Há um ano Pereira Júnior cantava vitória em mais umas eleições autárquicas. Hoje, provavelmente o vencedor seria o mesmo. Mesmo que neste ano pouco tivesse sido feito, de novo, que não viesse já de mandatos anteriores.
Avançou, pouco muito pouco, o futuro da ligação à A3; o abrigo para peregrinos tornou-se realidade; o centro de educação e interpretação ambiental de Vascões continua à espera de alguém para o inaugurar quando os trabalhos terminarem; as obras da rede de saneamento tomaram conta de um terço das estradas do concelho.
O resultado do PS, contudo, poderia ainda beneficiar, ou talvez não, da divisão no seio do PSD. Pouco tempo depois das eleições, depois de uma entrevista polémica em que criticou os colegas de partido por não o terem apoiado na campanha, Décio Guerreiro suspendeu o mandato (terá sido forçado?) e anunciou a rotatividade dos elementos da sua lista pela vereação. Em jeito de dar oportunidade a todos. Mas o certo é que apenas João Cunha subiu a vereador, tomando posse do lugar mais em jeito de passagem de testemunho do que de outra coisa.
E o que tem feito a oposição? Pouca coisa, também. E desse pouco quase nada teve seguimento. Que é feito daquela história das consultas médicas pelas freguesias? Muito bonito na altura, com a Câmara a levar a ideia ao ministro da saúde, mas depois… ficou tudo como estava? Tenho para mim que José Augusto Viana fazia mais falta a liderar a bancada laranja na AM do que na Câmara, onde a sua capacidade de intervenção e, sobretudo, de fiscalização, são mais reduzidas. E João Cunha… para já continua uma incógnita.
No PS o panorama também não é muito diferente. Pereira Júnior e António Esteves, obviamente, continuam uma política que já vinha de mandatos anteriores. A grande novidade deste ano, se assim se pode chamar, é o projecto de turismo previsto para o antigo sanatório e que prevê a recuperação daquele imóvel e a dinamização de toda a zona envolvente e do próprio concelho. Um projecto, mas convém não esquecer outros que foram anunciados a seu tempo e que, ainda hoje, não saíram do papel: Que é feito do Centro de Dieta Atlântica na Casa do Outeiro, do arquivo, da nova biblioteca e até da mudança da feira semanal?
Manuel Monteiro, o terceiro vereador socialista, que trocou o púlpito da Assembleia Municipal por um lugar na sombra, tem andado por aí de forma discreta, mas a dar que falar. A carta educativa aprovada há semanas tem dedo dele, sem sombra de dúvida, e a rede social não tem estado parada e promete ir para o terreno em breve. Resta esperar para ver o que sai mais da sua cartola, quem sabe até uma troca de vereadores a meio do mandato para preparar o terreno para uma eventual, mais que falada, nunca tida como certa mas por muitos vista como necessária, substituição de Pereira Júnior.
Avançou, pouco muito pouco, o futuro da ligação à A3; o abrigo para peregrinos tornou-se realidade; o centro de educação e interpretação ambiental de Vascões continua à espera de alguém para o inaugurar quando os trabalhos terminarem; as obras da rede de saneamento tomaram conta de um terço das estradas do concelho.
O resultado do PS, contudo, poderia ainda beneficiar, ou talvez não, da divisão no seio do PSD. Pouco tempo depois das eleições, depois de uma entrevista polémica em que criticou os colegas de partido por não o terem apoiado na campanha, Décio Guerreiro suspendeu o mandato (terá sido forçado?) e anunciou a rotatividade dos elementos da sua lista pela vereação. Em jeito de dar oportunidade a todos. Mas o certo é que apenas João Cunha subiu a vereador, tomando posse do lugar mais em jeito de passagem de testemunho do que de outra coisa.
E o que tem feito a oposição? Pouca coisa, também. E desse pouco quase nada teve seguimento. Que é feito daquela história das consultas médicas pelas freguesias? Muito bonito na altura, com a Câmara a levar a ideia ao ministro da saúde, mas depois… ficou tudo como estava? Tenho para mim que José Augusto Viana fazia mais falta a liderar a bancada laranja na AM do que na Câmara, onde a sua capacidade de intervenção e, sobretudo, de fiscalização, são mais reduzidas. E João Cunha… para já continua uma incógnita.
No PS o panorama também não é muito diferente. Pereira Júnior e António Esteves, obviamente, continuam uma política que já vinha de mandatos anteriores. A grande novidade deste ano, se assim se pode chamar, é o projecto de turismo previsto para o antigo sanatório e que prevê a recuperação daquele imóvel e a dinamização de toda a zona envolvente e do próprio concelho. Um projecto, mas convém não esquecer outros que foram anunciados a seu tempo e que, ainda hoje, não saíram do papel: Que é feito do Centro de Dieta Atlântica na Casa do Outeiro, do arquivo, da nova biblioteca e até da mudança da feira semanal?
Manuel Monteiro, o terceiro vereador socialista, que trocou o púlpito da Assembleia Municipal por um lugar na sombra, tem andado por aí de forma discreta, mas a dar que falar. A carta educativa aprovada há semanas tem dedo dele, sem sombra de dúvida, e a rede social não tem estado parada e promete ir para o terreno em breve. Resta esperar para ver o que sai mais da sua cartola, quem sabe até uma troca de vereadores a meio do mandato para preparar o terreno para uma eventual, mais que falada, nunca tida como certa mas por muitos vista como necessária, substituição de Pereira Júnior.
Por quem? Está a falar do Manuel Monteiro? Deus nos livre e guarde! O homem que vive do caciquismo... grande erro do PS se assim for. Se até à data se tem falado de uma escolha entre “os melhores dos piores”, é caso para dizer que o PS pretende equilibrar a escolha dos eleitores.
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