26 setembro 2007

Em nome do Ambiente

A Câmara de Arganil acaba de dar mais um passo no sentido de ter um ambiente mais saudável naquele concelho, com a criação de alguns pontos de recolha de óleos usados, que serão depois encaminhados para a reciclagem (ver aqui). Tudo em nome do desenvolvimento sustentável e numa altura em que já muitos concelhos do país tomaram medida idêntica. Veja-se a ilustração deste post (clique na imagem para aumentar) que mostra o procedimento adoptado pela Câmara da Mealhada.
Por cá, numa altura em que ainda procuramos pelos “pilhões”, a ideia também seria bem vinda. Não é de hoje a preocupação da autarquia de Paredes de Coura com a contaminação dos recursos hídricos do concelho devido a descargas poluentes de óleos domésticos ou industriais. Lembro-me, por exemplo, de há alguns anos ter observado uma equipa dos serviços camarários que, de tampa em tampa, quase de porta em porta, averiguava a origem de um resíduo oleoso que foi aparecer numa ribeira do outro lado da vila, contaminando a água.
É claro que, seja em Arganil, Sintra, Mealhada ou em Paredes de Coura, o problema dos óleos usados deitados pela pia abaixo, não se resolve apenas com a instalação de pontos de recolha. É preciso sensibilizar, diria mesmo “educar” em termos ambientais, uma população que, apesar do aumento visível dos números da reciclagem, continua a ver no Ambiente, e na sua preservação, apenas mais uma moda (para uma ajudinha, clicar aqui). De qualquer das formas, sem alternativas, é muito mais difícil fazer o que está correcto.

2 comentários:

  1. Não será possível reciclar a electricidade desperdiçada em Paredes de Coura?
    Penso que se pouparia muito, já agora o aquecimento global também agradecia

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  2. Queixavam-se os socialistas, no tempo da governação de Cavaco, que havia obras a mais, que existia demasiado betão e que as pessoas estavam primeiro (como se o desenvolvimento das infra-estruturas do País nada tivesse a ver com as pessoas). O governo de Cavaco foi assim acusado de erguer novos hospitais, novos centros de saúde, novas escolas, novos polidesportivos, novas auto-estradas, enfim, de relançar as infra-estruturas indispensáveis ao relançamento económico e social do País, como se de um mal se tratasse. E tudo isto com pouco mais de metade dos fundos estruturais que hoje Sócrates e o seu governo recebem da UE.

    Hoje, a coerência dos socialistas fica-se apenas pelo desdém que continuam a manter para com as obras públicas. Nunca nenhum governo investiu tão pouco em infra-estruturas, (encerrando mesmo algumas antes criadas) como este. Ao mesmo tempo, nenhum outro governo demonstrou tanto desprezo, tanta insensibilidade, tanta raiva para com as pessoas.

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