14 junho 2013

Sai uma medalha!

Uma medalha para todos os presidentes de junta do concelho desde o 25 de Abril. É esta a proposta que José Cunha, do grupo municipal do PSD, apresentou na última Assembleia Municipal de Paredes de Coura. E que, apesar de algumas críticas, nomeadamente da bancada socialista, acabaria por ser aprovada com 28 votos favoráveis.

José Cunha, antigo presidente da Junta de Freguesia de Bico, aproveitou o período de antes da ordem do dia para apresentar uma proposta de recomendação à Câmara de Paredes de Coura, propondo a atribuição de medalhas de mérito da autarquia a todos os que desempenharam as funções de presidente de junta desde a “revolução dos cravos”, incluindo, naturalmente, ele próprio. “Seria bom que se lembrassem dos autarcas”, considerou José Cunha.

A proposta, contudo, não colheu o elogio de todos os presentes. Joaquim Felgueiras Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Coura, foi dos que veio a terreiro anunciar que estava contra uma proposta com este teor. “Não trabalho por causa das medalhas, mas por amor à camisola”, adiantou o autarca da vila. Outros houve que alertaram para a incongruência da proposta apresentada por José Cunha, lembrando que a Câmara tem um regulamento e uma comissão próprias para decidir sobre a atribuição de medalhas. Pereira Júnior, contudo, embora reconhecendo que se trata de “um assunto melindroso”, adiantou que esse era um assunto que já estava a ser estudado pela câmara. “Os presidentes de junta têm todo o direito a uma medalha”, concluiu.

11 junho 2013

Voto de pesar envolto em polémica

Polémica e confusão marcaram o início da última reunião da Assembleia Municipal de Paredes de Coura. Em causa os votos de pesar que o grupo municipal do Partido Socialista e também José Cunha, do PSD, apresentaram pela morte de Silvério Gonçalves, antigo presidente da Junta de Freguesia de Insalde, precisamente a freguesia onde decorreu esta sessão da Assembleia Municipal.

É que, ao contrário do aconteceu há pouco mais de um mês, em que todos os elementos da assembleia se uniram num unânime voto de pesar, desta feita a unanimidade foi interrompida pela intervenção de Décio Guerreiro que anunciou não ir votar nenhuma das propostas apresentadas. “Não sou hipócrita. Peço desculpa à família, mas não me revejo nos elogios que são feitos ao sr. Silvério”, explicou o líder do grupo municipal do PSD, referindo-se a questões relacionadas com a vida pessoal do falecido ex-autarca, que disse serem do conhecimento público na freguesia.

Uma tomada de posição que originou alguma confusão, com Rosalina Martins e Joaquim Felgueiras Lopes a dizerem que, enquanto presidente da Junta, Silvério Gonçalves cumpriu as suas funções. “Defendeu a freguesia e os interesses do concelho”, referiu o presidente da Junta de Freguesia de Paredes de Coura, acrescentando que “todos nós poderemos ter os nossos defeitos”. Rosalina Martins criticou Décio Guerreiro, argumentando ser de muito mau gosto “trazer à discussão questões de índole pessoal. Este é um voto político, a vida de cada um fica consigo”, referiu. Já João Cunha, do PSD, criticou aquilo que apelidou de “hipocrisia da Assembleia Municipal relativamente aos que falecem, quando muitas vezes não são respeitados em vida”.

A confusão voltaria aquando da votação, pois Décio Guerreiro, apesar de ter anunciado que não iria votar nenhum dos dois votos de pesar propostos, permaneceu na sala aquando da votação do voto socialista e, não votando contra ou abstendo-se, foi incluído pela mesa da assembleia no lote de deputados que aprovou o voto por unanimidade. Acabaria por abandonar a sala depois da votação, exigindo que ficasse na acta que saiu da reunião e não votou, pedido que a mesa recusou acatar na sessão mas a que, a ver pelo teor do edital com as conclusões da reunião, acabaria por aceder. No final, Paulo Rosa, do grupo municipal do PSD, resumiu com uma frase toda esta polémica em torno dos votos de pesar: “Não conheci o sr. Silvério, mas pelos vistos foi controverso em vida e continua a ser depois da morte”.

30 maio 2013

No Taboão poderia ser igual…

Aviso (ou apelo?) colocado no Optimus Primavera Sound, que hoje começa no Parque da Cidade, no Porto, e que conta  na organização com a participação da Ritmos, também responsável pelo Festival de Paredes de Coura. Por acaso acho que este aviso também não ficava nada mal no festival courense. Especialmente a última frase…

29 maio 2013

No final do passeio… o que fica e não devia ficar

O turismo de natureza está a conquistar cada vez mais adeptos em todo o mundo e o nosso pequeno recanto não é excepção. Praticamente todos os fins de semana, especialmente agora com o aproximar do bom tempo, podemos ver grupos, mais ou menos organizados, a calcorrear os percursos pedestres existentes em Paredes de Coura e dinamizados pelo município. A estes percursos juntam-se outros, organizados por uma miríade de associações e empresas que aproveitam as potencialidades naturais do concelho, da região, para promoverem trilhos alternativos, seja para percursos a pé, de bicicleta, a cavalo e, mais raramente, em veículos motorizados. Um nicho de mercado cada vez maior e que pode e deve ser aproveitado para potenciar a apetência turística pelo nosso concelho.

Esta situação tem, contudo, um outro lado. O lado que fica, nos montes e vales de Paredes de Coura, depois de terminados os percursos, quando todos regressam a casa ou partem rumo a outras paragens. Ainda esta semana a Associação Encostas do Corno de Bico, na sua página no Facebook, alertava para a existência de muitas fitas utilizadas na marcação de trilhos em plena área de Paisagem Protegida do Corno de Bico que, muito depois desses percursos terem sido realizados, continuavam por lá, num claro exemplo de poluição e de falta de cuidado por parte dos organizadores desses trilhos. Antes disso, no início do mês, elementos desta associação, que também organiza e promove trilhos do género mas que tem o cuidado de retirar as marcações findo o passeio, já tinham feito outra investida de recolha de fitas antigas, de outras entidades, referentes a actividades realizadas no ano passado, conforme documenta a foto.

Uma situação lamentável, que nada ajuda à beleza daquele espaço e para a qual a própria Associação Encostas do Corno de Bico indica a solução: obrigar à utilização de fitas devidamente identificadas com a indicação da entidade organizadora, de modo a que, em caso de serem detectadas no monte depois de terminadas as iniciativas, seja facilmente responsabilizado quem lá as deixou. Uma solução simples e eficaz mas que, na minha opinião, não dispensa um papel mais interventivo e fiscalizador da própria autarquia que, em última instância, é quem tem de zelar pela manutenção do bom ambiente na área de paisagem protegida, sendo que os seus funcionários também vão procedendo à retirada de fitas antigas que encontram. De qualquer das formas, enquanto não chega essa solução, é de louvar o trabalho de entidades como a Encostas do Corno de Bico, entre outras, que quando se deparam com fitas antigas espalhadas pelos trilhos não hesitam em as recolher para colocar no sítio devido: o lixo.

 

 

PS: Ao mesmo tempo que escrevo este texto, chega-me às mãos a informação de que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho quer certificar os trilhos pedestres desta região. Mais uma razão para se actuar junto de quem não cumpre as regras, não?

27 maio 2013

Mas o rally vai continuar longe…

Se o ciclismo vai regressar a terras de Coura já no próximo mês, o mesmo não se pode dizer dos desportos motorizados, nomeadamente os rallies e mais concretamente o Rally de Portugal. É que, apesar do ACP, entidade organizadora desta prova, já ter anunciado que a edição de 2014 do Rally de Portugal vai regressar ao Norte do país, é quase certo que o percurso não terá qualquer passagem por Paredes de Coura, por falta de interesse da câmara municipal, que decidiu nesse sentido.

Sendo que a próxima edição do Rally de Portugal ainda vem longe, mas que o processo de organização é sempre complicado, o ACP está já a encetar contactos com os vários municípios por onde este poderia passar no sentido de, obviamente, retirar destes o maior proveito financeiro possível, num discurso que, se não roça a chantagem, pelo menos não anda longe da falta de ética. Por um lado argumentam que basta a recusa de uma das autarquias contactadas para inviabilizar o projecto, o que me parece um argumento bastante débil tendo em conta a dimensão do projecto. Por outro lado, exortam a que a decisão seja tomada quanto antes, alertando para o período eleitoral que se viverá lá mais para Outubro, como quem diz que é melhor decidir agora do que esperar por quem ganhe as eleições…

Como se isto não fosse suficiente, o “caderno de encargos” a que estaria obrigada a Câmara de Paredes de Coura (desconheço se a proposta foi igual para todas as outras contactadas) é qualquer coisa de surreal tendo em conta o momento actual. Um contrato de três anos, com muito trabalho prévio à prova propriamente dita, nomeadamente arranjos dos percursos e preparação dos espaços para espectadores, bem como trabalhos de reposição e limpeza após a passagem, dispensa de pessoal da autarquia (40 pessoas?) que estaria ao serviço da organização, montagem e desmontagem de equipamentos de segurança e informação, ficando ainda a cargo da câmara a instalação sonora, as instalações sanitárias, o pagamento da GNR e os meios de socorro, entre uma série de outros serviços. A isto tudo junta-se uma comparticipação financeira de 35 mil euros que a Câmara de Paredes de Coura teria de conceder ao ACP.

Exigências que quase parecem deixar transparecer que à entidade organizadora caberia, apenas, a dita organização do evento, a coordenação dos meios humanos dispensados pela autarquia e… a utilização, e rentabilização, obviamente, de espaços publicitários que a câmara também teria de ceder. Com tudo isto, não é de admirar que a proposta do ACP tenha sido chumbada, por unanimidade, pelo executivo de Paredes de Coura. Contas feitas, será que o regresso do Rally de Portugal a Paredes de Coura justificaria tamanho investimento? Ou, perguntando de outra forma, será que teria o retorno necessário para justificar o envolvimento da Câmara Municipal de Paredes de Coura em mais este evento?

23 maio 2013

Ciclismo volta a Paredes de Coura

CIMG0259É já no próximo mês que o ciclismo volta a Paredes de Coura, com a passagem da caravana do Grande Prémio Abimota, que sai para a estrada nos dias 8, 9 e 10 de Junho. Ao todo vão ser quinze equipas, que vão percorrer três etapas, a primeira das quais em território espanhol, ligando Santiago de Compostela a Vigo, numa acção de promoção junto do mercado espanhol.

A passagem por Paredes de Coura está incluída no percurso do segundo dia de prova. A etapa liga Vila Nova de Cerveira a Viana do Castelo, num total de 190 quilómetros que vão levar os ciclistas numa viagem que passa por Paredes de Coura, seguindo depois em direcção ao Extremo, Arcos de Valdevez, Brufe, Gerês, com regresso por Freixo e final na capital de distrito.

Em Paredes de Coura o pelotão deverá passar por volta das 12.30 horas do dia 9, domingo de Feira Mostra, estando instalada em frente ao Centro Cultural uma Meta Bolinhas, um dos prémios em jogo neste Grande Prémio Abimota, que conta com a participação de cinco equipas estrangeiras. Depois da passagem da Volta a Portugal em Bicicleta, em 2010, este é o regresso ao concelho do ciclismo ao mais alto nível.

15 maio 2013

Décio aposta em Helena Ramos

Helena Ramos Fernandes é a aposta de Décio Guerreiro, candidato à Câmara de Paredes de Coura pelo PSD, para ocupar a quota feminina obrigatória nos três primeiros lugares da lista que vai apresentar ao acto eleitoral de Outubro. A lista ainda está longe de estar concluída, explicou o próprio candidato, mas o nome de Helena Ramos é já certo, confirmado que está pelo cabeça de lista e também pela própria. Desconhece-se, contudo, se Helena Ramos vai avançar na segunda ou terceira posição.

Helena Ramos, de 43 anos, tem formação na área da Agronomia e há muito que está ligada à estrutura concelhia do Partido Social Democrata, se bem que nas últimas eleições autárquicas não integrou qualquer lista deste partido. A nível profissional está também ligada à associação de desenvolvimento rural Vessadas, da qual é coordenadora, e ainda à Associação Empresarial de Paredes de Coura, de que é presidente da direcção.

A escolha de Helena Ramos surge depois de serem apontados na comunicação social vários outros nomes para o mesmo lugar, nomeadamente Elisabete Ribeiro, Maria Eugénia Sousa e Ana Maria Guerreiro, que fizeram parte da lista social-democrata de 2009. A lista deste ano, contudo, promete mais surpresas e, a avaliar pelos rumores dos últimos tempos, não seria de estranhar se a acompanhar Décio Guerreiro e Helena Ramos na corrida à Câmara de Paredes de Coura surgisse um nome sonante… do Partido Socialista.

13 maio 2013

Amigos, amigos…

Ex-autarca "desenrascou" amigos com dinheiro da Junta – notícia da Revista Visão

Se os amigos estavam “enrascados”, porque não dar-lhes a mão? Lá diz o ditado que “os amigos são para as ocasiões”, não é? Ah pois…mas há outro ditado que diz que “a ocasião faz o ladrão”… Em que ficamos?

08 maio 2013

A ponte é uma... aberração cromática!

Nos últimos dias uma equipa de funcionários ao serviço das Estradas de Portugal andou de volta da Ponte de Mantelães, em Paredes de Coura e o resultado está a vista: as guardas metálicas da ponte ostentam agora a cor berrante que a foto documenta. Uma cor que, aparentemente, será justificada pelas exigências dos normativos das Estradas de Portugal mas, ainda assim, uma que cor que, salta à vista, nada tem a ver com a estética ou o simbolismo daquela ponte. E que já é alvo de contestação nas redes sociais e mesmo junto das Estradas de Portugal.
Ao que o Mais pelo Minho apurou, também a Câmara Municipal de Paredes de Coura terá sido apanhada de surpresa pela “qualidade” da intervenção das Estradas de Portugal naquela estrutura. E, à semelhança do que aconteceu noutros locais onde as Estradas de Portugal também optaram pela utilização desta cor, tudo indica que a autarquia irá agora pedir a sua substituição por outra cor mais adequada ao valor histórico da Ponte de Mantelães.
De referir, ainda, que esta situação poderia ser evitada caso a referida ponte estivesse classificada como imóvel de interesse público ou até como imóvel de interesse municipal. Não está, como não está nenhum dos edifícios ali ao lado (antiga Fábrica de Lacticínios e Casa de Mantelães), sendo que isso bastaria para obrigar a um redobrado cuidado, e devidas autorizações, na intervenção feita na ponte. A classificação do conjunto, aliás, já esteve em discussão na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, mas não conseguiu passar daí.

Se a moda chega a Coura…

 

… o prejuízo da Câmara vai ser ainda maior!

 

Estacionamento grátis em Viana do Castelo aos fins-de-semana, todo o dia e durante a noite nos dias úteis – Olhar Viana do Castelo

06 maio 2013

Linhares a fazer escola na política local

Primeiro foram os pintos. Depois os porcos. Agora… o reconhecimento duma ideia que Amândio Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Linhares, implantou no seu “torrão” e que, pouco mais de um ano depois de ter causado estranheza por terras de Coura, conquistou outras paragens e já está a ser aplicada aqui ao lado, em Caminha.

03 maio 2013

Números que impressionam…

… os da taxa de desemprego em Paredes de Coura, que mostram um crescimento de 54% entre 2010 e 2012. Para consultar a totalidade da infografia do Jornal de Negócios, clicar aqui.

30 abril 2013

O sítio certo?

Na foto, a solução encontrada pela Junta de Freguesia de Resende para divulgar um edital. Se fosse um aviso por causa da utilização dos caixotes do lixo, ainda se aceitava. Se fosse um cartaz de uma qualquer festa de aldeia, até se tolerava. Para tudo o resto, creio que há lugares melhores mais dignos.

29 abril 2013

Assembleia aprova contas do município

Depois do executivo camarário ter aprovado por unanimidade o relatório de contas da Câmara de Paredes de Coura relativamente ao ano passado, não eram de esperar muitos entraves à passagem desse documento na Assembleia Municipal. E assim foi. Na última reunião deste órgão, realizada na passada sexta-feira, este era o principal ponto da ordem de trabalhos e foi o único que gerou alguma, ainda assim pouca, discussão entre os partidos políticos ali representados.

28 abril 2013

Um minuto de unanimidade

Não é cenário comum, na Assembleia Municipal de Paredes de Coura, mas também não se pode dizer que seja uma estreia. Há situações que superam todas e quaisquer diferenças, mesmo que estejamos a falar de política, e às vezes é nos momentos difíceis que se sobrepõe a união.

Foi o que aconteceu na Assembleia Municipal de sexta-feira, com o seu presidente, José Augusto Pacheco, a apresentar, ainda antes de iniciados os trabalhos, um voto de pesar pela morte de Eugénio “Geninho” Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Formariz, que faleceu poucos dias antes. Um voto que foi ao mesmo tempo a lembrança de um dia triste, dada a ausência da sua figura carismática na reunião, e um elogio ao valor político e à grandeza enquanto homem de Eugénio Pereira.

José Augusto Pacheco enalteceu o ânimo que o autarca colocou na defesa dos interesses da sua freguesia. “Como autarca e como pessoa deixa-nos muitas lições e um legado humano imenso”, concluiu o presidente da Assembleia Municipal. No final do elogio, aprovado por unanimidade sem necessidade de votação, toda a assembleia cumpriu um sentido minuto de silêncio.

23 abril 2013

Cedo demais

É sempre cedo demais que vemos partir aqueles que nos dizem alguma coisa. Mais não seja porque custa-nos sempre dizer adeus a quem ainda tinha muito para dar. A notícia da partida do “Geninho” foi uma destas que nos apanhou a todos de surpresa. Um soco no estômago logo pela manhã que abalou as convicções do mais crente dos crentes.

Na hora da despedida, e porque há alturas em que é difícil encontrar forma de exprimir o que nos vai na alma, deixo aqui apenas uma palavra de conforto à família e a ligação para a notícia da Rádio Vale do Minho. E guardo as boas recordações que o trato com o presidente de junta, com o dirigente associativo mas, sobretudo, com o amigo “Geninho” me proporcionou.

22 abril 2013

Confusões pré-eleitorais (2)

Depois das “confusões” em Valença, com o ex-presidente da Assembleia Municipal a trocar o PSD pelo PS, e em Vila Nova de Cerveira, com o surgimento de uma lista independente que reúne vários nomes de socialistas, rumamos mais a Sul, em direcção a Caminha e ao imbróglio que a direcção nacional do Bloco de Esquerda provocou, ao não autorizar a coligação com o Partido Socialista naquele concelho. Tudo porque, argumentaram, não estão autorizadas coligações a dois. E como o PCP optou por se colocar à parte, a junção PS/BE ficou inviabilizada na secretaria.

21 abril 2013

As palavras dos outros (10)

Desejou-lhe as maiores aventuras e advertiu-me com amizade e sinceridade: diga ao futuro presidente, esse tal jovem de que me falou, que nunca esqueça que o seu primeiro e último partido é o povo. Que é ao povo que devemos obrigação e fidelidade e que é por ele que temos de decidir, mesmo que nem todos concordem connosco.

Só hoje tive oportunidade de ler a habitual crónica de José Augusto Pacheco, na última página do Notícias de Coura. Simulando uma carta a Narciso Alves da Cunha, o presidente da Assembleia Municipal de Paredes de Coura dá-lhe conta da actualidade nacional e concelhia e recebe do antigo político courense alguns conselhos dirigidos àquele que aponta como futuro presidente da Câmara de Paredes de Coura.

19 abril 2013

P. Coura – Câmara aprovou contas de 2012

A Câmara de Paredes de Coura já aprovou os documentos de prestação de contas relativos a 2012 e que apresentavam um resultado líquido de cerca de 768 mil euros. Os documentos foram aprovados por unanimidade, sendo que José Augusto Sousa, vereador do PSD, complementou o seu voto com uma declaração onde realça que votou favoravelmente tendo em conta apenas a regularidade dos documentos apresentados e não as opções políticas que eles contém.

16 abril 2013

Mas qual será?

O PSD distrital apresentou ontem os seus objectivos para as eleições autárquicas de Outubro próximo. Objectivos que, aparentemente, até nem são muito ambiciosos. Detendo, actualmente, a presidência de três das dez câmaras municipais do distrito de Viana do Castelo o propósito dos social-democratas passa, simplesmente, por conquistar uma quarta autarquia.

Resta saber qual a câmara que o PSD do Alto Minho pretende tomar aos dois outros partidos que têm, actualmente, a maioria das câmaras municipais neste distrito, sendo que o maior objectivo será, certamente, a Câmara de Viana do Castelo onde as cores social-democratas vão ser defendidas pelo próprio presidente da distrital.

Eduardo Teixeira aproveitou também esta apresentação para lembrar que “não é por vontade do PSD que não há coligações no distrito”, referindo-se ao acordo gorado com o CDS-PP (se bem que dos lado dos populares as razões para a não existência desse acordo se prendam com a intransigência do PSD na determinação dos cabeças de lista). No entanto, apesar de não existirem coligações, o líder distrital dos social-democratas não descarta qualquer acordo pré-eleitoral em qualquer um dos municípios.

A conferência de imprensa de ontem serviu ainda para apresentar oficialmente os candidatos às dez câmaras do distrito de Viana do Castelo pelo PSD. Curiosamente, e tendo em conta as fotos do evento, parece que houve quem não marcasse presença no almoço.

15 abril 2013

Para que não restem dúvidas

Lista oficial de candidatos do PSD às próximas eleições autárquicas. É clicar no link abaixo, descer e encontrar, no distrito de Viana do Castelo, o candidato à Câmara Municipal de Paredes de Coura.

Cabeças de Lista do PSD às Câmaras Municipais

O lugar dos conflitos familiares não é no tribunal

“A solução adequada para os conflitos familiares não é o tribunal”. Quem o diz é Anabela Quintanilha, advogada com uma vasta experiência como mediadora, que defende que não se podem “tratar as questões de direito familiar como se tratam questões de direito das sociedades”. Anabela Quintanilha, que foi a oradora convidada do último Café com Temas, no Centro Cultural de Paredes de Coura, reconheceu que falta divulgação das potencialidades da mediação familiar na resolução de conflitos. Mais que isso, acrescentou, falta divulgação da existência dessa mediação e muitas vezes as pessoas acabam por “prescindir dela sem a conhecer”.

Sempre reforçando que a ideia da medição é evitar que os conflitos familiares cheguem a tribunal, esta especialista reconhece, contudo, que nem todos os casos são adequados para medição. Apesar disso, explica, o que é necessário “é dar a toda a gente a ideia de que existe uma estrutura intermédia”, que pode ser a solução para muitos conflitos. Uma solução onde o mediador assume o papel de facilitador da comunicação entre as partes, sem a rigidez dos tribunais mas ainda assim com o mesmo valor legal nas decisões que vierem a ser tomadas e sempre na defesa dos interesses legais dos participantes. E sempre com recurso à negociação, até porque “a negociação é uma etapa necessária no processo de mediação”.

Realçando o papel determinante que entidades como escolas e hospitais desempenham na sinalização e no encaminhamento de situações de conflito (e até na sua resolução com recurso a situações como os “alunos-mediadores”, por exemplo), Anabela Quintanilha lembrou ainda que a actual situação económica difícil potencia os conflitos. Ao mesmo tempo, salientou também o papel activo que todos os cidadãos podem ter, por exemplo, na denúncia de situações de conflito, nomeadamente de violência doméstica. “É uma questão de cidadania e de obrigatoriedade legal”, destacou, acrescentando que “cabe a todos denunciar essas situações”.

 

Os conflitos explicados aos mais pequenos

Aproveitando o Café com Temas sobre conflitos entre pais e filhos, Gabriela Cunha, mentora e principal dinamizadora desta iniciativa, apresentou publicamente o seu livro “Lili e os conflitos”, ilustrações de Margarete Barbosa. Um livro “que me deu muito gosto a escrever”, explicou a autora, e que pretende levar a questão dos conflitos e sua resolução ao universo dos mais pequenos.

Gabriela Cunha, que escolheu Paredes de Coura para morar há alguns anos, tendo-se fixado na antiga colónia agrícola de Vascões, escreveu uma história inspirada também nas cores, nos cheiros e nas pessoas daquele lugar que a cativou. Seguidamente apresentou o desafio a Margarete Barbosa, artista courense de Agualonga, que explicou ser este já o oitavo livro a que dá mais brilho com as suas ilustrações. Este, contudo, reforçou a ilustradora, “tem um cheiro especial, cheira a Coura!”

11 abril 2013

Confusões pré-eleitorais

Trocar o PSD pelo PS. Eis o que vai fazer Álvaro Gomes, que até há poucos meses defendia as cores do Partido Social Democrata na presidência da Assembleia Municipal de Valença, cargo que abandonou na última sessão de 2012 em litígio com o presidente da Câmara. Agora, com as autárquicas de Outubro já à vista, Álvaro Gomes vai voltar a concorrer àquele cargo, mas desta vez integrando a lista do PS, acedendo, assim, ao convite de Diogo Cabrita, o candidato socialista à autarquia valenciana.

Um trocar de camisola que, explicou Álvaro Gomes, se dá porque se revê nas ideias de Diogo Cabrita, seu colega de profissão. Afastando qualquer cenário de vingança, por causa da forma como manifestou publicamente a sua discordância face às posições do executivo social-democrata, este médico vai integrar a lista do PS como independente, com vista a assumir o mesmo lugar que deixou em Dezembro. Pelo caminho vai deixando algumas críticas a Jorge Mendes, autarca de Valença, que acusa de não estar a cumprir as promessas feitas aquando da campanha eleitoral.

Mas as mudanças não se ficam por aqui. Logo ali ao lado, em Vila Nova de Cerveira, também o actual presidente da Assembleia Municipal, já anunciou que não vai voltar a vestir as cores do Partido Socialista, pelas quais foi eleito. Vítor Nélson da Silva explicou que se desvinculou do PS e vai integrar a candidatura independente “Pensar Cerveira” que está a ser preparada para concorrer às autárquicas naquele concelho. “Fui eleito nas listas do PS, mas quem me elegeu foi a população e por isso tenho de continuar a trabalhar na defesa dos seus interesses”, explicou à Rádio Geice.

Esta candidatura independente, recorde-se, surgiu como resposta às eleições directas socialistas e à consequente derrota de Fernando Nogueira, actual vice-presidente da autarquia cerveirense, a favor de João Araújo, presidente da concelhia socialista. Para já, contudo, desconhece-se se será Fernando Nogueira o candidato deste movimento à presidência da autarquia, sendo que o anúncio do cabeça de lista está agendado para o próximo dia 19 de Abril.

10 abril 2013

Não será caso único, certamente (2)

Vendo o post anterior, onde Manuel Barros, candidato do PSD à Câmara Municipal de Ponte de Lima se queixa da “máquina” montada na Câmara limiana ao serviço do CDS, logo alguém se apressou a enviar-me um email onde explicava que não é só em Ponte de Lima que isso se verifica. E junto com o email lá vinha cópia da acta duma das últimas reuniões do executivo municipal de Paredes de Coura, onde a oposição, pela voz de José Augusto Caldas, criticava o excessivo envolvimento de Vítor Paulo Pereira em assuntos que, acusava, não seriam parte integrante das funções do assessor do presidente. José Augusto Caldas criticava, nomeadamente, a participação do candidato socialista à autarquia courense na habitual distribuição de flores por ocasião do Dia da Mulher promovida pela Câmara de Paredes de Coura.

Não será caso único, certamente…

A notícia vem na última edição do jornal Novo Panorama e dá conta das preocupações do candidato social-democrata à Câmara de Ponte de Lima. Mas… será caso único?

05 abril 2013

José Augusto Pacheco à frente do Instituto de Educação da Universidade do Minho

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José Augusto Pacheco, presidente da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, tomou ontem posse como presidente do Instituto de Educação da Universidade do Minho, instituição onde é professor catedrático. José Augusto Pacheco doutorou-se naquela universidade em 1983 e é professor do Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa e investigador do Centro de Estudos em Educação da universidade minhota.

Natural de Paredes de Coura, o novo presidente do Instituto de Educação é também autor de vinte livros, muitos deles ligados à sua área de docência, mas também alguns dedicados à sua terra Natal, de que é exemplo o livro lançado em Janeiro último, por ocasião do centenário do falecimento de Narciso Alves da Cunha.

20 março 2013

As palavras dos outros (7)

Introduzir à má fila, e com um sistema de cobranças absurdo, portagens nas A28 e A27 é espetar uma faca nas costas do desenvolvimento de uma região com uma riqueza de 62% da média comunitária (do outro lado do rio Minho, a percentagem sobe para 93%).

Artigo de Jorge Fiel, subdirector do Jornal de Notícias, sobre as desvantagens de introduzir portagens nas ex-SCUTs e o seu impacto no desenvolvimento económico da região alto-minhota.

E o nosso como fica?

Melgaço: Autarquia diz que Tribunal Judicial não encerra – notícia da Rádio Geice

Por Paredes de Coura também há já algum tempo que se diz que o Tribunal local também não vai fechar. Da parte dos responsáveis camarários, contudo, depois da luta dos últimos meses, ainda não se ouviu a confirmação desta situação. Será por não terem ainda no papel a informação que há meses circula nos corredores dos Paços do Concelho? Ou será com receio de que, da maneira como as coisas andam, o que hoje é verdade nos meandros de Paula Teixeira da Cruz, amanhã poder ser mentira e sair pior a emenda que o soneto?

19 março 2013

Reconhecimento

VALE DO MINHO -Comédias do Minho vão receber cerca de 760 mil euros durante quatro anos – notícia da Rádio Vale do Minho

Numa altura em que afirmaram já, e com sucesso, o seu modo de trabalhar, onde a comunidade é também, não raras vezes, parte activa, o apoio da Direcção Geral das Artes não é mais que o reconhecimento pelo dinamismo de um grupo que, mesmo longe dos tradicionais centros culturais, tem conseguido mostrar o seu valor. Uma boa notícia, ainda para mais sabendo que as Comédias do Minho foram a entidade que recebeu a melhor classificação relativamente à zona Norte. Dentro de meses outra boa notícia engrandecerá ainda mais esta companhia de teatro que tem trazido um outro colorido à região: a nova sede actualmente em construção, fruto da reconversão do antigo quartel dos bombeiros voluntários de Paredes de Coura.

Metamorfoses do rural

O que é o urbano e o rural nos dias de hoje? Esta a questão que dominou o último Café com Temas, onde Álvaro Domingues, geógrafo, docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, mas também fotógrafo e minhoto (entre uma diversidade de outros rótulos que lhe poderiam ser colados), conversou e provocou a assistência, numa intervenção onde as fotografias que ilustram o seu último livro (Vida no Campo, Dafne Editora), serviram de mote à discussão.

Falando duma mitificação do mundo rural, Álvaro Domingues foi explicando que o rural enquanto cultura está conotado com as chamadas culturais tradicionais, num oposto ao que se pode apelidar de cultura contemporânea, “que é um misto de extremos” e onde se assiste àquilo que apelidou de “deslocamento entre sociedade e território”. Uma situação em que o exemplo mais flagrante serão as relações que os emigrantes têm com o seu local de origem. “Os de Melgaço, hoje em dia, não são apenas os que ali residem”, exemplificou o professor universitário, aludindo à sua própria naturalidade.

Álvaro Domingues lembrou ainda que “o território não é mais que a forma de organização de uma sociedade”, pelo que, se muda a sociedade, mudará necessariamente o território. Ao mesmo tempo recordou a influência que factores como a oferta de emprego ou a facilidade de acesso têm na captação de população e na evolução do número de habitantes.

Numa sala cheia, como tem acontecido nas últimas edições do Café com Temas, Álvaro Domingues falou ainda da “cenarização do mundo rural”, em que se procede à estetização daquilo que já foi o mundo rural de outros tempos. “Acabou, deixou de funcionar, é fácil estétizá-lo”, explicou, culminando a sua intervenção com a identificação daquilo que apelidou de “paisagens transgénicas”, num cruzamento entre a geografia, a arquitectura e a biologia. “São paisagens que têm um ADN compósito”, onde convivem elementos antigos, modernos, rurais e urbanos.

18 março 2013

Câmara tem de aproveitar melhor o festival (2)

Pereira Júnior, actual presidente da Câmara de Paredes de Coura, parece que esclarece as dúvidas e questões lançadas pelo seu assessor e candidato à sua sucessão. E, apesar de reconhecer a importância do “balão de oxigénio” do festival para o concelho, sempre vai dizendo que não sabe se o município terá hipótese de tirar muito mais proveito do que isso daquele evento. Para ler numa reportagem sobre o Festival de Paredes de Coura, publicada este fim de semana no Jornal de Notícias.

14 março 2013

Câmara tem de aproveitar melhor o festival

© Constança Quiteiro/Talkfest “Temos de aproveitar melhor o festival para projectar mais a terra ao longo do ano”. E quem o diz é Vitor Paulo Pereira, no decorrer de um debate onde, durante três dias, a discussão girou em torno dos festivais de Verão. O programa desta iniciativa trazia o nome de António Pereira Júnior como participante no evento, mas acabaria por ser o seu assessor, e actual candidato à sua sucessão, a participar no painel que discutiu os festivais de música como factor turístico e económico.

Curiosamente, a participação de Vitor Paulo Pereira parece ter gerado alguma confusão por parte de quem fez a cobertura noticiosa do evento, com alguns meios de comunicação social a apresentá-lo como ex-elemento da organização do Festival de Paredes de Coura, enquanto outros ainda o identificam como organizador do festival courense. Todos o referenciam, contudo, como candidato à autarquia.

E foi nessa dupla qualidade, defendendo as duas camisolas, que Vitor Paulo Pereira referiu que a Câmara courense “tem o dever de melhor aproveitar este evento”. Uma crítica a que se juntou a constatação de que acabar com o festival é prejudicial para o concelho, em termos económicos, até porque, explicou aquele responsável, alguns sectores de actividade apenas sobrevivem por causa do festival, nomeadamente a restauração, onde “há quem faça 60% da facturação anual naquela altura”.

Na sua participação, Vitor Paulo Pereira lamentou também que as margens de lucro dum evento como o Festival de Paredes de Coura não permitam apostar numa complementaridade de conteúdos a nível cultural, como seria desejável. “As margens de lucro estão esmagadas. Hoje os lucros podem vir de uma sandes ou de uma bifana”, acrescentou.

12 março 2013

Mais um que passa ao lado

 Fábrica espanhola de atum poderá criar 200 novos empregos no Alto Minho – notícia da Rádio Vale do Minho

Uma boa notícia para o Alto Minho, sem dúvida. E por Alto Minho entenda-se Viana do Castelo, Ponte de Lima e Valença, os concelhos apontados como candidatos a receber uma nova fábrica, que irá criar 200 postos de trabalho. Numa altura em que os números do desemprego sobem todos os meses, esta é, sem dúvida, uma boa notícia.

Lamentavelmente, Paredes de Coura não surge no lote de possíveis destinos desta nova unidade industrial. É mais um investimento que nos contorna e que bem poderia ter cabimento em qualquer uma das nossas zonas industriais, onde o espaço abunda e os projectos anunciados teimam em não se concretizar.

A propósito de projectos anunciados, verifiquei esta semana que o projecto do hotel e campo de golfe na Pena, Mozelos, ainda parece estar de pé. Pelo menos tendo em conta o pedido feito à Câmara municipal de Paredes de Coura pela empresa promotora, que deseja ver reconhecida a qualidade de Projecto de Interesse Nacional daquela aposta que, sinceramente, julguei que já tinha sido colocada de parte há muito. Haja esperança!

11 março 2013

Vale a pena reclamar!

Na última assembleia municipal de Paredes de Coura, José Cunha, do PSD, questionou o presidente da Câmara sobre o mau estado de conservação dos jardins da vila e quis saber quando é que o autarca os iria “mandar arranjar”. Na altura, Pereira Júnior reconheceu o estado de abandono dos jardins, mas explicou que a Câmara tinha outras prioridades e que, eventualmente, essa situação poderia ser tida em conta aquando dos arranjos finais dos jardins das Portas do Corno de Bico.

No entanto não foi preciso esperar tanto. E na semana passada, mesmo com o mau tempo a fazer-se notar, eis que uma equipa de funcionários municipais já começou a arranjar alguns dos jardins do município, prevendo-se que esse trabalho seja, agora, alargado aos restantes. É caso para dizer que, às vezes, vale a pena reclamar.

09 março 2013

Alternativas

Macedo de Cavaleiros reduz fatura da iluminação pública – notícia da LUSA

Como seria de prever, há sempre várias soluções para um mesmo problema. Realço, nesta notícia, o “sem privar a população do serviço”. Já agora, alguém sabe se as medidas tomadas por Paredes de Coura surtiram impacto? E qual foi?

08 março 2013

Esquecimentos (actualizado)

No artigo sobre blogues de Paredes de Coura que saiu na última edição do Notícias de Coura, Eduardo Daniel Cerqueira, autor do blogue Paredes de Coura – Território com Alma, explicava que a ideia de criar aquele espaço surgiu para colmatar “algumas falhas de informação ou simples esquecimentos”. Nem de propósito, bastou-me percorrer os últimos posts daquele blogue para encontrar um exemplo gritante de esquecimento… por parte das entidades municipais.

Falo do centenário da classificação da Igreja Românica de Rubiães como monumento nacional, que parece ter escapado à memória da autarquia. Trata-se, simplesmente, de um dos dois únicos exemplares do património courense que detém aquela classificação (o outro é conjunto formado pelo troço da via romana e dos 14 marcos miliários existentes também em Rubiães). A efeméride, contudo, passou completamente despercebida. Ou passaria, não fosse o Eduardo Daniel Cerqueira republicar uma informação veiculada inicialmente no Blogue do Minho, de Carlos Gomes, outro que tem feito um trabalho excepcional na divulgação do que se vai fazendo nesta região.

Actualização – Entretanto chegou-me às mãos a última edição de O Coura, onde, por coincidência, vem referido o centenário da classificação da Igreja Românica de Rubiães. No entanto, também O Coura parece ter-se esquecido… de indicar a origem da informação.

05 março 2013

Décio candidato confirmado… em Dezembro

Na última edição de O Coura, Décio Guerreiro desmentia o convite a Miguel Figueiredo, noticiado na semana anterior pelo Notícias de Coura. E, surpreendentemente, dizia que ainda nem sequer era candidato para poder andar a convidar quem quer que fosse. O PSD, contudo, parece contrariar esta última informação adiantada por Décio Guerreiro

É que o nome do actual líder do grupo municipal social-democrata na Assembleia Municipal courense, surge incluído numa lista de candidatos homologados pelo Conselho Nacional do PSD, já em Dezembro de 2012, altura em que, aliás, a comunicação social deu conta do avanço da sua candidatura à Câmara de Paredes de Coura. Décio Guerreiro, contudo, justifica essa situação com alguma confusão por parte das estruturas nacionais do seu partido, que teriam homologado o seu nome antes de tempo.

O certo é que, mesmo ao nível distrital, o nome de Décio Guerreiro é já tido como certo na corrida à Câmara de Paredes de Coura. Isso mesmo dá a entender Eduardo Teixeira, presidente da distrital de Viana do Castelo do PSD, que diz que o nome de Décio Guerreiro surge por proposta dos órgãos locais do partido e que a distrital respeitou a decisão dessas estruturas locais. Eduardo Teixeira, que diz depositar grandes expectativas nesta candidatura, realça a personalidade de Décio Guerreiro e a sua experiência autárquica, estando confiante de que o candidato social-democrata irá congregar as várias forças à sua volta e conseguirá afirmar o seu projecto e ganhar a câmara.

Será? Será mesmo?

 PONTE DE LIMA - Concelho pode investir sem se endividar – notícia da Rádio Vale do Minho

Se for assim, não basta fazer, é preciso ensinar a quem não sabe.

04 março 2013

Dinheiro do PAEL está a chegar

O Tribunal de Contas já emitiu o visto relativamente ao pedido de empréstimo da Câmara de Paredes de Coura e o dinheiro deve chegar nos próximos tempos. A autarquia courense, recorde-se, pediu 3,5 milhões de euros ao abrigo do Plano de Apoio à Economia Local (PAEL), com vista à regularização e pagamento das dívidas contraídas até 31 de Dezembro de 2012.

Não serão, contudo, os 3,5 milhões de euros que virão para os cofres do município courense. Isto porque o Tribunal de Contas não aceitou os documentos referentes a Dezembro de 2012, por entender que ainda não se tratava de dívida vencida. Deste modo, a Câmara de Paredes de Coura vai receber apenas 2,8 milhões de euros, para saldar as dívidas da autarquia que, adiantou o seu presidente, no que se refere a 2013, tem tudo pago.

União de freguesias: ninguém avançou para tribunal

scanNenhuma das dez freguesias courenses afectada pela proposta de reorganização administrativa emanada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, avançou com o pedido de impugnação desta proposta nos tribunais. Aquando da discussão da proposta na Assembleia Municipal de Paredes de Coura ficou no ar a hipótese das freguesias afectadas recorrerem da decisão junto das instâncias judiciais, mas agora, volvidos cerca de três meses, ficou a saber-se que nenhuma delas o fez.

A questão foi levantada por Décio Guerreiro, que quis saber se alguma junta de freguesia tinha avançado para tribunal e a resposta foi uma e apenas uma: não. A proposta, recorde-se, prevê a união de Paredes de Coura e Resende, Cristelo e Bico, Cossourado e Linhares, Insalde e Porreiras e Formariz e Ferreira. Esta última freguesia, aliás, chegou a solicitar uma audiência a alguns dos partidos com assento na Assembleia da República e levou a sua contestação a Lisboa, mas agora também não avançou para tribunal.

A justificação para esta atitude surgiu pela boca de Carlos Barbosa, advogado e membro eleito do grupo municipal do Partido Socialista, que explicou que, em casos de outras freguesias, os tribunais estariam a conotar essas acções com uma postura política e não com a questão civil em mente, como se esperava. “Seria gastar dinheiro sem resultados”, acrescentou.

27 fevereiro 2013

Um milhão de juros sem oposição

Foi morna, quase fria, e rápida, a última sessão da Assembleia Municipal de Paredes de Coura. A agenda era curta e apenas um ponto chamava a atenção: a aprovação do plano de pagamento de um milhão de euros de juros ao empreiteiro Carlos José Fernandes & C.a Lda. Mas nem isso serviu para aquecer a noite.

A decisão já tinha sido tomada, por unanimidade, em reunião do executivo camarário, apenas com a ressalva de José Augusto Sousa de que, havia que pagar o justo valor do atraso no pagamento dos trabalhos, mesmo tratando-se de obras dispensáveis. Na Assembleia Municipal, do PS não se ouviu uma palavra, nem sequer de apoio à decisão da Câmara. O mesmo em relação ao PCP, que entrou mudo e saiu calado. Acabou por ser o PSD o único a intervir, através de Décio Guerreiro e José Cunha, mas com o primeiro a ser muito brando nas palavras e, inclusivamente, a explicar que até poderia tirar algum proveito político daquela situação, mas que não o faria “com medo de prejudicar a autarquia e as pessoas a quem a Câmara deve dinheiro”.

Já José Cunha não poupou as críticas. “Fiquei perplexo ao saber que temos de pagar um milhão de euros de juros, de obras que a meu ver eram desnecessárias”, atacou o antigo presidente da Junta de Freguesia de Bico. E foi mais longe, considerando que esta situação era “a prova da péssima gestão autárquica, com obras megalómanas, desnecessárias e sem assegurar o seu pagamento”. O plano de pagamentos, que começa nos oito mil euros mensais em 2013, e aumenta depois para 25 mil euros mensais a partir do próximo ano e até ao final de 2016, foi aprovado apenas com a abstenção de João Cunha, que alegou não ter recebido o documento, e com o voto contra de José Cunha, que em declaração de voto reforçou as suas críticas, dizendo que “sem estas obras a tesouraria da câmara estaria saudável” e que “quem sofre é o povo e as freguesias, que há anos não têm obras”.

O pagamento de juros, recorde-se, surge na sequência das várias obras que aquele empreiteiro fez no concelho, entre 2001 e 2009, nomeadamente o CEIA, os parques de estacionamento subterrâneo, o túnel que atravessa a vila, a remodelação da Rua Conselheiro Miguel Dantas e a Ponte das Poldras, entre muitas outras, num total de cerca de dez milhões de euros. Na altura, explicou Pereira Júnior, a Câmara não tinha dinheiro para as pagar porque aguardava ainda a comparticipação dos programas comunitários a que se tinha candidatado, e fez um acordo com o empreiteiro: este avançava com as obras e entregava as respectiva facturas a uma entidade bancária, que lhe adiantava o dinheiro. Em troca a Câmara comprometeu-se a pagar os custos financeiros deste factoring, nomeadamente os juros. É esse valor que a autarquia courense vai agora pagar, correspondendo a cerca de 10 por cento do total das obras realizadas.”É uma situação perfeitamente acautelada”, explicou o presidente da Câmara, adiantando que o município não terá “sufoco financeiro” para pagar esta dívida “ou todas as outras que temos para pagar”.

25 fevereiro 2013

Finanças da Câmara: Júnior sossega sucessores

Que fique descansado o próximo presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura que, além das dívidas regularizadas, vai ter ainda dinheiro para investir. Quem o garante é o actual autarca, que na última sessão da Assembleia Municipal quis sossegar os candidatos ao seu lugar e anunciou que “o próximo presidente vai ter dinheiro para pagar todos os encargos e ainda fica com cerca de dois milhões de euros para fazer investimentos no próximo ano”.
Numa sala onde estavam os, até agora, dois únicos candidatos conhecidos, Décio Guerreiro, na bancada do PSD, e Vitor Paulo Pereira, na assistência, Pereira Júnior explicou ainda que os dois milhões de euros que diz irem ficar disponíveis “dão para fazer muita obra”, especialmente se conjugados com os quadros comunitários de apoio e comparticipações de cerca de 85 por cento. “Tomara eu hoje ter mais dois milhões para fazer obras”, desabafou o actual presidente da Câmara.
As explicações de Pereira Júnior surgiram na sequência da discussão em torno do pagamento de juros a um dos empreiteiros com mais obra feita no concelho (assunto abordado no post seguinte) e depois das críticas de José Cunha, do PSD, que acusou o autarca courense de deixar o concelho de tal forma endividado que “não sei se quem vier atrás vai ter tempo sequer para fechar a porta”. Na resposta, Pereira Júnior referiu que "gostaria de deixar as coisas muito melhor do que estão”, mas sempre foi dizendo que a situação financeira não é, de maneira nenhuma, de assustar”.

Casa do Outeiro: oferecer a quem não tem dinheiro

Na última edição de O Coura, ficamos a saber que a Câmara de Paredes de Coura colocou a Casa do Outeiro, em Agualonga, à disposição da Universidade do Minho. Ficaria resolvida, desta forma, uma situação que há muito assombra a autarquia courense: o que fazer com aquele espaço, que recebeu de herança. Nos últimos anos muitos foram os projectos falados ali para aquele espaço, desde pólo do Instituto Politécnico de Viana do Castelo a Centro de Dieta Atlântica, passando pela promessa eleitoral de José Augusto Sousa de transformar aquele espaço num pólo dinamizador das actividades locais.

O certo é que os anos passam e, tirando um ou outro assalto no passado, nada ali se fez. Vai daí, a oferta que a Câmara de Paredes de Coura fez à Universidade do Minho até poderia ser vista como a luz no fundo do túnel para aquela propriedade. Poderia, reforço, porque dias depois de ser conhecida este desenvolvimento na conturbada história da Casa do Outeiro, eis que leio uma entrevista de António Cunha, reitor da Universidade do Minho, em que este se lamenta da falta de dinheiro naquela instituição, devido aos cortes orçamentais, chegando mesmo a sugerir o “fundraising” como solução para essa falta de verba.

Ao confrontar as duas notícias, retiro uma conclusão: vamos entregar a quem não tem dinheiro, a solução para algo que não fizemos porque também não temos dinheiro. Por outras palavras, custa a crer que, face à actual situação financeira da Universidade do Minho, surja nos próximos anos alguma solução para a Casa do Outeiro.

21 fevereiro 2013

E depois extingue-se

PAREDES DE COURA - Sede da Junta de Freguesia de Cossourado muda-se em breve para antiga escola primária requalificada – notícia da Rádio Vale do Minho

Numa altura em que a Câmara de Paredes de Coura está em dívida para com a Junta de Freguesia de Cossourado, por causa de obras delegadas naquela autarquia. Numa altura em que a própria Junta de Freguesia de Cossourado está a braços com dívidas a fornecedores, em parte por causa dos atrasos nos pagamentos do município, e quando a própria presidente faz questão de lembrar essa situação ao presidente da Câmara em cada sessão da Assembleia Municipal. Numa altura em que, fruto da reorganização administrativa, Cossourado e Linhares vão partilhar as estruturas de poder local, numa união de freguesias, o que é que os responsáveis políticos de Cossourado e do concelho resolvem fazer? Gastar 40 mil euros na requalificação da antiga escola primária daquela freguesia para ali instalarem os serviços da junta. Como disse há um ano, se calhar tudo não passa de uma manobra de antecipação…

14 fevereiro 2013

Movimentações à esquerda

Dois meses após o anúncio da candidatura de Vitor Paulo Pereira à Câmara de Paredes de Coura, não são ainda conhecidos mais desenvolvimentos nesta questão. Isto apesar do muito que se tem falado, na blogosfera e na comunicação social local, apontando nomes a torto e a direito. O certo é que, do lado do Partido Socialista, já se sentem movimentações no terreno e também dentro das estruturas locais do partido.

Haverá também alguma confusão e outras tantas dúvidas, no seio dos socialistas. Ainda recentemente uma reunião da concelhia foi pautada pela discussão, que se previa, em torno dos candidatos às freguesias alvo da reorganização. É que, se nos casos de Bico/Cristelo ou Linhares/Cossourado, até poderá não haver grande discussão se o actual titular do cargo decidir recandidatar-se, pois uma das freguesias da união não pertencia ao PS, nos restantes casos (Porreiras/Insalde, Vila/Resende e Ferreira/Formariz) isso já não se verifica e questiona-se: e se os dois presidentes de junta quiserem continuar? É claro que houve quem se antecipasse a isso, caso de Joaquim Felgueiras Lopes que, ainda antes da reunião, anunciou publicamente a sua candidatura à união de freguesias de Paredes de Coura e Resende, cortando o caminho ao actual autarca desta última. Nos outros dois casos, contudo, ainda não haverá qualquer decisão tomada, o que pressupõe que Armando Araújo, presidente da concelhia, vai ter muito trabalho e diálogo pela frente.

Além deste assunto, um outro dominou também o encontro socialista: quem é que vai acompanhar Vitor Paulo Pereira na lista do PS? É que alguns dos presidentes de junta querem saber quem acompanha o cabeça de lista antes de se decidirem a avançar com a sua recandidatura. O candidato, contudo, apesar de ter estado presente na reunião, não abriu ainda o jogo, não esclarecendo as dúvidas dos autarcas. E, se alguns têm dúvidas, outros parecem ter certezas e vaticinam a esta distância que o PS irá perder a freguesia de Cossourado, por causa da união com Linhares, argumentando que Amândio Pinto tem a vitória assegurada.

Mas, ao que tudo indica, os socialistas não serão os únicos que já estão a trabalhar nas autárquicas de Outubro, pois pode estar na forja o surgimento de listas independentes a algumas juntas de freguesia, promovidas por um grupo de pessoas, com antecedentes políticos, mas que estarão de alguma forma descontentes com o actual rumo das coisas no concelho. E, atente-se, não estará, para já, descartada uma eventual candidatura à Câmara de Paredes de Coura.

As palavras dos outros (6)

Vejam bem: então isto agora é que é a lampreia do rio Minho? Que mal é que tinha a outra, a verdadeira?

Deixo aqui a ligação para um escrito de Hernâni von Doellinger, no seu blogue Tarrenego, sobre a campanha “Lampreia do Rio Minho – Um prato de excelência”, que decorre nos concelhos do Vale do Minho até ao final de Março, e a forma como está a ser divulgada. Eu, que nem sequer aprecio lampreia, não posso deixar de concordar com ele.

07 fevereiro 2013

Coura ainda não viu a cor do dinheiro

Parece que ainda não há sinal dos 3,2 milhões de euros que a Câmara de Paredes de Coura vai receber no âmbito da sua candidatura ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), com vista ao pagamento de dívidas vencidas até 31 de Março do ano passado. Aqui à volta, Valença (um milhão de euros) e Viana do Castelo (três milhões de euros), já viram o Tribunal de Contas a validar os seus pedidos de empréstimo e já esfregam as mãos de contentes.

Entretanto, a autarquia courense vai fazendo o que pode para conseguir algum dinheiro, repetindo a tentativa de venda de algum património. E ao mesmo tempo vai negociando pagamentos, na ordem do milhão de euros, relativos a juros de mora por obras já feitas, inauguradas, mas ainda por liquidar na totalidade.

06 fevereiro 2013

Carranca sobe… mas fica à porta

Maria José Carranca volta a ser um nome falado nas autárquicas deste ano… mas por causa das legislativas de 2011.

Confuso? É que, com o anúncio, nas últimas horas, da candidatura de Eduardo Teixeira à Câmara de Viana do Castelo e de Carlos Abreu Amorim à Câmara de Gaia, casos estes sejam eleitos poderá haver lugar a mexidas na composição do grupo de deputados social-democratas eleitos em 2011 pelo círculo de Viana do Castelo.

Ora, na lista que o PSD apresentou ao acto eleitoral de há dois anos, a advogada courense, ex-vereadora da Câmara Municipal de Paredes de Coura e também ex-deputada da Assembleia Municipal deste concelho, surge em sexto lugar. Se Carlos Abreu Amorim e Eduardo Teixeira lograrem ser eleitos, e quiserem ocupar as funções autárquicas, o trio de deputados ficaria composto por Rosa Maria Arezes, Manuel Trigueiro e Duarte Martins, com Maria José Carranca logo ali à espreita. E se Manuel Trigueiro não quiser perder o estatuto de “desempregado político” com que o brindou Abel Baptista, do CDS-PP, pode dar-se até o caso da causídica courense ganhar o seu lugar na Assembleia da República. É esperar para ver.

05 fevereiro 2013

04 fevereiro 2013

O Coura com novos proprietários

O jornal O Coura vai ter novos donos. A mudança de propriedade vai ocorrer já este mês e surge envolta em alguma polémica, pois um dos nomes que esteve na calha para adquirir a maioria do capital da empresa proprietária do jornal courense foi o de um conhecido político da nossa praça.
Ao que o Mais pelo Minho conseguiu apurar, dos dez sócios fundadores da Publicoura, apenas um deles vai manter a sua quota. Os restantes chegaram a acordo para vender a sua parte às duas funcionárias do jornal e também a António Rodrigues, conhecido empresário courense radicado em França, que assim passa a deter três décimos do jornal onde já era um dos maiores anunciantes. O Mais pelo Minho tentou falar com António Rodrigues sobre este assunto, mas não conseguiu. Fonte da empresa que este detém em Paris, contudo, escusou-se a comentar o assunto, argumentando que António Rodrigues se limitou a ajudar o jornal em causa.
Antes de António Rodrigues, ao que conseguimos apurar, os sócios da empresa proprietária de O Coura chegaram a equacionar a venda das suas quotas a outro courense, ligado ao PSD de Paredes de Coura, que chegou a ser deputado na assembleia municipal courense e colaborador daquele jornal. A compra, contudo, acabaria por não se concretizar.
O Coura, recorde-se, foi criado há 24 anos e tinha como sócios alguns nomes ligados ao meio político local, casos de José Cunha, antigo presidente da Junta de Freguesia de Bico, Sião Reis, histórico do PSD courense, ou João Braga, ligado ao PCP. João Braga, aliás, é o único dos fundadores que vai permanecer como sócio da Publicoura, onde tem desempenhado as funções de administrador, cargo que continuará a ocupar. O jornal, que ficou conhecido pela associação feita a Diamantino Fernandes, que foi o seu director desde a fundação até há cerca de três anos, chegou a enfrentar, há menos de dois anos, um processo de insolvência por dívidas, situação que já terá sido ultrapassada.



Caminho aberto…

Daniel Campelo, em entrevista à Rádio Ondas do Lima no passado sábado, esclarece que os seus planos de futuro não passam pela política (som retirado do blogue Ponte de Lima). Deste modo, aguarda-se para os próximos dias o anúncio oficial da candidatura de Eduardo Teixeira à Câmara Municipal de Viana do Castelo.

01 fevereiro 2013

A propósito de remodelações…

…alguém me lembrou que também Paredes de Coura ficou a perder com a alteração desta semana. É que, além de Daniel Campelo  e da sua ligação umbilical ao Alto Minho, as mudanças no elenco governativo ditaram também o afastamento do secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação.

Uma cidade cada vez mais aldeia (2)

Indisponibilidade de ambulância em quatro corporações de Viana obriga a accionar socorro em Barcelos – notícia do Público

Bastou-me ler que a vítima esteve mais de meia hora à espera de assistência e que o incidente ocorreu a 500 metros do quartel dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo e sensivelmente à mesma distância do hospital daquela cidade… para me reservar de fazer mais comentários a esta situação.