Era para ser assim, mas afinal parece que o projecto já não sai do papel e vai ficar mesmo assim. O futuro, quase passado, novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura não tem tido vida fácil.
Num dia dizem que não há dinheiro, no outro que falta a decisão da comissão de avaliação. Mas o tempo passa e a história avança. O dinheiro não vem, a decisão que tarda. A decisão que surge, a contestação que se impõe. E depois, chega o comunicado da direcção da Associação Humanitária que mostra que não pensa no dinheiro, apenas na qualidade do novo quartel. Ou então mostra que a qualidade não interessa e o que é importante é poupar mais uns milhares aos bolsos da associação. Veremos.
Pelo meio assistimos a um lastimável arrastar de virtudes e defeitos de um concorrente que ficou classificado em primeiro mas não reúne o consenso da comissão de avaliação, ou de um terceiro classificado que consegue uma proposta mais onerosa mas ao mesmo tempo, aparentemente, mais consensual. E vai daí a comissão decide-se pelo consenso. E a direcção, com receio de ter de pagar uma indemnização ao primeiro, não aprova a decisão da comissão de avaliação, independentemente dos critérios tidos por esta.
E em que ficamos? Ficamos como estávamos há quatro anos. Com o mesmo quartel, sem projectos para a construção de um novo, à espera de novo concurso, eventualmente de um novo vencedor. Com um pouco de sorte, pelo meio chegam as eleições para a nova direcção e depois logo se verá como correm as coisas. Entretanto os voluntários continuam a beneficiar das "excelentes" condições do velho quartel.
Que pena tenho de ver o meu amigo João Cunha – o verdadeiro, não aquele que faz as vezes do Décio na Câmara – metido nestas alhadas e trapalhadas…
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