Melgaço tem, Ponte de Lima tem, Cerveira vai ter uma novinha dentro em breve… e nós? Onde é que está a Pousada da Juventude de Paredes de Coura? Será que não merecemos uma estrutura do género?
É certo que o movimento de jovens em trânsito pelo concelho só é “visível a olho nu” durante o Festival, mas mesmo fora desse período alto do turismo em Paredes de Coura, muitos jovens continuam a aparecer por aqui, apreciando as belezas naturais, e não só, do concelho (a propósito, de louvar a iniciativa do blogue Paredes de Coura em divulgar as potencialidades naturais de Coura).
O que será que os outros concelhos têm que a Paredes de Coura falta? À primeira vista, Ensino Superior, mas isso é outra história. Ou não? Onde há Ensino Superior há jovens, mas tal não significa que haja jovens turistas, mas o facto de haver estudantes pode potenciar a vinda de um segmento turístico mais jovem, aquele que habitualmente recorre às Pousadas da Juventude.
E nós por cá, que temos, em termos de alojamento, para oferecer aos jovens que nos visitam? Pouco, muito pouco, aliás o mesmo que oferecemos a todos os outros turistas que por aqui querem pernoitar.
Nem sequer termos um parque de campismo, ainda que daqueles sazonais, que funcione apenas nos quatro meses de Verão. Ainda há tempos um amigo que cá esteve pelo Festival e que quis voltar algumas semanas depois, me pediu o número de telefone do parque de campismo. Que não havia, respondi-lhe. Que havia, garantia ele, pois tinha lá ficado durante o Festival. Pois, mas o Festival é um mundo à parte de Paredes de Coura. E o meu amigo lá foi para Covas.
E, se olharmos à volta, nem sequer falta espaço para um parque de campismo, ainda que de pequenas dimensões. Ou sequer para uma Pousada da Juventude, a construir de raiz ou a instalar em qualquer edifício desocupado. Com um milhão de euros (o custo estimado da Pousada da Juventude de Cerveira), muita coisa se faz.
A propósito, ou talvez não, os proprietários da Quinta da Casa Grande comunicaram à Câmara Municipal a intenção de venderem aquele imóvel. A autarquia ficou de estudar o caso e aguardar a concretização de uma proposta com um valor definido para ver se está interessada. Se for para comprar, mais que não seja para manter um edifício histórico do concelho, vai ser para fazer o quê?
É certo que o movimento de jovens em trânsito pelo concelho só é “visível a olho nu” durante o Festival, mas mesmo fora desse período alto do turismo em Paredes de Coura, muitos jovens continuam a aparecer por aqui, apreciando as belezas naturais, e não só, do concelho (a propósito, de louvar a iniciativa do blogue Paredes de Coura em divulgar as potencialidades naturais de Coura).
O que será que os outros concelhos têm que a Paredes de Coura falta? À primeira vista, Ensino Superior, mas isso é outra história. Ou não? Onde há Ensino Superior há jovens, mas tal não significa que haja jovens turistas, mas o facto de haver estudantes pode potenciar a vinda de um segmento turístico mais jovem, aquele que habitualmente recorre às Pousadas da Juventude.
E nós por cá, que temos, em termos de alojamento, para oferecer aos jovens que nos visitam? Pouco, muito pouco, aliás o mesmo que oferecemos a todos os outros turistas que por aqui querem pernoitar.
Nem sequer termos um parque de campismo, ainda que daqueles sazonais, que funcione apenas nos quatro meses de Verão. Ainda há tempos um amigo que cá esteve pelo Festival e que quis voltar algumas semanas depois, me pediu o número de telefone do parque de campismo. Que não havia, respondi-lhe. Que havia, garantia ele, pois tinha lá ficado durante o Festival. Pois, mas o Festival é um mundo à parte de Paredes de Coura. E o meu amigo lá foi para Covas.
E, se olharmos à volta, nem sequer falta espaço para um parque de campismo, ainda que de pequenas dimensões. Ou sequer para uma Pousada da Juventude, a construir de raiz ou a instalar em qualquer edifício desocupado. Com um milhão de euros (o custo estimado da Pousada da Juventude de Cerveira), muita coisa se faz.
A propósito, ou talvez não, os proprietários da Quinta da Casa Grande comunicaram à Câmara Municipal a intenção de venderem aquele imóvel. A autarquia ficou de estudar o caso e aguardar a concretização de uma proposta com um valor definido para ver se está interessada. Se for para comprar, mais que não seja para manter um edifício histórico do concelho, vai ser para fazer o quê?
Obrigado pelo elogio. Gostava que as pessoas aproveitassem a oportunidade para mostrar o que de melhor tem a sua terra. Não sei se o farão porque a grande parte dos nossos comentadores revelam uma grande juventude, o que não lhes permite diferenciar totalmente o que é fazer bem pela sua terra ou colaborar com um blog de que não gostam.
ResponderEliminarQuanto à ideia da Câmara comprar a Quinta da Casa Grande, seria benéfica se para aquele espaço existisse um projecto e não apenas para comprar. Transformar aquele espaço numa pousada de juventude seria uma ideia. Seria provavelmente uma das pousadas mais bonitas de todo o país. No entanto seria um investimento bastante difícil de rentabilizar...