A notícia do Semanário Económico não é nova, mas como assunto não perdeu actualidade, trago aqui mais um exemplo da forma desigual como é tratado o distrito de Viana do Castelo. Nada de novo também, portanto. Basta termos em linha de conta os valores do último PIDDAC para verificarmos que Viana já há muito havia caído no esquecimento de quem nos governa.
A análise do quadro do Semanário Económico, cujos créditos vão para aqui, só vem comprovar isso mesmo. O quadro apresenta a distribuição do investimento previsto para os vários distritos do país e a evidência é só uma e é aquela que já se esperava: Lisboa parte à frente e com mais de uma volta de avanço em relação a todos os outros.
A Viana do Castelo é reservada uma fatia de apenas 71 milhões de euros, 0,3% do bolo total. Um valor que é, apenas, o terceiro mais baixo de toda a lista. Atrás de nós ficam somente Portalegre e Castelo Branco. No investimento per capita ficamos ainda mais abaixo, só seguidos por Castelo Branco que, curiosamente, não apresenta qualquer valor de investimento.
Numa altura em que se fala de desertificação, será esta a melhor maneira de contrariar a tendência que se tem vindo a verificar num distrito que, apesar de algumas franjas mais desenvolvidas, continua a necessitar de muito investimento? Não será este um ciclo a evitar, ou seja não se investe porque não há população, e esta é cada vez menos devido à falta de investimento?
A análise do quadro do Semanário Económico, cujos créditos vão para aqui, só vem comprovar isso mesmo. O quadro apresenta a distribuição do investimento previsto para os vários distritos do país e a evidência é só uma e é aquela que já se esperava: Lisboa parte à frente e com mais de uma volta de avanço em relação a todos os outros.
A Viana do Castelo é reservada uma fatia de apenas 71 milhões de euros, 0,3% do bolo total. Um valor que é, apenas, o terceiro mais baixo de toda a lista. Atrás de nós ficam somente Portalegre e Castelo Branco. No investimento per capita ficamos ainda mais abaixo, só seguidos por Castelo Branco que, curiosamente, não apresenta qualquer valor de investimento.
Numa altura em que se fala de desertificação, será esta a melhor maneira de contrariar a tendência que se tem vindo a verificar num distrito que, apesar de algumas franjas mais desenvolvidas, continua a necessitar de muito investimento? Não será este um ciclo a evitar, ou seja não se investe porque não há população, e esta é cada vez menos devido à falta de investimento?
Lá vamos cantando e rindo a caminho da pobreza e da miséria, perante o olhar bovino de quem de direito.
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