04 dezembro 2006

A religião como turismo


A ideia faz parte do plano de actividades da Região de Turismo do Alto Minho, divulgado na semana passada. Valorizar os recursos religiosos existentes nesta zona como potenciadores turísticos é a aposta de Francisco Sampaio, que vê com agrado o fluxo de turistas atraídos por locais como S. Bento da Porta Aberta, no Gerês, Santa Luzia, em Viana do Castelo ou mesmo Santiago de Compostela, que apesar de ser em Espanha traz muita gente ao Alto Minho.
O turismo aliado à religião já tinha sido tema de debate num encontro ocorrido há alguns meses, onde se destacou o elevado movimento turístico, enquanto movimento de pessoas, gerado por locais como o Santuário de Fátima ou o Sameiro, em Braga. Na altura, inclusivamente, falou-se da criação de um roteiro que integrasse algumas das igrejas mais emblemáticas da região.
Um roteiro que teria passagem por Paredes de Coura, nomeadamente pela Igreja de S. Pedro de Rubiães, monumento nacional que marca um período da história do concelho. Nós por cá, dentro do município, também temos um roteiro religioso, à nossa maneira, se bem que aliando o religioso e o profano. Falo das festas populares, alicerçadas no culto ao divino, mas que se estendem a outras áreas.
O nosso roteiro passa por Rubiães, mas não esquece S. Bento da Porta Aberta, o nosso não o do Gerês que consegue ser o segundo santuário mas visitado do país. E inclui ainda a Pena e Santa Maria de Paredes, não deixando de fora outras festas, e igrejas e capelas, como S. Caetano, S. Lourenço e outras que tais.
Tudo isto para dizer que, tal como deseja a Região de Turismo a um nível maior, também nós temos, entre paredes, motivos de sobra para fazer o nosso próprio roteiro religioso. Que cada um escolhe como quer fazer, por onde quer começar e quais os locais por onde passar. Como em tudo na vida.

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