02 agosto 2008

Já alguém os viu por ai?

Há precisamente uma semana a RTP dava a notícia de que já se encontravam no terreno os técnicos, portugueses e espanhóis, que estão a trabalhar no sentido de encontrar o melhor trajecto para a linha ferroviária de velocidade elevada que vai ligar o Porto a Vigo. Mas, por cá, por Paredes de Coura, já alguém os viu?
Independentemente do traçado que vier a ser escolhido, uma coisa parece estar garantida: a ligação à futura plataforma logística de Valença, que ganha assim uma estação onde irá parar o comboio que rumará ao futuro. A outra estação intermédia neste percurso será Braga, escolha que, por motivos óbvios, dispensa explicações. Mas, se parece não haver dúvidas sobres estas duas estações, sobre tudo o resto ainda há muita incerteza, principalmente no traçado, o tal que os técnicos já andarão por aqui a definir, pelo meio de montes e campos, a escolher provavelmente o que melhor se adequa à passagem dos novos comboios.
Eventualmente o nosso concelho será ponto de passagem desta ligação de velocidade elevada. E digo eventualmente porque ainda ninguém sabe por onde ela irá passar, apenas se especula que poderá seguir o traçado do gasoduto ou da A3. E tanto num caso como no outro Paredes de Coura surgirá, inevitavelmente, no caminho do comboio. E é esse aspecto que terá de ser assegurado pela autarquia courense, acompanhando de perto os técnicos ao serviço da RAVE para lhes mostrar, como fez e bem com a empresa responsável pelo estudo do traçado da ligação à A3, que conhecem melhor que ninguém o terreno e sabem, pelo menos, por onde não deverá passar a nova ligação.
Os benefícios para o concelho, já aqui o mencionei por diversas vezes, resumem-se aos proveitos que poderão auferir os donos dos terrenos afectados pela construção e à possibilidade de termos a 20 kms de casa uma ligação rápida ao resto do país e da Europa. A meu ver, é só isto que nos calha, por isso acho que é de todo o interesse assegurar que, na balança dos ganhos e perdas, não ficamos a perder demasiado, com atravessamentos desnecessários, limitações a eventuais projectos futuros e, acima de tudo, com a diminuição da qualidade de vida (leia-se acessos e impacte ambiental) de quem por cá reside. E quem melhor do que os técnicos da autarquia para ajudar nesse tarefa?

5 comentários:

  1. coura fica mais uma vez a ver passar comboios...

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  2. Em princípio serás servido por um apeadeiro a definri. Hipóteses: Mentrestido/Antas ou Moldes/Cabração. Serve?

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  3. E Valença não fica com acesso para passageiros, há que dar melhor a informação.

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  4. O bota-abaixo (como o primeiro) é que gostam de aproveitar todas as oportunidades! Informar é outra coisa. E já agora comboio de velocidade elevada (tipo AVE- até 250km/h) e não TGV! Ouviu!

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  5. Para mim um apeadeiro em Penim era melhor...

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