A Feira do Livro de Paredes de Coura abre as portas amanhã. E até domingo os livros vão ser os reis e senhores do Centro Cultural de Paredes de Coura. Uma feira que, apesar da sua reduzida dimensão, quer em espaço, quer em tempo, consegue superar algumas das suas congéneres das redondezas.
O mesmo acontece com o seu programa cultural que, não misturando com os livros aquilo que deve ter um espaço à parte, consegue reunir alguns focos de atracção. Veja-se o caso da presença entre nós do escritor António Torrado, numa sessão dedicada aos mais novos, e ainda de Ricardo Araújo Pereira, que vem a Paredes de Coura divulgar o livro que publicou no ano passado e que reúne as suas crónicas na revista Visão. De destacar também o projecto escolar “Uma aventura em Cabo Verde”, que promete trazer a cultura daquele arquipélago à nossa terra numa série de actividades ao longo de toda a feira.
E já que estamos em maré de Feira do Livro, aproveito para deixar aqui uma sugestão de leitura. Aliás, não se trata apenas de uma sugestão de leitura porque, além do texto, o livro em questão vale também pelo espólio fotográfico que apresenta. Ahh… e tem a vantagem de estar, de algum modo, relacionado com Paredes de Coura. Falo de “Casas de Escritores no Minho”, com textos de Secundino Cunha e fotos (as actuais, claro está) de Sérgio Freitas. O livro, como o próprio título indica, retrata, e retratar é aqui o verbo certo, 15 casas de escritores que nasceram ou viveram no Minho, desde João Verde, em Monção, até Raul Brandão, em Guimarães.
E, como não poderia deixar de ser, relembra também a passagem de Aquilino Ribeiro por Terras de Coura, com a Casa Grande Romarigães a ocupar algumas das páginas desta obra. Ali se evoca o tempo que o escritor viveu por cá, a reconstrução da Quinta da Senhora do Amparo e a ligação, afectiva e não só, que ficou desses tempos até hoje, incluindo um depoimento de Aquilino Ribeiro Machado, filho do autor de “A Casa Grande de Romarigães”.
“Casas de Escritores no Minho” traz-nos, aliás, o testemunho de familiares dos diversos escritores analisados, numa perspectiva mais pessoal do que foi a sua vivência nestas paragens. Disso mesmo falou o seu autor na apresentação da obra, qem passagens recentes por Monção, Vila Nova de Cerveira e Valença, na feira do livro deste concelho. Curiosamente Valença, ao contrário de Paredes de Coura, não tem qualquer casa ou escritor retratados na obra em questão, mas ainda assim o município resolveu apostar na divulgação deste livro.
O mesmo acontece com o seu programa cultural que, não misturando com os livros aquilo que deve ter um espaço à parte, consegue reunir alguns focos de atracção. Veja-se o caso da presença entre nós do escritor António Torrado, numa sessão dedicada aos mais novos, e ainda de Ricardo Araújo Pereira, que vem a Paredes de Coura divulgar o livro que publicou no ano passado e que reúne as suas crónicas na revista Visão. De destacar também o projecto escolar “Uma aventura em Cabo Verde”, que promete trazer a cultura daquele arquipélago à nossa terra numa série de actividades ao longo de toda a feira.
E já que estamos em maré de Feira do Livro, aproveito para deixar aqui uma sugestão de leitura. Aliás, não se trata apenas de uma sugestão de leitura porque, além do texto, o livro em questão vale também pelo espólio fotográfico que apresenta. Ahh… e tem a vantagem de estar, de algum modo, relacionado com Paredes de Coura. Falo de “Casas de Escritores no Minho”, com textos de Secundino Cunha e fotos (as actuais, claro está) de Sérgio Freitas. O livro, como o próprio título indica, retrata, e retratar é aqui o verbo certo, 15 casas de escritores que nasceram ou viveram no Minho, desde João Verde, em Monção, até Raul Brandão, em Guimarães.
E, como não poderia deixar de ser, relembra também a passagem de Aquilino Ribeiro por Terras de Coura, com a Casa Grande Romarigães a ocupar algumas das páginas desta obra. Ali se evoca o tempo que o escritor viveu por cá, a reconstrução da Quinta da Senhora do Amparo e a ligação, afectiva e não só, que ficou desses tempos até hoje, incluindo um depoimento de Aquilino Ribeiro Machado, filho do autor de “A Casa Grande de Romarigães”.
“Casas de Escritores no Minho” traz-nos, aliás, o testemunho de familiares dos diversos escritores analisados, numa perspectiva mais pessoal do que foi a sua vivência nestas paragens. Disso mesmo falou o seu autor na apresentação da obra, qem passagens recentes por Monção, Vila Nova de Cerveira e Valença, na feira do livro deste concelho. Curiosamente Valença, ao contrário de Paredes de Coura, não tem qualquer casa ou escritor retratados na obra em questão, mas ainda assim o município resolveu apostar na divulgação deste livro.
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