18 novembro 2009

O púlpito não tem partido (2)

01288

Primeiro o apelo ao voto. Depois o apelo à redenção. Um padre de Viana do Castelo está a causar sensação (ou sensacionalismo) junto dos seus paroquianos, que acusa de viverem em pecado. É o que dá a mistura explosiva de religião com política.

Apesar dos apelos do Bispo de Viana do Castelo no Verão, parece que houve quem não o escutasse (e logo quem a isso é suposto estar obrigado) e resolveu trazer para o púlpito as eleições autárquicas. E, não contente com isso, e também com o resultado do acto eleitoral, vá de tornar a vir a terreiro misturar o que não deve ser misturado. É que as pessoas até podem ser crentes, mas nem por isso acreditam em tudo o que lhes aparece à porta. Para ler na Rádio Geice.

4 comentários:

  1. Clicando na frase"dos apelos do Bispo de Viana do castelo no Verao"
    Envia-nos para um antigo post onde eu comentei isso mesmo!!!!!!!Já que era o tema.......
    Só que desta vez a populacao contrariou o Padreca.......e vao daí nao votou em quem ele apelava.......é a vida......


    mas tb é interessante o último comentário que faco nesse mesmo Post!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Até hoje nimguem se queixou????
    O director desse jornal lá tem as suas razoes!!!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  2. A fé, misturada à política, move muito mais do que montanhas, gera votos. A participação dos padres na política deveria ser a seguinte: “Mostra-me tua fé sem obras que te mostro a minha fé com obras".
    Essa é uma das razões da Igreja Católica estar a perder terreno, ao tentarem usar a força política e o tráfico de influências.
    Se tudo fosse pelo lado certo, padres e demais representantes de religiões deveriam ser impedidos de se meterem com a política. Já que não é, que os padres entrem também no saudável mundo da politica.
    Os nomes de Deus e Jesus há muito que já servem para promover políticos, porque não os padres?
    Vejo integrantes de igrejas garantindo: Se o senhor (candidato) der 50 sacos de cimento para a minha igreja todos (os que fazem parte dela) votarão todos no senhor. É a venda da fé, mesmo que não mereça tanta confiança, por isso os candidatos que se cuidem. Quem se vende e ainda usa o Santo nome de Deus para eleger ou usufruir benefícios não merece o que recebe. Como o nosso país é o país do vamos levar vantagem, esta tudo certo. Os políticos vendem até as mães para se elegerem, os eleitores vendem-se ao mesmo tempo a dois e três candidatos, então: Está tudo certo.

    ResponderEliminar
  3. Na minha opinião, a parte criticável nesta situação, prende-se com o facto do pároco ter apelado directamente num partido neste caso (PS).
    Pior ainda, é que já veio pedir desculpa, e dizer que não se identifica minimamente com o tal partido…
    Reflectindo um pouco,,, interrogo-me; se misturamos o futebol com politica, as Empresas com politica, as associações com politica, justiça com politica…. ect ect ect, porque raio continuamos a entender que um padre não deve falar de politica??? será mesmo assim??

    Será que a separação de poderes só deve ser respeitada pela Igreja? E então os outros?
    Jesus Cristo não falava de politica?
    Um bom tema…..creio eu…polémico claro…

    ResponderEliminar
  4. E se fosse no antigo partido q vc representava (PSD)já nao era tao grave nao é ???

    E ainda nao desmentiu nem identificou a personagem que vc tanto gosta.......
    Pois é polémico!!!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!