27 dezembro 2005

Hotel em Moselos

Ora aqui está mais um assunto que todos os anos vem à baila: a utilização futura do antigo hospital psiquiátrico de Moselos. Tal como o acesso à auto-estrada, a ocupação daquele edifício merece sempre a confiança do presidente da Câmara de Paredes de Coura no rol de "desejos para o ano que vem". Para aquele espaço ímpar no concelho já vi projectarem uma pousada, um hospital de rectaguarda, um centro do Inatel e um hotel.
Isso mesmo diz Pereira Júnior, numa notícia publicada na edição de ontem do Jornal de Notícias, em que anuncia a vontade de um grupo privado, presume-se que ligado ao sector, de instalar ali uma unidade hoteleira. Uma estrutura que aproveitaria ainda a envolvente do Monte da Pena e que seria criada a par com um campo de golfe de montanha. Um investimento, por isso mesmo, que se prevê elevado e de muito valor para esta região que, quanto a mim, só tem a ganhar com a aposta no turismo, como aliás recomenda o estudo estratégico encomendado há anos pelos autarquia.
O único entrave, explica Pereira Júnior no referido artigo, prende-se com a indefinição da propriedade do antigo hospital que balança entre os ministérios das Finanças e da Saúde, muito embora o pêndulo da balança incline mais para este último, até porque o edifício já chegou a constar do relatório de contas do Centro Hospitalar do Alto Minho, como parte integrante do património daquela instituição.
A meu ver o projecto só pecará por tardio. É certo que o turismo nesta zona (não só em Paredes de Coura) ainda tem muito para dar (é ver o exemplo dos recentemente inaugurados hotéis de Monção e Melgaço), mas o forte atractivo que poderia ser o campo de golfe de montanha corre o risco de ser ultrapassado por projectos semelhantes que estão previstos para Vila Nova de Cerveira e Arcos de Valdevez. Já para não falar no velho problema das acessibilidades, mas isso é outra história.

Orçamento a votos

A Assembleia Municipal de Paredes de Coura vai discutir e votar o orçamento da autarquia para 2006 já amanhã, numa sessão agendada para as 14.30 horas. Em discussão vai estar a proposta que mereceu a unanimidade dos membros dos executivo camarário, que ronda os 22 milhões de euros.
Sobre o documento, que por enquanto desconheço, abstenho-me de tecer quaisquer considerações. Já sobre a reunião da Assembleia Municipal, ficam aqui dois pequenos reparos: o primeiro prende-se com a pouca divulgação desta reunião (só nos Paços do Concelho é que se pode ver a convocatória); o segundo reparo vai para o horário da sessão, marcada para as 14.30 horas. Longe parecem ir os tempos em que o presidente daquele órgão apelava a uma maior participação dos munícipes nas reuniões, pois se à noite pouca gente vai, durante o horário normal de trabalho é que ninguém aparece, como já foi notado em ocasiões anteriores. Ahh, esqueci-me dos reformados...

23 dezembro 2005

Feliz Natal

A todos os que por aqui passam, os meus votos de Feliz Natal.
É uma época do ano que passa a correr (tal como a fotografia). É a correria para comprar os presentes, continuamos a correr para ter tudo pronto na noite de consoada e nunca deixamos de correr, nem mesmo quando temos de parar um pouco para, pelo menos nesta altura, estar com aqueles que amamos para passar um Feliz Natal.
Tenham um Natal muito, muito feliz.

22 dezembro 2005

Bombeiros sem tempo $$$

Já viram as declarações de Décio Guerreiro no último O Coura a propósito da não comemoração do aniversário dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura. Então não é que, quando questionado sobre o porquê de, este ano, não se ter comemorado mais um aniversário daquela associação humanitária, este diz que tal não se fez porque... a direcção anda ocupada com outras coisas.
Bem sei que o aniversário dos Bombeiros é mais um pretexto para fazer uma festa do que outra coisa. Têm faltado outro tipo de iniciativas associadas a esta ocasião, que trouxessem até ao quartel mais pessoas, pessoas que não estão interessadas em ouvir os discursos da praxe nem em assistir a desfiles de carros e bombeiros, mas que gostariam, por exemplo, de ver debatidas algumas quetões relacionadas com a protecção civil no concelho.
Mas, corrijam-se se estiver errado, a desculpa de Décio Guerreiro foi muito esfarrapada. Então, numa direcção com um poucos de elementos, não há ninguém que se possa ocupar das comemorações. Ou será que a direcção só tem Décio Guerreiro e os outros só ali foram fazer figura nas eleições?
Cá para mim o problema dos Bombeiros de Paredes de Coura é o mesmo de toda a gente: a falta de tempo $$$, ou seja a falta de dinheiro. É que as obras do novo/renovado quartel não tardam aí e, se calhar, dinheiro para as pagar só aquele que a associação foi poupando ao longo dos anos e nada ainda de Lisboa. Não há que ter vergonha de assumir que a crise também afecta os Bombeiros. Se calhar, assim, até haveria quem, embalado pelo espírito natalício, abrisse mais os cordões à bolsa no peditório dos voluntários.

20 dezembro 2005

Um autor de Coura...

... acaba de lançar a sua mais recente obra, sobre a história das bandas de música e filarmónicas existentes na área da Valimar. Vitor Paulo Pereira, que os courenses conhecem como professor de História na Escola Secundária, elemento dinamizador do festival de música de Paredes de Coura e, mais recentemente, como candidato à Câmara deste concelho integrado na lista socialista, é o autor de "História das bandas de música da Valimar", uma obra que surge inserida no projecto "Sons e Acordes - Valorização das raízes culturais do Lima".
Um exemplo a seguir, está mais que visto. E já agora uma sugestão: para quando uma obra semelhante sobre as raízes e impacto do festival de música em Paredes de Coura desde o seu início? Muitos parabéns.

19 dezembro 2005

Política gelada

Ao ver as últimas manhãs, bem frias e com muito gelo nas estradas, não pude deixar de lembrar o episódio caricato que se viveu no Inverno passado, com elementos da JSD e JS de Paredes de Coura a "lutarem" entre si para ver quem fazia mais pelos automobilistas. Lembram-se daquela história do sal na estrada...
Ora o Inverno está aí outra vez, o gelo já se começou a notar e... será que vamos ter novamente os joves políticos a espalhar sal para evitar os despistes. Espero que não seja necessário, pois tal função caberá, antes de mais, às Estradas de Portugal, à Câmara Municipal e, eventualmente, aos bombeiros. De qualquer maneira, se eles quiserem colaborar, sejam socialistas ou social democratas, só temos de aceitar e agradecer. É que, com gelo é que não se pode andar.
Aliás, penso que Paredes de Coura só teria a ganhar com essa união de esforços, e não apenas nesta ocasião. No entanto, o que se vê na maior parte da decisões das reuniões de Câmara e da Assembleia Municipal é uma clara divisão entre poder e oposição, com algumas excepções mais visíveis nas sessões da Assembleia, em que, muitas vezes, os presidentes de junta optam por esquecer a cor que os elegeu e defender os interesses da sua freguesia. É claro que podem sempre argumentar, como já alguém aqui disse, que se não aprovarem as opções da Câmara são ostracizados face ao poder instituído. Também acredito que haja casos desses.
O certo é que, de um modo geral, numa situação política como a que se vive em Paredes de Coura, a oposição nada pode fazer contra a vontade da maioria. Estão em minoria na Câmara e continuam em minoria na Assembleia Municipal, não obstante a eterna aliança com o, agora ainda mais desvalorizado, grupo da CDU.
Dir-se-à, então, que fazem oposição só por serem da oposição e realmente é isso que se verifica. É claro que, se não concordarem fazem muito bem em votar contra, mas só se não concordarem. E quantas vezes já vimos a oposição a votar contra apenas porque a ideia não foi deles? Nesses casos a solução é só uma: aguardar até às próximas autárquicas (ainda falta tanto tempo!) e esperar que outros ventos soprem.

16 dezembro 2005

PDM para quem?

Para quem tenha dúvidas sobre a forma descontraída como os courenses ignoraram a revisão do PDM, que esteve aberto a consulta pública durante algum tempo, trago aqui as declarações do récem-eleito presidente da Junta de Freguesia de Infesta a propósito do Plano Director Municipal. Em entrevista ao Notícias de Coura, a certa altura, Celso Barbosa, o novo autarca, diz que ele e os seus colegas da Junta de Freguesia vão estar "atentos ao PDM que irá ser brevemente reavaliado no sentido de acompanhá-lo e sugerir eventuais alterações assentes nas necessidades reais da freguesia".
Ora, se o PDM já vai ser aprovado em reunião de Câmara, será que já não foi reavaliado como ele refere. A minha conclusão é esta: se até um autarca, que vai ter de gerir os destinos da sua freguesia com base nos pressupostos do PDM, desconhece o ponto em que este está, o que acontecerá com o resto da população do concelho?

14 dezembro 2005

O Baile

A edição de ontem do Notícias de Coura dá grande destaque à "dança das cadeiras" na vereação social democrata da Câmara de Paredes de Coura lembrando que Décio Guerreiro suspendeu o mandato para que foi eleito em Outubro último. Nada de novo, tendo em conta a entrevista dele numa das últimas edições de O Coura onde falava sobre a rotatividade que iria promover entre os eleitos à autarquia pelo seu partido, de modo a dar a outros a oportunidade de passarem pela vereação.
Nada que não seja praticado, também, noutros municípios com os vereadores da oposição, que não têm pelouros atribuídos. É de estranhar, realmente, que seja feito numa altura em que se discute o PDM (eu não sabia que ia ser aprovado, e se calhar a maioria dos courenses também não), mas se calhar é porque julga que o seu substituto estará melhor informado sobre este documento. Eu cá tenho as minhas dúvidas, mas também sei que o PDM está revisto e aprovado à partida com os três votos da maioria socialista e que não são os políticos, mas os técnicos que ditam as leis que dali emanam.
Sobre este assunto, aliás, tenho uma opinião muito própria. É que eu sou daqueles que, à semelhança do que acontece (ou deveria acontecer) com um qualquer Governo, defendo que quem deve ser eleito para as autarquias é apenas o presidente da Câmara, sustentado por qualquer partido ou grupo de cidadãos, que depois teria liberdade para formar uma equipa composta necessariamente por elementos com conhecimento das áreas que ficariam sobre a sua tutela. Só deste modo não corríamos o risco de ter um médico a gerir o planeamento urbano ou um engenheiro de minas à frente do sector cultural. É certo que nem assim se deixaria de dar lugar aos amigos de partido, mas podíamos ter pessoas competentes em cada área.
Voltando à suspensão de Décio Guerreiro e à rotatividade de vereadores, a autora do artigo fala em "formação de candidatos" mas na prática esta situação deverá ser encarada como preparação de terreno para outros voos por parte dos envolvidos. É que, ninguém duvide, Décio Guerreiro não resiste a mais nenhum embate eleitoral e deve começar a procurar substitutos.

08 dezembro 2005

Vamos ficar sem urgências?

Acabo de ver a notícia na SIC, mas já vinha na edição de hoje do Diário de Notícias: o Ministério da Saúde vai reorganizar as urgências hospitalares e, pelo que li, Paredes de Corua corre o risco de perder a urgência nocturna. De acordo com a notícia, já a partir de Janeiro, os centros de saúde que atendam menos de 10 pessoas por noite, vão deixar de ter urgências durante o período nocturno.
Deconheço o indíce de atendimentos do Centro de Saúde de Paredes de Coura, mas não será de admirar que não tenha os 10 utentes nocturnos exigidos pelo Ministério, pelo que temo o pior: o encerramento das urgências. Situação que, aliás, já tem vindo a ser falada noutras ocasiões, muito embora com outros argumentos.
Mas, mesmo que tenha mais de 10 urgências nocturnas, a reorganização proposta pelo Ministério da Saúde implica também que, para funcionar mesmo com os serviços de urgência básica, o centro de saúde disponha, obrigatoriamente, de meios complementares de diagnóstico. Ora, todos sabemos que em Paredes de Coura nem um RX podemos fazer... Parece-me que, desta vez, o encerramento será mesmo para valer.
E como ficamos então? De acordo com o Governo, se tivermos uma alternativa a menos de uma hora de viagem, o encerramento é mais que certo e a deslocação é garantida. Temos Ponte de Lima, a 30 minutos, e um hospital central, em Viana do Castelo, 15 minutos mais tarde. Vamos, então, ficar sem urgências à noite em Paredes de Coura? Reajam! Enquanto há tempo!

Novo inquérito

A partir de hoje novo inquérito em Mais pelo Minho! Desta vez sobre a utilização dos parques de estacionamento de Paredes de Coura.
Há quem diga mal e utilize, e quem só veja vantagens mas nunca lá tenha posto os pés. Vamos a ver como é!
Já agora, em relação ao inquérito anterior, sobre a localização do acesso à auto-estrada, de referir que 64 por cento dos votantes preferem uma ligação rápida a Arcozelo, Ponte de Lima, e não a Sapardos.

Mais parques... em Valença

Valença também vai ter parques de estacionamento subterrâneos. Um investimento de 7,5 milhões de euros que faz parte do projecto de Souto Moura para a recuperação da fortaleza. Adivinha-se, contudo, que, ao contrário do que acontece em Paredes de Coura, os cerca de mil lugares de estacionamento a construir em Valença vão ser praticamente todos utilizados. A diferença em relação ao nosso concelho é que, enquanto Valença procura solucionar um problema (a falta de espaço para estacionamento) que salta aos olhos, em Paredes de Coura a aposta foi precaver eventuais problemas do género no futuro.
Assim sendo, não será de estranhar que a grande maioria dos lugares de estacionamento dos parques da vila estejam às moscas durante grande parte do ano. Não quero falar aqui das outras obras que poderiam ter sido feitas com aquele dinheiro, até porque não duvido que os fundos ali aplicados certamente não teriam sido atribuídos para outras coisas. Mas, agora que os parques estão feitos e sub-aproveitados, há que puxar pela cabeça para os ocupar, e digo ocupar e não rentabilizar, porque isso seria mais complicado. Oferecer estacionamento gratuito aos utilizadores dos espaços comerciais da vila seria um bom princípio (os proprietários dos restaurantes agradeciam) e ajudaria a criar nos automobilistas, courenses ou apenas de visita, o hábito de procurar os parques de estacionamento subterrâneo, ao invés de arriscarem uma multa por pararem em cima do passeio.
Já agora, de referir que as obras que estão a ser feitas em Valença contemplam ainda a colocação de tubagens para a distribuição de gás natural e televisão por cabo. Também a pensar no futuro e numa vila livre de antenas graças a um acordo com a TV Cabo. Em Paredes de Coura desconheço se isto também foi precavido, mas dado o proliferar de antenas parabólicas não será de estranhar que esse pormenor tenha ficado esquecido.

06 dezembro 2005

Será que resulta?

A Câmara de Ponte de Lima, na sua reunião de ontem, deliberou alterar a velocidade máxima de circulação nas estradas municipais daquele concelho para 40 Km/hora. Tudo em nome da segurança rodoviária porque, dizem, querem garantir maior segurança a automobilistas e peões.
É um exemplo que pode ser seguido por outros municípios, muito embora tenha praticamente a certeza que poucos irão cumprir o novo limite. Para proteger os peões o melhor seria reforçar as estradas e ruas com passeios e passagens de peões, tanto em Ponte de Lima como em Paredes de Coura. No nosso concelho muitas das estradas, e mesmo ruas dentro do perímetro urbano da vila, ainda não têm passeios e os peões são obrigados a circular pela faixa de rodagem.
E passadeiras, então, nem vê-las em grande parte das ruas. A zona que foi alvo da intervenção urbanística lá ganhou umas passagens de peões modernas, que muito confundem os condutores, mas e o resto? Será que é preciso fazer uma colecta para comprar umas latas de tinta?

05 dezembro 2005

Autonomia para a escola


O Ministério da Educação vai escolher, até ao final deste ano lectivo, as 20 escolas que, a partir do próximo ano, vão passar a ter mais autonomia, com a descentralização de alguns poderes que até agora estão reservados aos organismos daquele ministério. A escolha, anunciou a ministra da Educação na semana passada, vai recair sobre um lote de escolas consideradas “casos de sucesso”.
Ora, se bem se lembram das palavras de José Sócrates aquando da abertura do ano lectivo na escola básica integrada de Paredes de Coura, a nossa escola foi apontada pelo primeiro ministro como um modelo a seguir, logo, necessariamente, um caso de sucesso. Estará, portanto, assim o desejamos, dentro do lote das escolas seleccionáveis para o estatuto de autonomia.
Aguardamos agora o desenrolar deste processo, na esperança de que a aposta da Câmara de Paredes de Coura em concentrar todas as escolas numa única, resulte também numa escola mais independente do poder central.
De acordo com a ministra da Educação, as 20 escolas seleccionadas vão seguir um modelo organizacional que tem vindo a ser desenvolvido com sucesso na Escola da Ponte, na Vila das Aves. Entre as competências extra de uma escola com autonomia contam-se, por exemplo a contratação directa de professores, mas também a liberdade para estabelecer novos conteúdos programáticos e métodos de ensino e, realce-se, sempre com a participação dos pais e dos próprios alunos.A ministra, contudo, não deixa de alertar para alguns perigos da autonomia das escolas, referindo, por exemplo, o clientelismo que poderá existir na contratação de docentes.

02 dezembro 2005

Então e os cartazes?

Alguns posts atrás escrevi acerca da chegada a Coura dos primeiros cartazes dos candidatos às eleições presidenciais de Janeiro. Desde então mais alguns surgiram, de tamanho mais reduzido.
Qual não é o meu espanto, contudo, quando hoje ao andar pela vila reparo que quase todos estão desfigurados ou mesmo desfeitos. Será que o mau tempo da noite passada foi asssim tão forte e eficaz? Ou será que teve alguma ajudinha a rasgar cartazes? Cá para mim há alguém que deve estar com uma grande gripe, depois de uma noite passada a desfazer o trabalho dos outros.

01 dezembro 2005

Amanhã há teatro

Numa organização da Associação Cultural Recreativa Desportiva de Paredes de Coura, é levada ao palco do Centro Cultural de Paredes de Coura, amanhã, pelas 21:30, a peça de teatro "Alto.Sentido".
A interpretação vai estar a cargo do Grupo de Teatro da Associação Cultural de Chafé.
Trata-se de uma peça da autoria de Álvaro Peixoto, com encenação de Jorge Lima.
O acontecimento é patrocinado pelo Inatel Viana e pelo Municpio de Paredes de Coura, sendo a entrada gratuita.

Informação enviada por Eduardo Cerqueira

30 novembro 2005

A3 - Aí está o concurso

Afinal parece que José Sócrates não faltou à verdade quando disse que antes do fim deste ano seria dado o primeiro passo (mais um) para a concretização do acesso de Paredes de Coura à A3, integrado na ligação transversal entre Vila de Cerveira e Arcos de Valdevez. E eis que está lançado novo concurso para a realização do estudo prévio desta ligação.
A notícia vem hoje em O Primeiro de Janeiro e diz que as empresas concorrentes devem apresentar as suas propostas até 30 de Janeiro de 2006. Desenganem-se, contudo, aqueles que contam ter um acesso mais rápido à A3 dentro de pouco tempo, porque, de acordo com a mesma notícia, o prazo estimado para que seja aprovado o impacte ambiental desta ligação é de (???) 30 meses. Ou seja, praticamente só daqui a três anos é que teremos um traçado definitivo e, só depois disso, é que pode ser lançado o concurso para a execução da estrada que, como é sabido, também demorará o seu tempo.
Apesar de tudo é já um passo no bom sentido, a não ser que este estudo tenha o mesmo destino de um outro lançado em 1998, que acabaria por ser anulado devido aos impactes ambientais "demasiado gravosos" do traçado escolhido. De referir que, a condicionar a nova ligação de Paredes de Coura a Sapardos e também a Arcos de Valdevez, estão alguns zonas sensíveis que o estudo prévio tem de ter em conta, nomeadamente a Área Protegida do Corno de Bico e a área de exploração das Águas de Grichões.

28 novembro 2005

Soares, Jerónimo e Cavaco...












... Já chegaram a Paredes de Coura. Pelo menos no papel, com o surgimento dos primeiros cartazes deste três candidatos às eleições presidenciais de Janeiro próximo. Certamente que, nos próximos tempos, outros lhes seguirão o exemplo, nomeadamente aqueles que mais recursos humanos e financeiros dispõem para este tipo de acções de campanha.
A ver vamos se algum deles se digna aparecer, pessoalmente, no nosso concelho. As agendas dos vários candidatos (ou será ainda pré-candidatos?) ainda não nos dão conta de uma qualquer visita, mas penso que, independentemente do candidato, uma passagem por Paredes de Coura seria sempre desejável. Afinal, também vamos votar, ou não, num deles e que melhor ocasião para questionar os candidatos em relação aos seus propósitos do que num frente a frente directo.
Já agora, deixo aqui ficar os endereços na Net dos cinco principais candidatos, por ordem alfabética, bem como um artigo publicado no jornal digital Portugal Diário sobre os candidatos esquecidos, que mostra uma outra realidade das eleições presidenciais.

Cavaco Silva

Francisco Louçã

Jerónimo de Sousa

Manuel Alegre

Mário Soares

26 novembro 2005

Cai neve

A área protegida do Corno de Bico tem algumas das paisagens mais lindas de Paredes de Coura. Hoje, essa paisagem está ainda mais bonita. As baixas temperaturas deste final de semana fizeram com que a chuva da última noite se transformasse em neve e os montes do Corno de Bico acordaram pintados de branco.
Um cenário a fazer lembrar um Janeiro de alguns anos atrás (seis, se a memória não me falha), em que o Corno de Bico e toda a zona serrana de Paredes de Coura, de Vascões a Insalde, esteve coberta por um manto branco durante vários dias.
A ver vamos se este ano temos um Natal branco.

25 novembro 2005

Se puder...

... Não deixe de participar em mais uma recolha de sangue promovida pela ADASPACO. É já no domingo, entre as 9 e as 12.30 horas, na sede da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura. Já sabe que está a ajudar quem precisa e pode ter a certeza que é atendido com simpatia e profissionalismo.

24 novembro 2005

Reuniões secretas? (Actualizado)

Alguém sabe o que se discute nas reuniões do executivo camarário de Paredes de Coura? Penso que, tirando os envolvidos e alguns amigos, poucos saberão o que ali se trata a não ser quando, vários dias depois de tudo ter sido aprovado ou rejeitado, a acta da reunião é afixada na Câmara. E eu pergunto: porque não dar a conhecer, antecipadamente, a agenda de trabalhos dessas reuniões? Ou, melhor ainda, porque não tornar uma das reuniões da Câmara aberta ao público, à semelhança do que acontece com os trabalhos da Assembleia Municipal?
Não me venham dizer que não é possível, porque isto acontece noutros concelhos, alguns aqui bem próximos. Os cidadãos podem assistir, e mesmo participar, numa reunião em cada mês, altura em que os munícipes interessados aproveitam para fazer chegar aos ouvidos da autarquia os seus problemas.
A vereação e o presidente da Câmara de Paredes de Coura reúnem, pelo que sei, de quinze em quinze dias. Custava abrir as portas da sala numa dessas sessões? Ou será que o que ali se discute não nos diz respeito? É claro que tal teria de ser feito impondo limites, de tempo e de civismo, aos participantes, mas basta pegar nos exemplos existentes e adaptá-los à nossa realidade.
Se não quiserem fazer tanto, pelo menos apostem na divulgação das reuniões. Que bom seria ficar a saber, de antemão, o que se vai analisar na próxima reunião para fazer chegar a nossa opinião aos vereadores e presidente e, desta forma, sermos melhor representados nas decisões que fossem tomadas. Já sei que me vão dizer que o concelho é pequeno, que todos se conhecem, e que por isso os membros da autarquia estão a par de todos os problemas do concelho. Que bom seria!
De fora vem o exemplo de câmaras que divulgam as suas reuniões no seu site institucional, ou de vereadores que, vendo que a autarquia a que pertencem não o faz, o fazem por iniciativa própria. Não peço tanto, basta aproveitar os locais onde habitualmente a câmara coloca anúncios dos mais variados temas para fazer essa divulgação das acções do executivo, antes e depois das reuniões. Nem é preciso fazer panfletos para colocar nas caixas de correio dos courenses, como aconteceu com a recente visita do primeiro ministro ao concelho. E não me digam que a separata que acompanha o boletim municipal é suficiente, porque chega quase com meio ano de atraso em relação às decisões.
Já agora, o que escrevi sobre as reuniões da Câmara também é válido para as da Assembleia Municipal. Este órgão já envia a agenda e um resumo da acta à comunicação social, mas mal não faria se as divulgasse também de outro modo, mais próximo aos munícipes e livre de eventuais deturpações por parte de quem as dá à estampa.

Actualização
A edição de hoje (25/11/2005) do Primeiro de Janeiro traz esta notícia que pode servir de inspiração a muitos presidentes de Câmara do nosso país.

Munícipes “ajudam” a fazer orçamento
Ouvir os municípes sobre as prioridades da gestão municipal é o principal objectivo da iniciativa Participar Mais que a Câmara de Avis está a levar a cabo. Até ao final do mês, os habitantes daquele concelho do distrito de Portalegre podem manifestar a sua posição sobre a acção da autarquia, bem como as suas áreas de investimento prioritárias e as do Governo no concelho, através de um inquérito. O questionário inclui opções sobre obras para cada uma das freguesias, prioridades da acção camarária e mesmo governamental, como segurança, emprego ou património. As respostas recolhidas vão reflectir-se no Plano de Actividades e no Orçamento do município para 2006.No ano passado, a primeira vez que foi feito este tipo de acção, os munícipes levantaram mesmo no inquérito uma questão que não havia sido considerada prioritária pelo Executivo e que levou a uma reorientação do orçamento. Contudo, a grande surpresa foi a elevada taxa de participação, comparativamente com iniciativas idênticas noutros concelhos.
Os inquéritos foram entregues porta a porta, à razão de um questionário por habitação. A partir de segunda-feira são recolhidos das urnas para o efeito colocadas nas juntas. Paralelamente, o inquérito está também disponível no site da autarquia (www.cm-avis.pt). Depois de recolhidas as respostas, os dados serão tratados no espaço de uma semana, de forma a que o executivo municipal (eleito pela CDU) os possa ter em conta quando terminar a elaboração do Plano e Orçamento para o próximo ano.De todo o modo, a autarquia está já a pensar na forma de aperfeiçoar o próprio mecanismo, sendo uma das possibilidades a realização de reuniões do executivo com as populações.

23 novembro 2005

Ligação aos Arcos em obras

A notícia vem hoje no Diário do Minho: a Estrada Nacional 303, que liga Paredes de Coura aos Arcos de Valdevez, vai sofrer obras de beneficiação.
O concurso para a realização desta empreitada foi já lançado pelas Estradas de Portugal (antiga Junta Autónoma de Estradas) e, de acordo com informações recolhidas por aquele jornal junto da Direcção de Estradas de Viana do Castelo, os trabalhos incluem apenas uma ligeira correcção do actual traçado na freguesia de Bico. Nesta freguesia, acrescenta a notícia, deverá ser construída uma variante à actual estrada nacional, retirando o trânsito do centro urbano de Bico.
O lançamento desta obra surge numa altura em que se espera também a abertura do concurso para a ligação transversal entre Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez. E, das duas uma: ou andamos a gastar dinheiro em obras numa ligação que, se avançar a nova estrada prometida por Sócrates, vai deixar de ter tanta procura, ou então a nova estrada não deverá avançar tão cedo, ao contrário do que garantiu o primeiro ministro em recente visita ao Alto Minho.

21 novembro 2005

Vista grossa!

E já que se fala em acessos a Paredes de Coura, aqui fica uma imagem que vale a pena ver com atenção e com a qual inauguro um espaço (Vista grossa!) no qual espero colocar algumas imagens do que de bem ou de mal se vai fazendo por estes lados.
O sinal em questão, colocado na estrada nacional que liga Paredes de Coura a S. Bento da Porta Aberta, mas que se repete na ligação de S. Pedro da Torre até aquele lugar, terá ali sido recentemente colocado pela antiga Junta Autónoma de Estradas. No entanto, depois de muito procurar, não consegui encontrar nenhuma indicação da direcção a tomar para apanhar a auto-estrada, dois quilómetros mais à frente. Será que por ser uma estrada da Brisa não merece ser referenciada na sinalização das Estradas de Portugal? Adivinhem quem é que fica a perder?

18 novembro 2005

Acessos a Coura - Inquérito

Volto a recuperar o assunto dos acessos a Paredes de Coura, nomeadamente a ligação à auto-estrada. Ainda nada está decidido, portanto julgo que todas as opiniões são válidas. Na barra lateral lancei um pequeno inquérito, só para ver o que isto dá. Se calhar ainda vou ter surpresas.
Participem.

17 novembro 2005

A não perder...

... Este fim de semana a última oportunidade para ver a exposição "Rostos de Mulher", patente ao público no Centro Cultural de Paredes de Coura. Uma magnífica mostra de fotografia que resulta do trabalho levado a cabo no nosso concelho pela equipa do projecto Voz Mulher.
Um trabalho fotográfico da autoria de Sandra Santos, uma das profissionais que dá corpo a este projecto e a esta exposição. Sempre de máquina fotográfica pronta a disparar, apesar de não ser esta a sua área de trabalho, Sandra Santos tem conseguido fazer, ainda que possa não o reconhecer, um belo trabalho no que respeita à preservação da memória e identidade courense. A não perder.

Caminhos de Santiago em livro

Já amanhã, no Auditório Municipal de Ponte de Lima, a destacar também a apresentação do livro "O caminho português de Santiago", da autoria de António Homem Cardoso e Lourenço de Almeida, em sessão agendada para as 18 horas.
Uma obra em que os autores desafiam o leitor a percorrer com eles, a pé, o Caminho Português rumo a Santiago de Compostela. Escrito por um veterano peregrino de Santiago e ilustrado com imagens de um dos grandes nomes da fotografia portuguesa. Um caminho onde, certamente, não faltarão referências a Paredes de Coura.

Desemprego - Coura em sentido contrário (e ainda bem!)

Numa altura em que o desemprego em Portugal atinge números históricos, Paredes de Coura parece contrariar a média nacional. É que, enquanto o número de desempregados em Portugal não pára de aumentar (já vai em quase 430 mil), no nosso concelho a tendência tem sido a inversa. Sobre isso mesmo fala a última edição do Notícias de Coura que salienta o facto de Paredes de Coura ser um dos três concelhos do Minho que viram os números do desemprego recuar em Setembro, registando neste mês 262 inscritos nos centros de emprego.
Mais notável que isso é, contudo, realçar que os indicadores de desemprego deste concelho têm vindo a registar um considerável decréscimo desde Abril, altura em que atingiram o seu máximo dos últimos 12 meses, com 305 pessoas inscritas nos centros de emprego. Assim sendo, a diminuição do número de desempregados é ainda mais relevante, se bem que enganadora no que se refere à"linha da frente" referida na notícia daquele jornal. É que, é certo é sabido que o número de desempregados de Paredes de Coura não desceu à custa da criação de postos de trabalho criados no concelho. Que o digam os muitos courenses que todos os dias, e cada vez mais, rumam às unidades industriais de Vila Nova de Cerveira e Valença e também aqueles que procuram um futuro melhor ali mesmo ao lado, em Espanha.
Sobre os números do desemprego em Paredes de Coura, de referir também que, comparativamente a Setembro do ano passado, a tendência é ainda negativa, pois se em 2004 tinhamos 258 pessoas registadas, em Setembro deste ano esse número subiu para 262 pessoas, mais de metade das quais mulheres. Deste total, a triste confirmação de que o grosso dos desempregados (94) tem idades compreendidas entre os 35 e 54 anos e também que, entre os inscritos, constam 10 pessoas com habilitações ao nível do ensino superior e mais de 40 com o ensino secundário.

15 novembro 2005

Morte em estrada espanhola

Mais um courense que perde a vida na estrada, desta feita às portas de Madrid num acidente de viação. Manuel Dantas de Araújo, de 39 anos, natural de Parada, há quase 20 anos que trabalhava em Espanha, na construção civil. Ainda há duas semanas tinha estado por cá, com a família. Faleceu ontem depois da carrinha que conduzia ter colidido contra outro veículo. Com ele morreram mais dois colegas de trabalho.
Ver mais pormenores nas notícias de:

11 novembro 2005

Cada vez mais longe

Ontem tive a desagradável confirmação de que Paredes de Coura está cada vez mais longe do resto do mundo. Já não bastava as nossas estradas não serem das mais famosas, termos sido esquecidos (ostracizados, mesmo) no último PIDDAC ou estarmos diariamente a contas com uma cada vez maior desertificação, eis que surge mais uma limitação. Então não é que agora, por decreto, ordem ou portaria sabe-se lá de quem mas que se supõe ser algum responsável pela saúde a nível distrital, as nossas crianças com menos de cinco anos têm de se deslocar até Viana do Castelo sempre que seja necessário qualquer exame complementar! Mesmo que tenhamos em Coura os meios e o pessoal necessários para fazer esses exames!
Assisti a isso mesmo, no Centro de Saúde, por estes dias. A médica de serviço, cumprindo certamente as ordens que lhe foram comunicadas, informou uma mãe que ali se tinha deslocado com o filho de dois anos, com suspeitas de uma infecção urinária, que tinha de se deslocar até ao Centro Hospitalar do Alto Minho para ali lhe fazerem uma análise à urina, vulgarmente designada Combur. Uma análise que pode ser feita no Centro de Saúde de Paredes de Coura, aliás já foi feita noutras ocasiões, e que, pasme-se, demora menos de cinco minutos.
E assim, por uma coisa de cinco minutos que podia ser feita em Coura, há que dispender três a quatro horas para ir a Viana do Castelo e regressar, para além de ter de se requisitar uma ambulância e respectivo motorista para proceder ao transporte. Para fazer um Combur? Não passa pela cabeça de ninguém. E eu que julgava que o corridinho para Viana do Castelo sempre que é necessário efectuar um RX já era mais que castrador do desenvolvimento de um concelho do interior como Paredes de Coura, vejo agora que, afinal, em matéria de isolamento, estamos cada vez pior,
E depois que se venham queixar que os custos com a saúde em Portugal dispararam. Pudera, com situações deste género, não é de admirar! Quem paga o serviço da ambulância? E o tempo perdido na viagem? Só falta agora fechar mesmo o Centro de Saúde em Paredes de Coura e deixar aberto apenas um gabinete onde um enfemeiro (nem precisa de ser médico!), faça a triagem dos doentes e reencaminhe para Viana do Castelo todos os que tenham alguma queixa. Os que não tivessem queixas, poderiam regressar a casa.

07 novembro 2005

Acesso à A3: será desta?

O nosso primeiro-ministro teve um fim de semana movimentado aqui por terras do Alto Minho. Entre reuniões com autarcas do distrito e inaugurações várias, ainda teve tempo para cumprir a promessa feita a Pereira Júnior e que este último muito utilizou na recente campanha eleitoral. Afinal, o autarca courense sempre tinha razão, quando dizia que dentro de pouco tempo teria a confirmação de que o acesso à A3 iria finalmente avançar. Pelo menos no campo das intenções e... das promessas, porque para ver a obra propriamente dita, se calhar, ainda vamos ter de esperar alguns anos.
Há, pelo menos, sete anos, que ouço falar do acesso à A3. Aliás, o meu primeiro trabalho jornalístico no Minho foi precisamente uma visita às obras da A3, então em fase de conclusão, e já nessa altura se dava conta do desejo de Pereira Júnior, que queria ver a sua vila ligada à auto-estrada por uma via rápida que, ao mesmo tempo, faria a ligação com Vila Nova de Cerveira e Arcos de Valdevez. O tempo passou e... nada, para desilusão dos muitos automobilistas que suspiram diariamente por esta ligação. Agora, a ver vamos se realmente a estrada sai do papel.
Mas, mesmo que assim seja, não será já tarde demais? Por um lado, o clima económico que se vivia há seis, sete anos era completamente diferente e se, nessa altura, Paredes de Coura era visto por algumas empresas como um concelho com excelentes condições para ali se instalarem não fossem os maus acessos, hoje em dia, com a crise instalada, não sei se será bem assim.
Por outro lado, e como defendeu o candidato do PSD nas últimas autárquicas, Paredes de Coura estaria melhor servido se optasse pela ligação a Ponte de Lima e daí ao resto do país via A3 (para quem quer pagar portagem) ou pelo IP9/A28, para quem, como eu, prefere andar mais um pouco e poupar 14 euros numa viagem ao Porto.
Nesta altura, volvidos tantos anos desde a ideia inicial, não será já por teimosia que Pereira Júnior insiste na ligação a Sapardos, quando é certo e sabido que o grande volume de tráfego vai ser feito rumo a Sul, em direcção a Viana do Castelo e ao Porto? Qual a necessidade de andar para trás quase 20 quilómetros? É que já nem a Vila Nova de Cerveira interessa a ligação à A3, agora que vai ter à porta uma auto-estrada sem custos para o utilizador que rapidamente os colocará naquelas duas cidades.
No meu entender, só vamos ficar a perder. E a velhinha estrada da Travanca vai continuar a ser palco de acidentes.

04 novembro 2005

Minho Digital

Não era bem este o tema que eu queria para primeiro post, mas tendo em conta que hoje anda por estes lados o primeiro ministro para dar o pontapé de saída ao projecto Minho Digital, penso que a ocasião não é de desperdiçar.
O projecto, pelo que sei, envolve as autarquias do Vale do Minho (mais uma vez a separação entre Minho e Lima que não tem razão de ser, mas enfim..) e visa lançar uma plataforma informática que ligue estes cinco concelhos.
Só espero que sejam recursos bem aproveitados, porque o panorama actual deixa muito a desejar. Exemplo disso são os sites institucionais das várias câmaras municipais envolvidas (Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço). Qualquer um deles deixa muito a desejar, mas penso que o de Paredes de Coura é mesmo o mais fraquinho.
Desenvolvido por uma empresa do Porto, a sua actualização é praticamente feita apenas uma vez por mês, com a nova agenda de actividades. E mais nada. De vez em quando lá inserem o último número do boletim municipal, mas pouco mais. E se formos à procura de informações sobre as instituições do concelho, o mais certo é estarem desactualizadas.
Ainda há menos de um ano foi anunciado, com grande pompa e circunstância, a criação de uma página dedicada à Assembleia Municipal de Paredes de Coura e, passado tão pouco tempo, a desilusão não podia ser maior. As convocatórias surgem depois de realizadas as sessões, as actas deixaram de ser publicadas e pasme-se, já com novo elenco camarário eleito há um mês, a última actualização foi feita em Outubro de 2004.
A melhorar, sem dúvida.

03 novembro 2005

O primeiro

Tardou, mas eis que chegou finalmente.
Há quase uma década que escolhi o Minho, o Alto Minho, para minha morada. Já me arrependi umas quantas vezes, mas depois cheguei à conclusão de que, já que aqui estou, tenho é de contribuir para que esta região cresça. Com força, com segurança, com o dinamismo que, sinceramente, parece não ter, especialmente nos concelhos mais esquecidos.
É isso mesmo que vou tentar abordar aqui, neste blog, sempre que se justificar e quando a disponibilidade de tempo assim o permita.
Espero que contribuam com os vosso comentários e emails que, sempre que se justifique, não hesitarei em publicar aqui também.

Um abraço.

EB