Eu sei que a ligação de Paredes de Coura à A3, seja em Sapardos, seja em Arcozelo, tem sido tema recorrente neste blog. Ainda assim não posso deixar de voltar a falar no assunto, até porque um dia destes, ou melhor uma noite destas, ia tendo uma surpresa desagradável a subir de Ponte de Lima para Paredes de Coura. Vinha eu muito bem pela Travanca acima quando me aparecem no meio da estrada dois ilustres representantes da raça minhota. Duas vacas, ou bois, não deu para ver bem, que andavam por ali a passear à luz do luar, nessa noite escondido por algumas nuvens.
Um susto valente, ali pelos lados de Labrujó. Uma pessoa vem descansada da vida, sem exceder a velocidade máxima e depara-se com uma coisa daquelas no meio da estrada… Mas, julgava eu que o susto tinha passado e, alguns quilómetros à frente, mesmo à entrada de Castanheira, novo comité de boas vindas, desta vez três exemplares, não tão magníficos, da mesma raça. Um carro que seguia à minha frente só por sorte, ou perícia, conseguiu evitar o embate, o mesmo acontecendo comigo.
Tudo isto para dizer que, por um lado, enquanto não se regulamentar a situação dos animais que pastoreiam livremente pelos nossos campos, a insegurança continuará a pautar as viagens nocturnas. Por outro lado, para lembrar que a ligação à A3 continua a ser uma prioridade.
Em relação a este último aspecto, só lembro que é necessário bom senso em doses generosas quando decidirem o traçado desta ligação, para evitar o seu chumbo mais que certo, como aconteceu com a proposta anterior. De nada adianta dizer que foi lançado o concurso para ver quem faz o traçado e que depois é deixar andar o processo, porque se não forem tidas em consideração todas as variáveis, sobretudo ambientais, que deitaram por terra o traçado anterior, a ligação não passa do projecto.
Já em relação ao primeiro aspecto, é urgente regulamentar a situação daqueles animais para evitar o pior, como já aconteceu por diversas vezes, inclusivamente com vítimas. E não se julgue que estamos a falar de animais selvagens! Todos sabemos que os cavalos e vacas que vagueiam livremente por aquela zona têm dono. Só que ninguém aparece quando se dá um acidente, ninguém se preocupa com o facto de os animais invadirem a estrada, só querem saber deles quando os vão buscar para o matadouro.
Falta legislação, ao que parece, até porque o assunto já tem merecido a atenção de vários autarcas, quer aqui, quer noutros pontos do país onde este tipo de situações acontece, que procuraram uma solução para este problema. Até o próprio director do Parque Nacional da Peneda Gerês já defendeu publicamente a colocação de um chip nestes animais, à semelhança do que acontece com os cães, para que, em caso de acidente ou noutra qualquer situação, seja possível chegar ao dono do animal. Será que estão à espera que morra mais alguém?...
Um susto valente, ali pelos lados de Labrujó. Uma pessoa vem descansada da vida, sem exceder a velocidade máxima e depara-se com uma coisa daquelas no meio da estrada… Mas, julgava eu que o susto tinha passado e, alguns quilómetros à frente, mesmo à entrada de Castanheira, novo comité de boas vindas, desta vez três exemplares, não tão magníficos, da mesma raça. Um carro que seguia à minha frente só por sorte, ou perícia, conseguiu evitar o embate, o mesmo acontecendo comigo.
Tudo isto para dizer que, por um lado, enquanto não se regulamentar a situação dos animais que pastoreiam livremente pelos nossos campos, a insegurança continuará a pautar as viagens nocturnas. Por outro lado, para lembrar que a ligação à A3 continua a ser uma prioridade.
Em relação a este último aspecto, só lembro que é necessário bom senso em doses generosas quando decidirem o traçado desta ligação, para evitar o seu chumbo mais que certo, como aconteceu com a proposta anterior. De nada adianta dizer que foi lançado o concurso para ver quem faz o traçado e que depois é deixar andar o processo, porque se não forem tidas em consideração todas as variáveis, sobretudo ambientais, que deitaram por terra o traçado anterior, a ligação não passa do projecto.
Já em relação ao primeiro aspecto, é urgente regulamentar a situação daqueles animais para evitar o pior, como já aconteceu por diversas vezes, inclusivamente com vítimas. E não se julgue que estamos a falar de animais selvagens! Todos sabemos que os cavalos e vacas que vagueiam livremente por aquela zona têm dono. Só que ninguém aparece quando se dá um acidente, ninguém se preocupa com o facto de os animais invadirem a estrada, só querem saber deles quando os vão buscar para o matadouro.
Falta legislação, ao que parece, até porque o assunto já tem merecido a atenção de vários autarcas, quer aqui, quer noutros pontos do país onde este tipo de situações acontece, que procuraram uma solução para este problema. Até o próprio director do Parque Nacional da Peneda Gerês já defendeu publicamente a colocação de um chip nestes animais, à semelhança do que acontece com os cães, para que, em caso de acidente ou noutra qualquer situação, seja possível chegar ao dono do animal. Será que estão à espera que morra mais alguém?...
"Eu sei que a ligação à de Paredes de Coura à A3"
ResponderEliminarIsto começa logo assim? Foda-se... não há vontade que resista.
Já está corrigido. Obrigado pelo reparo.
ResponderEliminarconcordo plenamente com a obrigatoriedade de colocar um chip nos animais, porque quando há um acidente e tenho conhecimento de vários os "pobrezinhos dos animais" nunca tem dono. Para que uns ganhem um dinheirito outros ficam sem carros ou sem vida...
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