Não será, certamente, este o lema de Defensor Moura, presidente da Câmara de Viana do Castelo, mas é a ideia que dá a entender. A acérrima recusa em fazer parte de um Alto Minho a dez vozes torna-o, a ele e ao município por ele presidido, numa ilha no meio da união de todos os outros.
Até ontem poderia ter em Daniel Campelo e em Ponte de Lima um aliado (como se fosse possível!), mas a unanimidade com que a Câmara limiana aprovou ontem a adesão à comunidade que deveria reunir os dez concelhos do distrito deixou-o isolado. Cada vez mais… Tudo porque quer fazer valer a máxima: um homem, um voto, que daria, obviamente, mais poder aos municípios mais povoados, precisamente com Viana do Castelo à cabeça.
Não é tolo, não senhor, mas também não deixa de ter alguma razão. Contudo, quando se trata de unificar o distrito na tentativa de canalizar o máximo de apoios da Europa, não será essa uma questão de segundo plano? Se o objectivo de concorrer aos fundos de Bruxelas é, precisamente, corrigir algumas deficiências sentidas por esta região, por este distrito, não seria essa forma de gestão de uma comunidade a dez mais um agravar do fosso existente entre os grandes concelhos do distrito, nomeadamente o eixo Arcos de Valdevez/Ponte de Lima/Viana do Castelo, e os concelhos do interior, mais isolados e também mais necessitados?
Defensor Moura diz que aguarda a publicação da Lei que vai regular estas comunidades de municípios para levar o assunto a referendo popular. E se o referendo se pronunciar pelo Sim à integração da comunidade a dez, será que Defensor Moura vai acatar a decisão dos munícipes? Ou será que, como parece acontecer no caso do Prédio Coutinho, só descansará quando a decisão tomada for do seu agrado?
Até ontem poderia ter em Daniel Campelo e em Ponte de Lima um aliado (como se fosse possível!), mas a unanimidade com que a Câmara limiana aprovou ontem a adesão à comunidade que deveria reunir os dez concelhos do distrito deixou-o isolado. Cada vez mais… Tudo porque quer fazer valer a máxima: um homem, um voto, que daria, obviamente, mais poder aos municípios mais povoados, precisamente com Viana do Castelo à cabeça.
Não é tolo, não senhor, mas também não deixa de ter alguma razão. Contudo, quando se trata de unificar o distrito na tentativa de canalizar o máximo de apoios da Europa, não será essa uma questão de segundo plano? Se o objectivo de concorrer aos fundos de Bruxelas é, precisamente, corrigir algumas deficiências sentidas por esta região, por este distrito, não seria essa forma de gestão de uma comunidade a dez mais um agravar do fosso existente entre os grandes concelhos do distrito, nomeadamente o eixo Arcos de Valdevez/Ponte de Lima/Viana do Castelo, e os concelhos do interior, mais isolados e também mais necessitados?
Defensor Moura diz que aguarda a publicação da Lei que vai regular estas comunidades de municípios para levar o assunto a referendo popular. E se o referendo se pronunciar pelo Sim à integração da comunidade a dez, será que Defensor Moura vai acatar a decisão dos munícipes? Ou será que, como parece acontecer no caso do Prédio Coutinho, só descansará quando a decisão tomada for do seu agrado?
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