À primeira vista, quem leu a notícia ontem publicada no Jornal de Notícias pensa duas coisas: em primeiro lugar, que a Assembleia Municipal de Paredes de Coura é um palco de consensos; em segundo lugar que Paula Caldas, deputada municipal do PSD é capaz de gerar esses mesmos consensos. Pois… mas não é bem assim.
Quem leu o jornal de ontem não sabe, por exemplo, que a proposta agora aprovada por todos os grupos políticos representados na AM, já tinha sido apresentada antes. Por duas vezes. Em Setembro praticamente nem chegou a ser discutida porque, por sugestão do presidente da Câmara, foi adiada e já antes disso, na reunião de Junho, foi pedido à proponente o seu adiamento para outra data, de modo a gerar o tal consenso.
Vistas assim, as coisas mudam de figura, não? Pois mudam. É claro que não é isso que vai retirar mérito a uma proposta que, por intervenção da sua proponente ou do próprio presidente da Assembleia Municipal (não deu para perceber quem foi), originou um encontro dos líderes das bancadas do PS, PSD e CDU, a anteceder a reunião do passado dia 30 de Novembro. Um encontro de onde saiu, então, o agradecido consenso partidário.
“Esta Assembleia, quando quer, consegue atingir consensos”, explicou na altura o seu presidente. Pois consegue, está provado. A grande questão é: porque não o faz mais vezes? O assunto ajudou, é certo, diz respeito a todos e todos havemos de nos ver envolvidos nele. Aliás, costuma-se dizer que na hora da morte, aos olhos dos outros, somos todos boas pessoas. Mas é apenas um exemplo! Um exemplo de que, quando o objectivo é Paredes de Coura, as suas gentes, não deveria haver cores políticas a toldar as mentes, a dominar os votos. E já por diversas vezes temos assistido a duros confrontos por causas que, à vista desarmada, mereceriam a unanimidade. Assim a política o deixasse…
Quem leu o jornal de ontem não sabe, por exemplo, que a proposta agora aprovada por todos os grupos políticos representados na AM, já tinha sido apresentada antes. Por duas vezes. Em Setembro praticamente nem chegou a ser discutida porque, por sugestão do presidente da Câmara, foi adiada e já antes disso, na reunião de Junho, foi pedido à proponente o seu adiamento para outra data, de modo a gerar o tal consenso.
Vistas assim, as coisas mudam de figura, não? Pois mudam. É claro que não é isso que vai retirar mérito a uma proposta que, por intervenção da sua proponente ou do próprio presidente da Assembleia Municipal (não deu para perceber quem foi), originou um encontro dos líderes das bancadas do PS, PSD e CDU, a anteceder a reunião do passado dia 30 de Novembro. Um encontro de onde saiu, então, o agradecido consenso partidário.
“Esta Assembleia, quando quer, consegue atingir consensos”, explicou na altura o seu presidente. Pois consegue, está provado. A grande questão é: porque não o faz mais vezes? O assunto ajudou, é certo, diz respeito a todos e todos havemos de nos ver envolvidos nele. Aliás, costuma-se dizer que na hora da morte, aos olhos dos outros, somos todos boas pessoas. Mas é apenas um exemplo! Um exemplo de que, quando o objectivo é Paredes de Coura, as suas gentes, não deveria haver cores políticas a toldar as mentes, a dominar os votos. E já por diversas vezes temos assistido a duros confrontos por causas que, à vista desarmada, mereceriam a unanimidade. Assim a política o deixasse…
Eduardo:
ResponderEliminarO seu post contém uma inverdade:
Numa primeira reunião, em Junho, a proponente, a Paula Caldas, e é dela a proposta, aceitou retirar a proposta para ser reformulada e consensualizada; na segunda reunião, em Setembro, a questão não foi discutida, pelo que em situação alguma a proposta foi votada, a não ser na última assembleia.