08 outubro 2012

Devagar, devagarinho, tostão a tostão

 

 (clicar aqui para aceder ao documento original)

Devagar, devagarinho, a Câmara Municipal de Paredes de Coura vai reduzindo o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores. No final do segundo trimestre de 2012, de acordo com dados da Direcção Geral das Autarquias Locais, hoje divulgados, a autarquia courense tinha um PMP de 204 dias. Quase sete meses depois do trabalho facturado, sabe-se lá quanto tempo depois do trabalho efectuado. Um cenário que o recentemente aprovado pedido de adesão ao PAEL prevê erradicar, pois com o empréstimo de 3,5 milhões de euros a Câmara quer pagar 90% da dívida a fornecedores, liquidar os 10% restantes a breve prazo e obriga-se, depois, como contrapartida, a manter um prazo médio de pagamento a fornecedores que não pode ultrapassar os 60 dias e que, prevejo, irá obrigar a muita ginástica.

Ainda assim, os 204 dias são um óbvio passo em frente do município courense. Recorde-se que, em 2007, a Câmara de Paredes de Coura tinha um PMP que se situava entre 9 meses e um ano. Já a finalizar o ano de 2010 o PMP da autarquia rondava os nove meses. Num cenário de sobe e desce constante, há um ano esse prazo andava já nos 287 dias, muito embora os números tenham vindo progressivamente a descer desde essa altura.

De notar, contudo, que a lista hoje divulgada pela DGAL inclui apenas os municípios com PMP superior a 90 dias. E que nela figuram alguns concelhos vizinhos, casos de Ponte da Barca, Caminha, Valença e Viana do Castelo, sendo que Paredes de Coura é o que apresenta um PMP mais dilatado. Os restantes cinco municípios do distrito ficaram de fora porque… pagam dentro dos 90 dias previstos na lei.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!