Não se pode ver televisão nesta altura do ano. Ou melhor, do Verão para cá, porque parece que os publicitários decidiram que, findo Agosto, já é tempo de Natal. Nas últimas semanas, contudo, ver televisão, especialmente de manhã e ao fim de semana (porque será?) tornou-se uma tarefa impossível.
Para quem não tem filhos é tal a enchente de anúncios sobre brinquedos e afins que se torna enjoativo. Para quem os tem, é bem pior. Ora andamos nós, pais, a apertar o cinto para fazer face à crise (que a há, sr. ministro da Economia, não duvide) e eis que se oferece aos nossos filhos uma janela aberta para um mundo de coisas que eles querem ter e nós não podemos, ou não queremos, ou melhor ainda não devemos dar. É desligar a televisão, está claro. Não há melhor remédio.
Mas não se pense que a ameaça fica resolvida. Basta sair de casa para ver que a tentação nos persegue. Anúncio aqui, anúncio ali. Se resolvermos enfrentar a besta e entrar numa superfície comercial, então aí… estamos perdidos. Só falta pegarem em nós ao colo e levarem-nos a dar uma volta pelo mundo da brincadeira. O mundo onde a Playstation rivaliza com a Barbie, onde o Action-Man ataca, de metralhadora em punho, o desgraçado do Noddy que se lhe atravessou no caminho. O mesmo mundo onde parece que o tamanho é que conta, quanto maior o boneco, melhor. Um mundo a evitar.
É claro que, no fim, somos sempre atacados por aquele vírus maléfico que é o olhar terno das crianças… por isso o melhor mesmo é não sair de casa. Mas manter a televisão desligada e… ler um livro, por exemplo. Até dia 6 de Janeiro, pelo menos.
Para quem não tem filhos é tal a enchente de anúncios sobre brinquedos e afins que se torna enjoativo. Para quem os tem, é bem pior. Ora andamos nós, pais, a apertar o cinto para fazer face à crise (que a há, sr. ministro da Economia, não duvide) e eis que se oferece aos nossos filhos uma janela aberta para um mundo de coisas que eles querem ter e nós não podemos, ou não queremos, ou melhor ainda não devemos dar. É desligar a televisão, está claro. Não há melhor remédio.
Mas não se pense que a ameaça fica resolvida. Basta sair de casa para ver que a tentação nos persegue. Anúncio aqui, anúncio ali. Se resolvermos enfrentar a besta e entrar numa superfície comercial, então aí… estamos perdidos. Só falta pegarem em nós ao colo e levarem-nos a dar uma volta pelo mundo da brincadeira. O mundo onde a Playstation rivaliza com a Barbie, onde o Action-Man ataca, de metralhadora em punho, o desgraçado do Noddy que se lhe atravessou no caminho. O mesmo mundo onde parece que o tamanho é que conta, quanto maior o boneco, melhor. Um mundo a evitar.
É claro que, no fim, somos sempre atacados por aquele vírus maléfico que é o olhar terno das crianças… por isso o melhor mesmo é não sair de casa. Mas manter a televisão desligada e… ler um livro, por exemplo. Até dia 6 de Janeiro, pelo menos.
Para equilibrar a balança, nós pais, deveriamos mostrar aos nossos filhos que há meninos que não vão ter Barbies, Noddys ou Action-Man no Natal, e eles que têm deveriam partilhar.
ResponderEliminar(uma opinião pessoal, claro)
No vi em Paredes de Coura acções de solidariedade. Um contentor, num espaço comercial, onde fosse possivel deixar um brinquedo, um agasalho quente... algo que pudesse ser ultil a alguém!
Não vi em Paredes de Coura, não vi em Valença, não vi em Viana...
Vi ontem em Ponte de Lima um pedido de recolha de bens, para a Cruz Vermelha.
É pena que não hajam mais. Tenho para mim que há sempre quem esteja disposto a dar, muitas vezes não sabe é onde deixar o seu donativo.
Vinda da grande cidade esta é mais uma ideia que tinha, que numa comunidade pequena o espirito de solidariedade seria mais visivel.
Um Bom Natal a todos
SB (de LX)