A um ano das eleições autárquicas há quem, em Paredes de Coura, já faça contas de cabeça para tentar descobrir quem serão os candidatos dos principais partidos. No PS aposta-se na continuidade, em jeito de final de carreira, enquanto no PSD especula-se se o velho líder dará lugar ao seu delfim.
Mas, enquanto se fala nos protagonistas, esquecem-se os actores secundários, que engrossam as listas de candidatos a vereadores. Tal já não deverá suceder em Caminha, concelho onde a actual presidente da Câmara está agora a sentir na pele a (má) escolha dos que a acompanharam nas eleições de há três anos e que agora lhe voltaram as costas. É que, na maior parte das vezes, a escolha dos restantes elementos das listas não está dependente do aval do candidato a presidente. Pelo contrário, enquanto o lugar de presidente, qual testa de ferro, até pode ser ocupado por um suposto independente, os lugares seguintes tendem a dar resposta às “solicitações” da concelhia local.
Resultado, em Caminha, há meses que Júlia Paula, a autarca social-democrata retirou a confiança política a seu antigo número dois. Aliás, retirou-lhe a confiança política e todos os pelouros. Só não conseguiu, porque não o pode fazer, retirar-lhe o tapete e metê-lo na rua. Bento Chão, o vereador em questão, não foi de modas e fincou pés na vereação, servindo agora de contrapeso entre um Executivo social-democrata com três vereadores mais ele próprio e uma oposição socialista que conta igualmente com três vereadores.
Ainda na semana passada se colocou do lado da oposição e o PSD viu chumbadas algumas propostas que uma maioria no Executivo supostamente garantiria a aprovação e aprovadas outras que não pretendia (caso da redução do IMI para 0,2%). “Traição”, acusam os social-democratas que se viram, de repente, sem maioria. De tal modo que já dizem que Bento Chão e a oposição aliaram esforços para não deixar trabalhar a Câmara. E não me admiraria se, nas próximas autárquicas, o antigo vereador social-democrata aparecesse nas listas socialistas.
É o que dá não poder escolher a equipa com quem se quer trabalhar. Nesse aspecto concordo com a sugestão que foi feita para alterar a lei eleitoral e que transformava, de certo modo, a eleição do presidente da Câmara numa escolha parecida com a do primeiro-ministro: o presidente era eleito pelo povo e escolheria depois a sua equipa de trabalho, podendo até basear essa escolha em critérios técnicos em vez dos habituais critérios políticos. Mas, e nestas coisas há sempre um mas, quem nos garante que não existiriam outros “critérios” a determinar as escolhas?
Mas, enquanto se fala nos protagonistas, esquecem-se os actores secundários, que engrossam as listas de candidatos a vereadores. Tal já não deverá suceder em Caminha, concelho onde a actual presidente da Câmara está agora a sentir na pele a (má) escolha dos que a acompanharam nas eleições de há três anos e que agora lhe voltaram as costas. É que, na maior parte das vezes, a escolha dos restantes elementos das listas não está dependente do aval do candidato a presidente. Pelo contrário, enquanto o lugar de presidente, qual testa de ferro, até pode ser ocupado por um suposto independente, os lugares seguintes tendem a dar resposta às “solicitações” da concelhia local.
Resultado, em Caminha, há meses que Júlia Paula, a autarca social-democrata retirou a confiança política a seu antigo número dois. Aliás, retirou-lhe a confiança política e todos os pelouros. Só não conseguiu, porque não o pode fazer, retirar-lhe o tapete e metê-lo na rua. Bento Chão, o vereador em questão, não foi de modas e fincou pés na vereação, servindo agora de contrapeso entre um Executivo social-democrata com três vereadores mais ele próprio e uma oposição socialista que conta igualmente com três vereadores.
Ainda na semana passada se colocou do lado da oposição e o PSD viu chumbadas algumas propostas que uma maioria no Executivo supostamente garantiria a aprovação e aprovadas outras que não pretendia (caso da redução do IMI para 0,2%). “Traição”, acusam os social-democratas que se viram, de repente, sem maioria. De tal modo que já dizem que Bento Chão e a oposição aliaram esforços para não deixar trabalhar a Câmara. E não me admiraria se, nas próximas autárquicas, o antigo vereador social-democrata aparecesse nas listas socialistas.
É o que dá não poder escolher a equipa com quem se quer trabalhar. Nesse aspecto concordo com a sugestão que foi feita para alterar a lei eleitoral e que transformava, de certo modo, a eleição do presidente da Câmara numa escolha parecida com a do primeiro-ministro: o presidente era eleito pelo povo e escolheria depois a sua equipa de trabalho, podendo até basear essa escolha em critérios técnicos em vez dos habituais critérios políticos. Mas, e nestas coisas há sempre um mas, quem nos garante que não existiriam outros “critérios” a determinar as escolhas?
Como voçê sabe (tantas) coisas do PSD!...
ResponderEliminarPSD? O Bastos é monarquico!
ResponderEliminarNão. É Bloco.
É nada! É Rosa.
Nop! É vermelho.
Ai!
Bastos para quem vê o mundo, nem o mundo, Paredes de Coura a 2 cores, vai achar sempre que estás a procurar é tacho.
Não merecem nem um ponto de exclamação teu.
Escreve sobre Valença ou Ponte de Lima.
LOL
SB (de LX)
O Bastos saber coisas do PSD?!! Nao!
ResponderEliminarNão estará o Bastos a sugerir-se candidato pelo PSD? Sempre seria melhor que uma carranca, de triste memória, ou um décio, de burro velho cansado.
ResponderEliminarNão senhor. O Eduardo Bastos escreve um blog, como tanta gente por esse mundo fora. O blog é sobre Paredes de Coura.
ResponderEliminarNem tudo neste mundo tem segundas intenções. E muito menos politicas.
SB (de LX)
SB (de LX, amigo;
ResponderEliminarO Eduardo está contigo!...
(Até por que há desmentidos... que só nos enterram!)
Coura, precisava de muitos Eduardos, sejam eles do PS do PSD, ou de outra corrente qualquer.
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