29 abril 2013

Assembleia aprova contas do município

Depois do executivo camarário ter aprovado por unanimidade o relatório de contas da Câmara de Paredes de Coura relativamente ao ano passado, não eram de esperar muitos entraves à passagem desse documento na Assembleia Municipal. E assim foi. Na última reunião deste órgão, realizada na passada sexta-feira, este era o principal ponto da ordem de trabalhos e foi o único que gerou alguma, ainda assim pouca, discussão entre os partidos políticos ali representados.

A votação das contas, aliás, traduziu a discussão tida momentos antes. É que, no final, todos votaram favoravelmente, à excepção dos dois elementos do PCP e do deputado social-democrata João Cunha. Se este último justificou a sua posição apenas com o facto de não ter recebido os documentos em questão, já o PCP, pela voz de João Paulo Alves, não poupou críticas à baixa taxa execução do orçamento e reduzida capacidade de gerar receitas próprias por parte da autarquia courense, sugerindo mesmo que os próximos orçamentos sejam mais realistas e menos cor de rosa, para não terem, depois, uma taxa de execução tão baixa.
O Partido Socialista acusou o toque e o seu porta-voz, Carlos Barbosa, saiu em defesa da posição da câmara, explicando que o que o PS “tem notado nos últimos anos é uma incapacidade de gerar oposição”. “Era importante que chegassem à Assembleia Municipal e dissessem onde se podem ir buscar receitas”, exortou Carlos Barbosa, acrescentando que, tendo em conta a actual conjuntura económica, “a taxa de execução até foi muito razoável”, mesmo quando “comparada com concelhos vizinhos”, reforça aquele responsável socialista.
Também o presidente da Câmara enalteceu a taxa de execução conseguida, mesmo considerando-a fraca. Uma contradição que explicou dizendo ter ficado admirado com o se conseguiu fazer tendo em conta as limitações impostas pela “lei dos compromissos”, que considera ter sido um grande entrave a uma maior taxa de execução do orçamento do município courense em 2012. Ao mesmo tempo, e respondendo às críticas e questões de João Paulo Alves sobre a falta de capacidade para gerar receitas, Pereira Júnior explicou que “é preciso muita imaginação e ousadia para se fazer tudo que esta câmara conseguiu fazer”.

4 comentários:

  1. Por estas e por outras é que eu não voto em ninguém.

    ResponderEliminar
  2. “tem notado nos últimos anos é uma incapacidade de gerar oposição”. “Era importante que chegassem à Assembleia Municipal e dissessem onde se podem ir buscar receitas”
    Mesmo bom era a oposição realizar todo o trabalho e estes iluminados ficarem em casa, então é a oposição que deve dizer onde gerar receita, estais no poder para isso, mas claro se os outros indicassem o caminho isso era mesmo bom.....

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ó meu amigo! a Câmara gera as receitas que consegue e com muito esforço!! A oposiçao pede mais pq sabe que é Impossivel! Mas pedem mais para obrigar a Câmara a subir todas as taxas!e com isso depois fazerem a acusaçao de que a Câmara Municipal só sobe os impostos!! é truque velho de oposiçoes bacocas!!!

      Eliminar
    2. Meu menino em Coura ao Abrigo do PAEL não é possível aumentar mais as taxas pois está previsto para os próximos anos colocar as mesmas ao máximo, isto como forma de garantia de pagar o mesmo.

      Eliminar

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!