O Notícias de Coura de hoje volta a abordar a mudança do local da feira. Uma situação que não é nova e traz à memória uma assembleia municipal onde o PSD sugeriu à Câmara o regresso da feira ao Largo Hintze Ribeiro, quando a autarquia já havia decidido optar pela mudança, ainda que com carácter temporário.
Hoje, volvidos quase dois anos, tudo continua na mesma, pelo menos a atentar na notícia publicada que, dada a autoria, merece credibilidade. Ou seja, quase dois anos depois do anúncio, ainda estamos na fase de acordar com os feirantes a transferência para aquele espaço, onde a Feira de Paredes já viveu dias de grande prosperidade. E mesmo assim numa situação transitória, durante o período em que vai decorrer a requalificação do actual largo da feira, fazendo-se depois uma avalição desta experiência para saber se, de facto, a feira quinzenal regressa definitivamente ao seu local de origem.
Os planos da autarquia para o espaço onde se realiza actualmente a feira passam pela reformulação de toda a área, com a criação de zonas arborizadas, cursos de água, uma zona para merendas e até um espaço dedicado aos mais jovens. No limite o objectivo será ligar, através do túnel, aquela zona à área envolvente do Centro Cultural, criando uma espécie de corredor verde no centro da vila.
Resta saber se o regresso da feira às origens trará alguma mais valia em termos de afluência de compradores e mesmo de feirantes. Sinceramente, tenho para mim que o verdadeiro problema da Feira de Paredes tem a ver com a diminuição do poder de compra, mudança de hábitos de consumo (super e hipermercados) e ainda com o desenvolvimento de outros eventos do género na região, de que são exemplo as grandes feiras semanais de Valença e Cerveira. De qualquer das formas, penso que a feira no centro da vila será de aplaudir, porque potencia todo aquele espaço renovado e traz mais pessoas para uma zona que tem andado meio deserta. É claro que o fim das carreiras da Courense nos dias de feira não veio ajudar muito...
Já agora, lanço aqui novo inquérito, sobre este assunto. Se quiser, deixe a sua opinião sobre a localização escolhida para a feira quinzenal.
A feira já não é o que era. Já não há tanta gente a comprar na feira e por isso os feirantes deixaram de cá vir. Podemos dizer que a culpa é do lugar, dos hipermercados ou doutra coisa qualquer mas a verdade é que tem tudo a ver com a tradição. E a feira, como outras coisas, é cada vez mais uma tradição a cair em desuso.
ResponderEliminarEmbora seja interessante a ideia de retomar o eixo 5 de Outubro/Hintze Ribeiro como espaço de animação comercial, os hábitos de consumo, a exigência do consumidor, a diversidade de oferta, as promoções... são aspectos que fazem com que as feiras ( e então a nossa feira!) esteja aquém das ...das actuais expectativas do consumidor.
ResponderEliminarPor outro lado estão os produtos agrícolas como forma de complemento de rendimentos. e quem é que já cultiva para isso?!...
Solução:Bom seria melhor deviar o rio Minho e ter espanhóis do outro lado.
Depois podiamos falar e comparar!... com Cerveira e Valença...
Embora seja interessante a ideia de retomar o eixo 5 de Outubro/Hintze Ribeiro como espaço de animação comercial, os hábitos de consumo, a exigência do consumidor, a diversidade de oferta, as promoções... são aspectos que fazem com que as feiras ( e então a nossa feira!) esteja aquém das ...das actuais expectativas do consumidor.
ResponderEliminarPor outro lado estão os produtos agrícolas como forma de complemento de rendimentos. e quem é que já cultiva para isso?!...
Solução:Bom seria melhor deviar o rio Minho e ter espanhóis do outro lado.
Depois podiamos falar e comparar!... com Cerveira e Valença...
Também acho que a feira já teve o seu tempo. Se calhar já quando a mudaram não estava muito boa e desde então pior ficou. Esperemos que resulte esta operação de limpeza.
ResponderEliminarCreio que o problema actual das feiras está relacionado com as taxas que alguns municipios têem vindo a inflacionar de tal ordem que os feirantes só agora se vão apercebendo o quanto tem vindo a reflectir na sua sobrevivencia e manutenção da centenária actividade que teimam em continuar mas sem a união desta classe a reenvidicar os seus legitimos direitos certamente resta a agonia e a realidade com que vamos deparando cada vez mais.Está na hora de reflectir e avançar com sugestões e soluções.
ResponderEliminarofeirante Manuel Peixoto
www.vamosfeirar.blogspot.com