Uns gostam, outros odeiam. É sempre assim quando se fala de arte! Mas, o que é acontece quando se salta a fronteira entre arte e vandalismo? O grafitti é mesmo assim, algo indefinido que baloiça numa ténue fronteira que, volta não volta, passa mesmo para o lado de fora da Lei.
Por esse país fora já vi vários exemplos de como o grafitti pode ser utilizado para dar mais cor, mais beleza, a algumas zonas degradadas, nomeadamente nos grandes centros urbanos, onde este tipo de actuação tem mais expressão. Aliás, considero que em Paredes de Coura este tipo de expressão artística podia até ser aproveitado para revestir as paredes do túnel e eventualmente evitar o que aconteceu em Viseu. Já agora, ressalve-se, que a maioria das intervenções que vi nem sequer tinham cariz político, muito embora este seja um tipo de propaganda bastante utilizado, sobretudo nos partidos mais à esquerda, existindo murais muito emblemáticos um pouco por todo o país.
Mas o sentido inicial da minha intervenção vem a propósito do cenário com que me deparei, há dias, nas traseiras do Centro Cultural de Paredes de Coura. A zona por detrás do palco, mais concretamente as escadas que dão acesso à varanda do piso superior, ostenta nas paredes um conjunto de inscrições que, sinceramente, de arte não me parece ter nada. E, atenção, não quero com isto entrar em falsos moralismos, a verdade é que o aspecto global é mesmo muito desolador.
Tendo em conta o papel preponderante que o Centro Cultural tem desempenhado na promoção da cultura do, e no concelho, tenho para mim que aquele cenário em nada abona nesse sentido. É claro que a entidade responsável por aquele equipamento, a Câmara Municipal, nada pode fazer para evitar situações deste tipo. Nem sequer mesmo para minimizar os danos causados, porque o revestimento do Centro Cultural não é dos melhores para limpar grafittis.
O problema é que as inscrições não são o único estrago que por ali fizeram. A zona das escadas parece um autêntico cinzeiro, tal a elevada quantidade de pontas de cigarro que por ali existe, num sinal claro de falta de limpeza. E o que dizer do piso daquela zona, totalmente danificado, com as lajes levantadas e até o próprio isolamento da cobertura do edifício já deteriorado? Não deve demorar muito tempo a verificarem-se infiltrações…
Por esse país fora já vi vários exemplos de como o grafitti pode ser utilizado para dar mais cor, mais beleza, a algumas zonas degradadas, nomeadamente nos grandes centros urbanos, onde este tipo de actuação tem mais expressão. Aliás, considero que em Paredes de Coura este tipo de expressão artística podia até ser aproveitado para revestir as paredes do túnel e eventualmente evitar o que aconteceu em Viseu. Já agora, ressalve-se, que a maioria das intervenções que vi nem sequer tinham cariz político, muito embora este seja um tipo de propaganda bastante utilizado, sobretudo nos partidos mais à esquerda, existindo murais muito emblemáticos um pouco por todo o país.
Mas o sentido inicial da minha intervenção vem a propósito do cenário com que me deparei, há dias, nas traseiras do Centro Cultural de Paredes de Coura. A zona por detrás do palco, mais concretamente as escadas que dão acesso à varanda do piso superior, ostenta nas paredes um conjunto de inscrições que, sinceramente, de arte não me parece ter nada. E, atenção, não quero com isto entrar em falsos moralismos, a verdade é que o aspecto global é mesmo muito desolador.
Tendo em conta o papel preponderante que o Centro Cultural tem desempenhado na promoção da cultura do, e no concelho, tenho para mim que aquele cenário em nada abona nesse sentido. É claro que a entidade responsável por aquele equipamento, a Câmara Municipal, nada pode fazer para evitar situações deste tipo. Nem sequer mesmo para minimizar os danos causados, porque o revestimento do Centro Cultural não é dos melhores para limpar grafittis.
O problema é que as inscrições não são o único estrago que por ali fizeram. A zona das escadas parece um autêntico cinzeiro, tal a elevada quantidade de pontas de cigarro que por ali existe, num sinal claro de falta de limpeza. E o que dizer do piso daquela zona, totalmente danificado, com as lajes levantadas e até o próprio isolamento da cobertura do edifício já deteriorado? Não deve demorar muito tempo a verificarem-se infiltrações…
E os muros da antiga feira? também podiam fazer lá um concurso de pintura
ResponderEliminarO Centro Cultural está uma vergonha nas traseiras, mas também podiam dar uma limpeza geral nas paredas que estão negras