31 julho 2008

Fora do lugar

Acho que ninguém tem dúvidas que a Empresa de Transportes Courense não tem, há muito, condições para funcionar sem problemas no espaço que actualmente ocupa, na Rua Heróis do Ultramar. Não é de hoje, aliás, a intenção da Câmara Municipal de Paredes de Coura de transferir aquela empresa para a zona industrial de Formariz, libertando uma zona central da vila.
As oficinas da “Empresa” ocupam um espaço privilegiado, que poderia ser colocado ao serviço de toda a população, dependendo do que a autarquia para ali terá planeado, mas o principal problema do funcionamento daquelas instalações na vila diz respeito aos estacionamento dos muitos autocarros que pernoitam na vila. Alguns ficam na central de camionagem, muito embora ali só devessem acostar para largar e apanhar passageiros, mas a maior parte dos veículos dorme em qualquer rua da vila.
Ultimamente, como documenta a fotografia, o espaço escolhido para alojar vários autocarros tem sido a Rua Aquilino Ribeiro, ali junto ao Museu Regional de Paredes de Coura. E é vê-los a ocupar praticamente todos os lugares de estacionamento de um e de outro da rua. Isto quando, por despacho da Câmara Municipal, datado de Novembro de 2006, determina que o estacionamento de veículos pesados naquela rua é permitido apenas no lado contrário ao museu. Ora, a ser assim, não há quem fiscalize? Ou será que não vale a pena fiscalizar.
O que sei é que o aglomerado de autocarros fica muito mal. Primeiro porque dá a ideia que o concelho não tem estruturas de coordenação de transportes, o que não é verdade. E depois, porque dá uma imagem de impunidade e de desorganização que, espera-se, também não corresponde à realidade. A pergunta, por isso, impõe-se: quando é que os autocarros da Courense arranjam um poiso em condições?

29 julho 2008

O dom da adivinhação


E se às vezes o óbvio não for assim tão óbvio? Pois, às vezes acontece. Veja-se, por exemplo, o sinal de trânsito da fotografia. É um dos vários instalados no Largo 5 de Outubro, ali junto ao Tribunal de Paredes de Coura, que indica estarmos numa zona de parque pago. Parece óbvio, não? Assim como também parece não haver dúvidas em relação à primeira placa informativa colocada logo abaixo do sinal, que indica que o parque só é pago nos dias úteis entre as 8.30 e horas.
Já a segunda placa, por seu turno, apresenta-se não tão óbvia, como puderam testemunhar alguns feirantes no passado sábado. A placa informa que o estacionamento naquela zona não é permitido nos dias de feiras, mas, se para quem reside em Paredes de Coura as datas da feira quinzenal são mais ou menos conhecidas, e realço aqui o mais ou menos, já quem é de fora e está de passagem ou de visita, só sabe que é dia de feira quando se depara com ela. Ou então quando, ao dirigir-se para o local onde deixou o automóvel na véspera à noite, encontra uma feira ali montada… e a informação de que o seu carro foi rebocado para outro lugar.
Pois, coisas que acontecem a quem não tem obrigação de saber os dias em que há feira em Paredes de Coura. Mas, por outro lado, também não se afigura simples idealizar um sistema informativo que indique quais os dias em que efectivamente há feira na vila. O facto de ser quinzenal não permite, como noutras localidades, estipular a proibição de estacionamento num dia concreto da semana, ou no primeiro e terceira sábado de cada mês, por exemplo. Mas também não parece correcto rebocar, e eventualmente multar, quem ali estaciona sem esse conhecimento. Solução? Haverá outras certamente, mas a meu ver a mais simples seria vedar aquele espaço logo na véspera à noite. Deste modo evitava-se que algum carro ali pernoitasse em madrugada de feira e acordasse rodeado de tendas de roupa e calçado e com o reboque à espreita.

26 julho 2008

Uma casa muito grande

Está, finalmente, explicado o silêncio da Câmara Municipal de Paredes de Coura em relação à possível compra da Quinta da Casa Grande. E a explicação é simples: basta fazer as contas.
A proposta, recorde-se, surgiu nos finais de 2006, já lá vão quase dois anos, altura em que os actuais proprietários daquele imóvel localizado em pleno centro de Paredes de Coura, resolveram desfazer-se dele, provavelmente porque os encargos de conservação são demasiados elevados, adivinho eu. O certo é que, cientes do valor histórico/simbólico que a Quinta da Casa Grande têm para o concelho, tendo inclusivamente ocupado lugar de destaque naquela que já foi a zona mais nobre da vila, os proprietários comunicaram à autarquia a intenção de proceder à venda daquela casa, eventualmente pensando que a Câmara estaria disposta a adquirir o imóvel. Na altura, a Câmara de Paredes de Coura ficou de estudar a proposta, mas de então para cá nunca mais se ouviu falar do assunto. O que não será estranhar, agora que é conhecido o valor por que o imóvel está a ser vendido: quase dois milhões de euros…
Um milhão e oitocentos mil euros, para ser mais preciso, é quanto se pede para comprar a Quinta da Casa Grande, imóvel do século XVII que, além da casa principal conta ainda com muito terreno, numa área total que ronda os 19 mil metros quadrados. Ora se a Câmara está envidada, se inclusivamente está a desfazer-se de património habitacional que detém no concelho para fazer face a despesas de tesouraria, era mais que certo que não iria abrir mão de 1,8 milhões de euros para comprar um imóvel para o qual, apesar do valor simbólico, não teria qualquer ocupação definida.
Além de que, se porventura a Câmara resolvesse ficar com a Quinta da Casa Grande, corríamos o risco de passar a ter mais um elefante branco no concelho. Ou será que já se esqueceram dos projectos para a Casa do Outeiro, em Agualonga, ou para outros imóveis que a autarquia detém na vila e para os quais já foram apresentados vários projectos mas que até hoje… nada.


PS: foto retirada daqui.

23 julho 2008

Sai uma escada?

Os Bombeiros de Paredes de Coura receberam, praticamente de uma assentada e quase sem custos, seis viaturas para reforçar a frota da corporação. Ainda assim, há uma lacuna que fica por preencher: uma auto-escada.
O concelho, nomeadamente a vila, dispõe já de várias construções em altura e, por isso, a auto-escada assume-se, creio eu, como uma mais valia a não dispensar. Aliás, recordo-me de um incêndio há alguns anos, num prédio com 4 andares acima do solo, em que foi preciso “desenrascar” uma escada de considerável tamanho para acudir às chamas pelo lado de fora.
A solução para esta falta da corporação courense pode passar, mais uma vez, pela sua congénere de Cenon. Ao que tudo indica, as boas relações iniciadas aquando da geminação entre Paredes de Coura e aquele município vizinho de Bordéus, que se traduziram já na oferta de duas ambulâncias e dois auto-tanques há algumas semanas, não se esgotaram naquele gesto de solidariedade e fala-se já na vinda para o nosso concelho de uma auto-escada, provavelmente ainda antes do final do ano.
Depois dos melhoramentos no quartel, e no corpo activo, da entrada de novos voluntários e do reforço da frota automóvel, este seria mais um passo em frente na renovação dos Bombeiros de Paredes de Coura. O lançamento das obras de ampliação do actual quartel, projecto que não terá ficado esquecido, só viria comprovar que a corporação courense está, cada vez mais, de boa saúde.

17 julho 2008

Boa vizinhança

O que separa Arcos de Valdevez de Ponte da Barca? À parte o rio dir-se-ia que pouco ou nada separa estes dois concelhos alto-minhotos. Pelo contrário, diria mesmo que um e outro encontraram pontos comuns suficientes para avançarem para uma estratégia pioneira a nível nacional: a definição conjunta do ordenamento do território dos dois municípios.
O projecto, que visa sobretudo a zona urbana que os dois concelhos têm em contíguo, vai debruçar-se sobre a construção, políticas de ambiente, património cultural e acessibilidades, numa visão única sobre um espaço que, sendo dividido por dois territórios administrativos diferentes, é apenas um quando se fala de unidade populacional.
Com efeito, os núcleos urbanos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca tocam-se de tal maneira (quer em termos geográficos quer em aspectos sociais) que quem não conheça bem aquela zona dificilmente dá pela transição entre um e outro município. É, aliás, a dupla que me surge logo na ideia quando me falam em concentração de concelhos, assunto que esteve em destaque há uns meses, altura em que se chegou a discutir, em termos teóricos, a extinção de alguns municípios e, sobretudo, de freguesias.
Por outro lado, ao tomar conhecimento deste projecto de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, pioneiro mas que, estou certo, terá seguidores, não pude deixar de me lembrar das rivalidades que, não raras vezes, dominam a politica autárquica, quer seja entre concelhos vizinhos, quer mesmo entre freguesias de um mesmo concelho mas que, apesar de próximas geograficamente, parecem querer estar distantes quando se trata de discutir objectivos comuns. Os interesses são os mesmos, mas cada qual quer tratar deles à sua maneira. Resultado: acabam por não resolver nada.

16 julho 2008

Correio só para alguns

“O carteiro, o carteiro… e seu gato preto e branco!” É assim a letra da música da série infantil que todas as manhãs dá na RTP2 e que retrata o dia-a-dia do carteiro Paulo, dos correios britânicos, e de uma série de amigos de habitam a pequena vila onde Paulo distribui o correio. Por cá, mesmo sem gato preto e branco, também temos os nossos carteiros, igualmente em carrinhas vermelhas. Só o correio é que, muitas das vezes, é melhor distribuído nos desenhos animados da TV do que nas nossas ruas.
Este tema, aliás, já por várias vezes foi abordado, na blogosfera e não só, por Eduardo Daniel Cerqueira, que lembrou a ausência de nomes de várias ruas na vila, situação que causa grandes dificuldades a quem distribui o correio e grandes dissabores a quem dele está à espera.
Mas, se na vila a situação é esta, nas freguesias é muito pior. Penso que, à excepção de Cossourado, nenhuma das freguesias de Paredes de Coura tem as casas numeradas, o que torna praticamente hercúleo o trabalho dos carteiros, especialmente quando estes são novos na zona ou no trabalho, como acontece normalmente nesta altura, com as férias de alguns funcionários.
Mas são também os carteiros, ou os Correios se quisermos ser mais precisos, que não ajudam a que o seu serviço seja facilitado. Veja-se o que acontece, por exemplo, nas zonas que, não sendo servidas directamente pelo carteiro, devido a dificuldades de acesso, dispõem daqueles “bricks” de caixas de correio, colocados em pontos estratégicos e onde os utentes daquele serviço recolhem o seu correio. Basta uma pequena volta pelo concelho para verificar que, em muitos locais, as caixas existentes são insuficientes para os moradores daquela zona. Ora, e eu pergunto: não é direito de cada um ter uma caixa onde receba o seu correio privado?
Além disso, na mesma voltinha pelo concelho, verificamos que muitas das caixas desses “bricks”, quando não os “bricks” inteiros, estão de tal forma em mau estado de conservação que em nada servem o carteiro ou o destinatário do correio. De que adianta, por exemplo, deixar o correio numa caixa que não tem porta? O mais certo é danificar-se com a chuva ou desaparecer com o vento ou com a ajuda de alguém que por ali passe. E não se julgue que falo apenas de actos de vandalismo ou coisa do género, que originaram os danos nas caixas do correio. Também os há, é certo, mas quando se pede uma caixa de correio num “brick” ao carteiro e este instala uma já sem porta… mais valia estar quietinho. Será que temos de voltar ao tempo, que ainda perdura em alguns lugares, em que o correio é depositado na mercearia da freguesia e depois todos os habitantes por lá passam para o levantar?

11 julho 2008

Praia é no Taboão (2)

Pois é, os blogues têm destas coisas. Ainda o post anterior não tinha sido publicado há duas horas e já me chegava à caixa de correio um email de um courense amigo que, em linhas gerais, questionava: se a praia fluvial do Taboão é assim tão importante para o concelho, porque é que é tão mal tratada por quem cá mora e por quem nos visita.
Referia-se o meu amigo, cujo nome me comprometi a não revelar aqui, às recentes notícias sobre as eventuais descargas poluentes nas águas do Coura, por um lado, mas também às marcas que o Festival de Paredes de Coura deixa no Taboão todos os anos.
Com efeito, já não é a primeira vez, e suspeito que não será a última, que ouço alguém queixar-se do mau estado em que fica a relva da praia fluvial depois de quatro ou cinco dias de festival. Ainda há uns meses, em plena sessão da assembleia municipal, numa altura em que se discutia o apoio da Câmara à organização do festival, uma das poucas pessoas no público deixou escapar, em jeito de desabafo, que a praia fluvial ficava completamente estragada no pico do Verão, supostamente a altura do ano em que mais pessoas a procuram.
Em causa está não só o estado lastimável do relvado, justificado com a afluência de vários milhares de pessoas, mas também os impedimentos causados por todos os trabalhos pré e pós festival, que limitam o acesso e o uso pleno de tudo o que o Taboão teria para oferecer. Pequenos prejuízos em prol de um bem maior? É uma questão de interpretações, e a do meu amigo é que quem perde é quem cá fica. Eu… sugeri-lhe que aproveitasse a praia antes do final do mês.

Praia é no Taboão

É, sem sombra de qualquer dúvida, um dos maiores ex-libris de Paredes de Coura. A praia fluvial do Taboão é local de paragem obrigatório de quem nos visita, é parte integrante de qualquer roteiro turístico que tenha o nosso concelho por destino. Ainda assim, não é, nem de longe, aproveitada na sua plenitude por quem cá habita.
E não são precisos grandes estudos de mercado para verificar isso mesmo. Basta um fim de semana de Verão com sol e calor para ver que os courenses preferem rumar a outras paragens, mais salgadas, em detrimento da relva e das águas frias do Taboão. Gostos não se discutem, é certo, mas também é certo que muitas vezes vamos para fora quando cá dentro temos ainda muito para descobrir, para usufruir. E a praia fluvial parece-me ser um desses casos.
Basta, como disse, passar por lá num qualquer fim de semana de Verão para verificar que são mais os de fora do que os Coura que por ali andam. Grupos organizados, excursões, que encontram naquele espaço, nos seus encantos naturais, atractivo suficiente para uma viagem. Ainda na semana passada um artigo publicado no Jornal de Notícias dava conta do poder de atracção que as praias fluviais têm exercido no turismo, trazendo mais pessoas ao interior do país.
A justificação, dizia a mesma notícia, poderia estar na qualidade das águas interiores, que registou uma grande melhoria nos últimos 15 anos. Além disso convém não esquecer que foi também neste período que muitos concelhos do interior, entre os quais Paredes de Coura, resolveram apostar na dinamização de espaços de lazer à beira rio, trazendo a praia para o meio das serranias.
Em Paredes de Coura, aliás, o trabalho da autarquia não tem parado nesse sentido, com constantes melhoramentos na zona envolvente da praia, de que é exemplo o arranjo dos parques de estacionamento no ano passado. Prevista está também a colocação de bancos e mesas que possibilitem às excursões que nos visitam a realização de piqueniques, muito embora até agora ainda não se tenha avançado nesse sentido.
E mais poderia ser feito, acrescento eu, se interesse e dinheiro, principalmente dinheiro, houvesse. Falo, por exemplo, de uma piscina ao ar livre, que permitisse aos courenses, e não só, usufruir de um equipamento que não existe no concelho e que, a ver pelo que acontece aqui ao lado, poderia ser um factor de fixação dos munícipes em dias de lazer. Veja-se o caso de Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira, dois concelhos mais próximos das praias oceânicas que o nosso e que, ainda assim, apostaram numa piscina, no caso de Ponte de Lima, e num parque de diversões onde a água assume papel de destaque, no caso de Vila Nova de Cerveira, que inaugurou no ano passado o Parque dos Castelinhos (na foto). Curiosamente, local onde, ao fim de semana, podemos encontrar muitos courenses.

08 julho 2008

Tomar banho de boca fechada

Afinal parece que o que causou a interdição da praia fluvial do Taboão, em Paredes de Coura, não foi uma descarga ilegal de esgotos de uma qualquer vacaria, mas sim... a chuva. Isso mesmo adianta hoje o presidente da Câmara em declarações à Rádio Geice, explicando que foi a chuva que caíu na semana das análises que provocou a anormalidade dos resultados.
Ora, podemos então dizer, recorrendo ao velho jargão popular, que "a montanha pariu um rato". Recorde-se que na água recolhida para análise a 16 de Junho último os valores de poluição eram de tal forma elevados (10 vezez mais elevados) que foi recomendada a proibição de banhos naquela praia fluvial. Na altura, em explicações dadas ao Jornal de Notícias, Pereira Júnior atribuia o feito aos despejos de vacarias nas águas do Coura.
Agora, contudo, desvia a culpa para outras factores e realça que se tratou de uma situação transitória e que as águas voltaram ao normal alguns dias depois. Com efeito, consultada a tabela da qualidade das águas no Taboão verifica-se que voltou a ter o rótulo de aceitável, que tem mantido nos últimos anos. Situação que leva a concluir que "a água está própria para banhos, mas não para consumo humano", como se pode ler na notícia veiculada pela Rádio Geice. A ser assim, recomenda-se aos banhistas que nadem com a boca bem fechada.
De qualquer das formas, eventualmente não sabendo ainda das explicações do presidente da Câmara (ou não acreditando nelas, vá-se lá saber), o deputado comunista Honório Novo já pediu explicações ao Ministério do Ambiente sobre este assunto. Pode ser que alguém no ministério descubra a nuvem que provocou a chuva.

07 julho 2008

Ampliar

As instalações que albergam as oficinas da Câmara Municipal de Paredes de Coura estão, há largos anos, ultrapassadas. O espaço na rua Combatentes da Travanca já foi suficiente para acolher aqueles serviços, mas hoje em dia são vários os locais que recebem bocados das oficinas, dos armazéns, dos serviços municipalizados…
Em tempos idos, não muito longe diga-se de passagem, chegou a equacionar-se a mudança daqueles serviços para as instalações ocupadas pela, agora, falida Arminho, ali em Nogueira. Um cenário que pressupunha a mudança daquela empresa para a zona industrial de Formariz, para onde nunca chegou a instalar-se, muito embora não por falta de empenho da autarquia.
No entanto, o desejo, ou a necessidade, de ter instalações mais capazes de responder às solicitações dos serviços municipais, fez com que a situação não ficasse esquecida. De tal modo que agora se fala na mudança das oficinas da Câmara para a zona industrial de Castanheira, mais concretamente para as antigas instalações da Cerâmica Miracoura, outra empresa falida, esta há vários anos. Os dois pavilhões anteriormente ocupados por aquela empresa foram adquiridos pelo município em Abril passado, por 125 mil euros.
A ser verdade, trata-se de uma boa oportunidade que a autarquia não desperdiçou. Por um lado tem, de um dia para o outro, dois pavilhões já edificados que, com alguns melhoramentos, ficarão aptos a receber os serviços instalados nas actuais oficinas. Por outro lado, recorde-se que o município ocupava já um outro lote ao lado daquelas instalações, que servia de depósito de materiais, pelo que, na prática, ampliaria o espaço que já tem disponível na zona industrial de Castanheira.
Além disso, convém salientar que esta operação traria também benefícios aos funcionários do município que trabalham nas oficinas. É que, em Castanheira, se tudo for bem feito, encontrarão certamente melhores condições de trabalho.

01 julho 2008

Mais um prémio?

Depois do reconhecimento pelo projecto de arquitectura da Escola Básica Integrada de Paredes de Coura e da ampliação do pólo da EPRAMI, a dupla de arquitectos Filipa de Castro Guerreiro/Tiago Macedo Correia está na corrida para mais um prémio com um projecto edificado em Paredes de Coura. Desta feita a obra a concurso é o CEIA, em Vascões, que faz parte do lote de finalistas à edição 2008 dos Prémios FAD, promovidos pela prestigiada Arquinfad.
Se por um lado é a valorização do trabalho da dupla de arquitectos de que faz parte a courense Filipa de Castro Guerreiro, por outro lado será que não podemos falar também numa dinamização do concelho a nível artístico, pelo menos no que se refere à arquitectura? É que, uma simples pesquisa pela Internet dá-nos a conhecer vários comentários de pessoas, ligadas ou não à arquitectura, que equacionam uma visita a Paredes de Coura atraídos pela dinâmica arquitectónica que o concelho tem recebido nos últimos anos.
Não será uma montra do que se vai fazendo pelo país no sector, mas regista já alguns exemplos (a avaliar pelos prémios) do muito bom que existe por aí fora. Isto, claro, independentemente de se concordar com alguns aspectos práticos (ou menos práticos) dos projectos desenvolvidos e a sua adequação à actividade que acolheram, mas isso é conversa para outro post.

Serviço Público

Já que quem de direito prefere divulgar estas coisas longe de cá, deixo aqui a ligação para as várias ofertas de emprego que a Câmara Municipal de Paredes de Coura tem em aberto. O prazo para inscrição termina no próximo dia 8.

Informação no portal de emprego do IEFP (procurar por empregos na administração pública)