada nacional e onde, há algumas semanas, resolveram substituir a estrada por um caminho de terra sem criar uma alternativa para desviar o trânsito. Se até chegar o alcatrão ainda demorava, porque raio é que resolveram subir a estrada tão cedo?
Já a Águas do Minho e Lima parece não ter desculpa possível. Argumentará, como seria de esperar, com o “preço do progresso”, já que as estradas estão como estão por causa das obras do saneamento, mas o certo é que o problema não é de agora e nem sequer é exclusivo de Paredes de Coura. Vários outros municípios do distrito já se queixaram da forma de trabalhar daquela entidade, que esburaca as vias e deixa-as assim, esburacadas, durante longo tempo, mesmo após ter realizado todos os trabalhos. Veja-se o caso de Ponte de Lima, que teve as estradas destruídas durante meses.
Por tudo isto, será legítimo pensar que quem vem a Coura e se depara com um cenário destes, ainda para mais com as chuvas das últimas semanas, fica com pouca vontade de cá voltar. A não ser que venha de jipe e opte por fazer uma prova TT nessas picadas improvisadas. A nós, que não temos jipes e que não temos outro remédio que não seja utilizar esses acessos, resta-nos raspar a lama dos carros e rezar para que, entre um buraco, uma lomba e uma vala, a suspensão consiga resistir. Há até já quem diga, em jeito de brincadeira, que, a continuar assim, a Câmara não vai ter dinheiro para apoiar o aumento da natalidade, porque o vai gastar todo a pagar o conserto dos veículos dos munícipes.

14 junho 2007

Breves, curtas e grossas

Despertar violento
O cenário é o mesmo, todos os dias de manhã. E de tarde. Cerca de 350 crianças entre os seis e os dez anos de idade, confinadas no espaço polivalente da nova Escola Básica Integrada de Paredes de Coura. Gritos, brincadeira, pancadaria, mais brincadeira. São crianças, estão praticamente no final do ano lectivo (como eu os compreendo na necessidade de férias), mas têm este tipo de comportamento também porque não há ninguém para lhes deitar uma mão. A EBI tem poucos funcionários, e os que têm, distribuídos por turnos ao longo de todo o dia, resultam em menos ainda para vigiar, apoiar e tomar conta das crianças.
Não sei o que falta para contratar mais pessoal. Dinheiro, um simples pedido a quem de direito…. Seja o que for não se compreende como não há ninguém que olhe para esta situação e diga: BASTA. Passamos de uma funcionária para 20 alunos, nas escolas antigas, para uma funcionária para 100 numa escola modelo. De que adianta pedir mais crianças se depois não temos como tomar conta delas.

Fechado para balanço
Vilar de Mouros já era. Depois de, nos últimos anos, ter andado pela mó de baixo, o mais antigo festival de música do país não resistiu e, acusando a falta de apoio da autarquia caminhense, cancelou a edição de 2007. Cá para mim não volta tão cedo, ou pelo menos antes de 2010, dado que daqui a dois anos há eleições autárquicas e a Câmara de Caminha pode mudar.
E nós por cá? Temos sorte diferente. A Câmara apoia, nós também. A organização agradece e recompensa a fidelidade: bilhetes mais baratos para os locais e o parque de estacionamento da praia fluvial devidamente empedrado. Ao que parece a autarquia tinha-se esquecido de acabar a obra quando criou a praia e as infraestruturas ao redor.


Vá para fora, cá dentro
Talvez relacionada com o primeiro texto, ou mesmo com o segundo, é também a notícia, dada à estampa em vários jornais nacionais da semana passada, de que muitas crianças do país vão ficar sem praia este ano porque as câmaras municipais simplesmente não têm dinheiro para o transporte, tendo em conta as normas impostas pela nova legislação. Fica, deste modo, gorada a única possibilidade que muitas crianças de Paredes de Coura, nomeadamente da EBI, tinham de ir à praia, uma semana no ano que fosse.
O problema é da Lei, dizem os autarcas. O problema é a falta de dinheiro, dizem os autarcas. Cá para mim o problema são os autarcas, porque dinheiro para outras coisas parece não faltar. Mas não há problema, a câmara está a tratar do estacionamento na praia fluvial e depois é só dar um pulinho até lá para ver o mar... de gente que por lá vai passar.
Já agora, e por falar em autarcas, está a decorrer nos Açores o congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Até aposto que muitos dos autarcas não puderam ir porque lhes faltou o dinheiro para o transporte.

12 junho 2007

Coura à venda

É sempre assim, infelizmente. Quando as coisas apertam, em termos financeiros, há que ponderar prós e contras e tomar a decisão incontestável: vender aquilo de que não precisamos. Assim acontece com a Câmara Municipal de Paredes de Coura que decidiu dar seguimento a uma ideia já com alguns meses, e abrir mão de um conjunto de propriedades que possui na vila.
Ao todo são seis imóveis que deverão render aos cofres deficitários da autarquia mais de 600 mil euros, verba que muita falta deve fazer para toda uma série de coisas mas que, defende José Augusto Viana, vereador da oposição, deverá ser utilizada para reduzir a dívida da edilidade a médio e longo prazo. A ver vamos, porque nestas coisas muitas vezes quando nos apanhamos com o dinheiro na mão, temos tendência a aplicá-lo noutras coisas que não as previstas.
À venda, por concurso público, vão estar dois apartamentos (70 e 75 mil euros cada) nos conhecidos prédios amarelos da Rua José Gomes Moreira, um outro apartamento no Edifício Palácio por 100 mil euros e ainda três lotes na Urbanização da Quinta da Casa Grande, cuja área se desconhece mas que serão vendidos, cada um, pelo preço base de 120 mil euros.
Em todo este processo, que como se realçou acima é de apoiar, levantam-se, contudo, duas questões. Primeiro, a questão da avaliação das propriedades em causa, nada consonante com as avaliações que vamos vendo das casas que a autarquia tem vendido nos bairros da Rua dos Bombeiros, Rua 25 de Abril e Rua Combatentes da Travanca. É certo que se tratam de imóveis mais antigos e eventualmente mais desvalorizados (e daí talvez não se tivermos em conta os dois apartamentos dos prédios amarelos), mas não serão também a área e o local de implantação aspectos a ter em conta? Ou será a autarquia a aproveitar o boom do mercado imobiliário no concelho?
Em segundo lugar temos o destino a dar aos imóveis. Ao que julgo saber pelo menos um dos apartamentos está ocupado e provavelmente os inquilinos terão de procurar nova casa, mas o que me preocupa mais é o que poderá ser feito, e vai com certeza ser feito, nos lotes da Urbanização da Quinta da Casa Grande. Tendo em conta exemplos mais ou menos recentes na vila, fica a dúvida no ar.

05 junho 2007

Hotel Courense - Spa, Golf & Problemas

Este fim-de-semana, em conversa com alguém que não sendo de Coura mantém com este concelho uma relação de proximidade, visitando-o diversas vezes ao longo do ano, falava de potencialidades desta região e do que o futuro lhe poderia reservar. Como era de esperar a conversa derivou para o turismo e todos os benefícios que Paredes de Coura dele pode ainda retirar, por ser território praticamente inexplorado.
E foi então que o meu companheiro de cavaqueira se sai com esta expressão: “atenção que Paredes de Coura não pode promover o turismo a pensar nos courenses, mas sim nos que visitam o concelho”. Para mim era óbvio que a dinamização do turismo por terras de Coura pressupunha, desde logo, uma mentalidade virada para o exterior, mas depois comecei a reflectir que talvez não fosse bem assim. À memória, veio-me, por exemplo, a proposta de Vítor Paulo Pereira na última Assembleia Municipal, com vista à exploração de actividades radicais no Corno de Bico. Uma boa proposta, diga-se de passagem, mas que logo levantou problemas a outros membros da AM, nomeadamente a Venâncio Fernandes que queria o concurso limitado a jovens da freguesia.
A questão principal é só uma: se queremos ganhar com o turismo no concelho (e por ganhar não se entende apenas lucro, mas qualidade de vida, empregos, etc.) não podemos olhar para o nosso umbigo. Mas, também penso que grande parte dos courenses tem consciência disso. Veja-se o caso do projecto turístico previsto para o antigo sanatório e zona envolvente, dinamizado por um grupo de Ponte de Lima, que tem tido boa aceitação por parte dos proprietários dos terrenos vizinhos, necessários para a expansão das infra-estruturas do hotel que ali vão instalar, nomeadamente o campo de golfe.
No caso concreto deste projecto, capaz de trazer movimento turístico ao concelho suficiente para criar e manter algumas dezenas de postos de trabalho directos, mais uns quantos indirectos, já para não falar de dinamismo empresarial e económico, os entraves parece que estão a ser colocados por pessoas de fora de Coura. Atente-se no imbróglio gerado em torno da propriedade do antigo sanatório e o tempo que isso tem custado a este investimento. Esperemos que não nos custe o próprio investimento, porque paciência tem limites e os investidores podem mudar de ideias e ir à sua vida.
Estou convencido que, a ser realidade, o hotel será apenas um ponto de partida para uma maior dinâmica turística e empresarial no concelho. Ainda que com maior impacto ao fim de semana, trata-se de um movimento que ajudará a dar mais vida a Paredes de Coura. Assim como as actividades radicais na área protegida, os percursos pedestres (bem organizados e acompanhados), os eventos temáticos, etc. Resumindo, o turismo que aposta no património natural e cultural de Paredes de Coura como mais valia.