Abre hoje em Tui o segundo maior Outlet de Espanha. Oitocentos postos de trabalho, quase uma centena de lojas e muitos descontos de um lado do rio Minho. Do outro, depois de anos de estagnação, deita-se as mãos à cabeça.
O outlet de Tui promete descontos que variam entre os 30 e os 80 por cento, IVA mais baixo que o português e um posto de abastecimento de combustíveis. E a julgar pelos dois pisos subterrâneos de estacionamento está a contar com muitos visitantes, quer portugueses, quer espanhóis. Muito provavelmente os mesmos portugueses e espanhóis que têm dado dinheiro a ganhar aos comerciantes de Valença que, agora, com o lobo ali já dentro do curral é que se preocupam em reforçar a vedação.
Casa roubada, trancas à porta. O velho ditado continua actual, basta ver que os comerciantes de Valença, e a própria União Empresarial do Vale do Minho, estão a reagir ao retardador, quando deviam ter prevenido a fuga dos muitos euros para o lado de lá da fronteira. Durante anos foi um “fartar vilanagem” em que bastava abrir uma qualquer loja num qualquer vão de escada para ganhar dinheiro à custa dos turistas. Roupa, atoalhados, louças faziam as delícias de quem visitava a fortaleza e arredores e ali esvaziava a carteira e nem sequer era preciso publicidade. Havia lá coisa melhor?
Pelos vistos pode haver. É que o comércio valenciano assustou-se com o investimento ali mesmo ao lado e deve ter pensado que, se calhar, estava na hora de fazer alguma coisa pela dinamização do comércio tradicional naquela vila, alguma coisa que atraísse os clientes mesmo quando a concorrência surgisse. E só agora, que vêm que o chão lhes pode fugir debaixo dos pés, é que se preocupam, numa atitude tipicamente portuguesa. Brincadeiras à parte, é mais que certo que, mesmo não se dirigindo ao mesmo público-alvo, o novo outlet de Tui vai mexer, e de que maneira, com o comércio local de Valença. É que, se por um lado se arriscam a perder clientes para o lado de lá, por outro lado também correm o risco de perder funcionários já que, a fazer fé no que dizem os jornais, os salários no espaço comercial de Tui são mais do dobro do que se ganha por Valença.
O outlet de Tui promete descontos que variam entre os 30 e os 80 por cento, IVA mais baixo que o português e um posto de abastecimento de combustíveis. E a julgar pelos dois pisos subterrâneos de estacionamento está a contar com muitos visitantes, quer portugueses, quer espanhóis. Muito provavelmente os mesmos portugueses e espanhóis que têm dado dinheiro a ganhar aos comerciantes de Valença que, agora, com o lobo ali já dentro do curral é que se preocupam em reforçar a vedação.
Casa roubada, trancas à porta. O velho ditado continua actual, basta ver que os comerciantes de Valença, e a própria União Empresarial do Vale do Minho, estão a reagir ao retardador, quando deviam ter prevenido a fuga dos muitos euros para o lado de lá da fronteira. Durante anos foi um “fartar vilanagem” em que bastava abrir uma qualquer loja num qualquer vão de escada para ganhar dinheiro à custa dos turistas. Roupa, atoalhados, louças faziam as delícias de quem visitava a fortaleza e arredores e ali esvaziava a carteira e nem sequer era preciso publicidade. Havia lá coisa melhor?
Pelos vistos pode haver. É que o comércio valenciano assustou-se com o investimento ali mesmo ao lado e deve ter pensado que, se calhar, estava na hora de fazer alguma coisa pela dinamização do comércio tradicional naquela vila, alguma coisa que atraísse os clientes mesmo quando a concorrência surgisse. E só agora, que vêm que o chão lhes pode fugir debaixo dos pés, é que se preocupam, numa atitude tipicamente portuguesa. Brincadeiras à parte, é mais que certo que, mesmo não se dirigindo ao mesmo público-alvo, o novo outlet de Tui vai mexer, e de que maneira, com o comércio local de Valença. É que, se por um lado se arriscam a perder clientes para o lado de lá, por outro lado também correm o risco de perder funcionários já que, a fazer fé no que dizem os jornais, os salários no espaço comercial de Tui são mais do dobro do que se ganha por Valença.
O Outlet de Tui nada tem a ver com o comercio de Valença. São coisas distintas. Mercados diferentes.
ResponderEliminarGanha o consumidor, fica com outras opções.
Ganham umas centenas de trabalhadores portugueses que lá estão a trabalhar.
E poderão ganhar os comerciantes em Valença que porta sim porta sim vendem os mesmos artigos, e talvez esteja na hora de repensar o negocio.
Não há papão nenhum!
SB (de LX)
Concordo!
ResponderEliminarSempre a iniciativa comercial à procura da sombra protectora do Estado ou administração local!
Arrisquem! Inovem!
Pelo que sei não estão à venda cacos e atoalhados SACOOR, BOSS, THIMBERLAND, GUCCI, LEVI'S...
Mesmo que de contrafacção!!
Ou, não?!