30 abril 2013
O sítio certo?
29 abril 2013
Assembleia aprova contas do município
28 abril 2013
Um minuto de unanimidade
Não é cenário comum, na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, mas também não se pode dizer que seja uma estreia. Há situações que superam todas e quaisquer diferenças, mesmo que estejamos a falar de política, e às vezes é nos momentos difíceis que se sobrepõe a união.
Foi o que aconteceu na Assembleia Municipal de sexta-feira, com o seu presidente, José Augusto Pacheco, a apresentar, ainda antes de iniciados os trabalhos, um voto de pesar pela morte de Eugénio “Geninho” Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Formariz, que faleceu poucos dias antes. Um voto que foi ao mesmo tempo a lembrança de um dia triste, dada a ausência da sua figura carismática na reunião, e um elogio ao valor político e à grandeza enquanto homem de Eugénio Pereira.
José Augusto Pacheco enalteceu o ânimo que o autarca colocou na defesa dos interesses da sua freguesia. “Como autarca e como pessoa deixa-nos muitas lições e um legado humano imenso”, concluiu o presidente da Assembleia Municipal. No final do elogio, aprovado por unanimidade sem necessidade de votação, toda a assembleia cumpriu um sentido minuto de silêncio.
23 abril 2013
Cedo demais
É sempre cedo demais que vemos partir aqueles que nos dizem alguma coisa. Mais não seja porque custa-nos sempre dizer adeus a quem ainda tinha muito para dar. A notícia da partida do “Geninho” foi uma destas que nos apanhou a todos de surpresa. Um soco no estômago logo pela manhã que abalou as convicções do mais crente dos crentes.
Na hora da despedida, e porque há alturas em que é difícil encontrar forma de exprimir o que nos vai na alma, deixo aqui apenas uma palavra de conforto à família e a ligação para a notícia da Rádio Vale do Minho. E guardo as boas recordações que o trato com o presidente de junta, com o dirigente associativo mas, sobretudo, com o amigo “Geninho” me proporcionou.
22 abril 2013
Confusões pré-eleitorais (2)
21 abril 2013
As palavras dos outros (10)
Desejou-lhe as maiores aventuras e advertiu-me com amizade e sinceridade: diga ao futuro presidente, esse tal jovem de que me falou, que nunca esqueça que o seu primeiro e último partido é o povo. Que é ao povo que devemos obrigação e fidelidade e que é por ele que temos de decidir, mesmo que nem todos concordem connosco.
Só hoje tive oportunidade de ler a habitual crónica de José Augusto Pacheco, na última página do Notícias de Coura. Simulando uma carta a Narciso Alves da Cunha, o presidente da Assembleia Municipal de Paredes de Coura dá-lhe conta da actualidade nacional e concelhia e recebe do antigo político courense alguns conselhos dirigidos àquele que aponta como futuro presidente da Câmara de Paredes de Coura.
19 abril 2013
P. Coura – Câmara aprovou contas de 2012
17 abril 2013
As palavras dos outros (9)
Contudo, é nos municípios mais pequenos, alguns com apenas quatro ou cinco mil eleitores, que este problema se torna ainda mais grave e dramático no plano social. Nesses municípios, a obtenção de um qualquer emprego, ou a promoção numa função, depende quase exclusivamente do presidente de câmara local.
Artigo de opinião de Paulo Morais, professor universitário, antigo vereador e vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e actual vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade, sobre a integração de elementos ligados aos partidos políticos nos quadros de pessoal das câmaras municipais.
16 abril 2013
Mas qual será?
O PSD distrital apresentou ontem os seus objectivos para as eleições autárquicas de Outubro próximo. Objectivos que, aparentemente, até nem são muito ambiciosos. Detendo, actualmente, a presidência de três das dez câmaras municipais do distrito de Viana do Castelo o propósito dos social-democratas passa, simplesmente, por conquistar uma quarta autarquia.
Resta saber qual a câmara que o PSD do Alto Minho pretende tomar aos dois outros partidos que têm, actualmente, a maioria das câmaras municipais neste distrito, sendo que o maior objectivo será, certamente, a Câmara de Viana do Castelo onde as cores social-democratas vão ser defendidas pelo próprio presidente da distrital.
Eduardo Teixeira aproveitou também esta apresentação para lembrar que “não é por vontade do PSD que não há coligações no distrito”, referindo-se ao acordo gorado com o CDS-PP (se bem que dos lado dos populares as razões para a não existência desse acordo se prendam com a intransigência do PSD na determinação dos cabeças de lista). No entanto, apesar de não existirem coligações, o líder distrital dos social-democratas não descarta qualquer acordo pré-eleitoral em qualquer um dos municípios.
A conferência de imprensa de ontem serviu ainda para apresentar oficialmente os candidatos às dez câmaras do distrito de Viana do Castelo pelo PSD. Curiosamente, e tendo em conta as fotos do evento, parece que houve quem não marcasse presença no almoço.
15 abril 2013
Para que não restem dúvidas
Lista oficial de candidatos do PSD às próximas eleições autárquicas. É clicar no link abaixo, descer e encontrar, no distrito de Viana do Castelo, o candidato à Câmara Municipal de Paredes de Coura.
O lugar dos conflitos familiares não é no tribunal
“A solução adequada para os conflitos familiares não é o tribunal”. Quem o diz é Anabela Quintanilha, advogada com uma vasta experiência como mediadora, que defende que não se podem “tratar as questões de direito familiar como se tratam questões de direito das sociedades”. Anabela Quintanilha, que foi a oradora convidada do último Café com Temas, no Centro Cultural de Paredes de Coura, reconheceu que falta divulgação das potencialidades da mediação familiar na resolução de conflitos. Mais que isso, acrescentou, falta divulgação da existência dessa mediação e muitas vezes as pessoas acabam por “prescindir dela sem a conhecer”.
Sempre reforçando que a ideia da medição é evitar que os conflitos familiares cheguem a tribunal, esta especialista reconhece, contudo, que nem todos os casos são adequados para medição. Apesar disso, explica, o que é necessário “é dar a toda a gente a ideia de que existe uma estrutura intermédia”, que pode ser a solução para muitos conflitos. Uma solução onde o mediador assume o papel de facilitador da comunicação entre as partes, sem a rigidez dos tribunais mas ainda assim com o mesmo valor legal nas decisões que vierem a ser tomadas e sempre na defesa dos interesses legais dos participantes. E sempre com recurso à negociação, até porque “a negociação é uma etapa necessária no processo de mediação”.
Realçando o papel determinante que entidades como escolas e hospitais desempenham na sinalização e no encaminhamento de situações de conflito (e até na sua resolução com recurso a situações como os “alunos-mediadores”, por exemplo), Anabela Quintanilha lembrou ainda que a actual situação económica difícil potencia os conflitos. Ao mesmo tempo, salientou também o papel activo que todos os cidadãos podem ter, por exemplo, na denúncia de situações de conflito, nomeadamente de violência doméstica. “É uma questão de cidadania e de obrigatoriedade legal”, destacou, acrescentando que “cabe a todos denunciar essas situações”.
Os conflitos explicados aos mais pequenos
Aproveitando o Café com Temas sobre conflitos entre pais e filhos, Gabriela Cunha, mentora e principal dinamizadora desta iniciativa, apresentou publicamente o seu livro “Lili e os conflitos”, ilustrações de Margarete Barbosa. Um livro “que me deu muito gosto a escrever”, explicou a autora, e que pretende levar a questão dos conflitos e sua resolução ao universo dos mais pequenos.
Gabriela Cunha, que escolheu Paredes de Coura para morar há alguns anos, tendo-se fixado na antiga colónia agrícola de Vascões, escreveu uma história inspirada também nas cores, nos cheiros e nas pessoas daquele lugar que a cativou. Seguidamente apresentou o desafio a Margarete Barbosa, artista courense de Agualonga, que explicou ser este já o oitavo livro a que dá mais brilho com as suas ilustrações. Este, contudo, reforçou a ilustradora, “tem um cheiro especial, cheira a Coura!”
12 abril 2013
As palavras dos outros (8)
Artigo do Blogue do Minho, onde Carlos Gomes lembra que já decorreram quase dois anos desde a extinção dos governos civis. Afinal, questiona, quais as vantagens e desvantagens deste processo?
11 abril 2013
Confusões pré-eleitorais
Trocar o PSD pelo PS. Eis o que vai fazer Álvaro Gomes, que até há poucos meses defendia as cores do Partido Social Democrata na presidência da Assembleia Municipal de Valença, cargo que abandonou na última sessão de 2012 em litígio com o presidente da Câmara. Agora, com as autárquicas de Outubro já à vista, Álvaro Gomes vai voltar a concorrer àquele cargo, mas desta vez integrando a lista do PS, acedendo, assim, ao convite de Diogo Cabrita, o candidato socialista à autarquia valenciana.
Um trocar de camisola que, explicou Álvaro Gomes, se dá porque se revê nas ideias de Diogo Cabrita, seu colega de profissão. Afastando qualquer cenário de vingança, por causa da forma como manifestou publicamente a sua discordância face às posições do executivo social-democrata, este médico vai integrar a lista do PS como independente, com vista a assumir o mesmo lugar que deixou em Dezembro. Pelo caminho vai deixando algumas críticas a Jorge Mendes, autarca de Valença, que acusa de não estar a cumprir as promessas feitas aquando da campanha eleitoral.
Mas as mudanças não se ficam por aqui. Logo ali ao lado, em Vila Nova de Cerveira, também o actual presidente da Assembleia Municipal, já anunciou que não vai voltar a vestir as cores do Partido Socialista, pelas quais foi eleito. Vítor Nélson da Silva explicou que se desvinculou do PS e vai integrar a candidatura independente “Pensar Cerveira” que está a ser preparada para concorrer às autárquicas naquele concelho. “Fui eleito nas listas do PS, mas quem me elegeu foi a população e por isso tenho de continuar a trabalhar na defesa dos seus interesses”, explicou à Rádio Geice.
Esta candidatura independente, recorde-se, surgiu como resposta às eleições directas socialistas e à consequente derrota de Fernando Nogueira, actual vice-presidente da autarquia cerveirense, a favor de João Araújo, presidente da concelhia socialista. Para já, contudo, desconhece-se se será Fernando Nogueira o candidato deste movimento à presidência da autarquia, sendo que o anúncio do cabeça de lista está agendado para o próximo dia 19 de Abril.
10 abril 2013
Não será caso único, certamente (2)
Vendo o post anterior, onde Manuel Barros, candidato do PSD à Câmara Municipal de Ponte de Lima se queixa da “máquina” montada na Câmara limiana ao serviço do CDS, logo alguém se apressou a enviar-me um email onde explicava que não é só em Ponte de Lima que isso se verifica. E junto com o email lá vinha cópia da acta duma das últimas reuniões do executivo municipal de Paredes de Coura, onde a oposição, pela voz de José Augusto Caldas, criticava o excessivo envolvimento de Vítor Paulo Pereira em assuntos que, acusava, não seriam parte integrante das funções do assessor do presidente. José Augusto Caldas criticava, nomeadamente, a participação do candidato socialista à autarquia courense na habitual distribuição de flores por ocasião do Dia da Mulher promovida pela Câmara de Paredes de Coura.
Não será caso único, certamente…
05 abril 2013
José Augusto Pacheco à frente do Instituto de Educação da Universidade do Minho
José Augusto Pacheco, presidente da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, tomou ontem posse como presidente do Instituto de Educação da Universidade do Minho, instituição onde é professor catedrático. José Augusto Pacheco doutorou-se naquela universidade em 1983 e é professor do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa e investigador do Centro de Estudos em Educação da universidade minhota.
Natural de Paredes de Coura, o novo presidente do Instituto de Educação é também autor de vinte livros, muitos deles ligados à sua área de docência, mas também alguns dedicados à sua terra Natal, de que é exemplo o livro lançado em Janeiro último, por ocasião do centenário do falecimento de Narciso Alves da Cunha.