Depois do “orçamento do queijo”, como ficou conhecido aquele que foi apresentado pelo Governo de António Guterres e aprovado com o voto de Daniel Campelo, temos agora o “orçamento do pentelho”. A explicar mais adiante.
O Orçamento para 2008 era o tema forte da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, realizada na passada sexta feira. E foi aprovado, como se esperava. Com os votos do PS e também dos presidentes de Junta do PSD, igualmente como previsto. Ainda assim foi preciso esperar até quase à uma da manhã para levar o documento forte da gestão da Câmara à votação. Pelo meio, bastante discussão por parte da oposição e a suspensão dos trabalhos, pedida pelos social-democratas.
Com Maria José Fontelo ausente, depois da polémica resultante da última reunião, coube a Fernando Carranca a liderança da bancada e das críticas ao documento apresentado pelo Executivo de Pereira Júnior. Críticas que, contudo, se centraram demasiado na questão omnipresente da concessão da rede de distribuição de água no concelho. É certo que o deputado do PSD também lembrou que este orçamento ainda está a sofrer os efeitos do endividamento da câmara para construir os parques de estacionamento, tendo ainda referido que faltam obras estratégicas com vista à melhoria do concelho, especialmente quando analisada a situação das freguesias, mas a “privatização” da água dominou o debate.
Dela falou também Catarina Moreira, que abriu as hostilidades com aquilo que Pereira Júnior considerou “uma redacção muito boa, mas sem conteúdo”. Um texto bem elaborado, sem dúvida, onde a representante da CDU escalpelou o suposto “rigor técnico” do orçamento proposto onde predomina a rubrica Outros o que, na sua opinião, é revelador exactamente do contrário, ou seja do improviso e da falta de rigor técnico. “Vamos chamar os bois pelos nomes, nós não temos capacidades adivinhatórias”, acabaria por desabafar a deputada comunista, depois do presidente da Câmara ter explicado alguns dos “Outros” do orçamento para 2008.
Questões demasiado técnicas, na análise de um documento que se quer técnico, mas que é também, acima de tudo, um documento político, já que é que ele que, teoricamente, vai delinear a acção da Câmara no próximo ano. Por isso mesmo, Luísa Castro, do PS, não hesitou em considerar que a oposição estava preocupada com um “pentelho”. “Há mais dúvidas técnicas do que sobre as opções do Plano”, criticou a deputada socialista. E então, vá de dar uma aula de Contabilidade Autárquica aos presentes. Para a próxima sessão está marcada aula de Introdução à Política I e II?
O Orçamento para 2008 era o tema forte da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, realizada na passada sexta feira. E foi aprovado, como se esperava. Com os votos do PS e também dos presidentes de Junta do PSD, igualmente como previsto. Ainda assim foi preciso esperar até quase à uma da manhã para levar o documento forte da gestão da Câmara à votação. Pelo meio, bastante discussão por parte da oposição e a suspensão dos trabalhos, pedida pelos social-democratas.
Com Maria José Fontelo ausente, depois da polémica resultante da última reunião, coube a Fernando Carranca a liderança da bancada e das críticas ao documento apresentado pelo Executivo de Pereira Júnior. Críticas que, contudo, se centraram demasiado na questão omnipresente da concessão da rede de distribuição de água no concelho. É certo que o deputado do PSD também lembrou que este orçamento ainda está a sofrer os efeitos do endividamento da câmara para construir os parques de estacionamento, tendo ainda referido que faltam obras estratégicas com vista à melhoria do concelho, especialmente quando analisada a situação das freguesias, mas a “privatização” da água dominou o debate.
Dela falou também Catarina Moreira, que abriu as hostilidades com aquilo que Pereira Júnior considerou “uma redacção muito boa, mas sem conteúdo”. Um texto bem elaborado, sem dúvida, onde a representante da CDU escalpelou o suposto “rigor técnico” do orçamento proposto onde predomina a rubrica Outros o que, na sua opinião, é revelador exactamente do contrário, ou seja do improviso e da falta de rigor técnico. “Vamos chamar os bois pelos nomes, nós não temos capacidades adivinhatórias”, acabaria por desabafar a deputada comunista, depois do presidente da Câmara ter explicado alguns dos “Outros” do orçamento para 2008.
Questões demasiado técnicas, na análise de um documento que se quer técnico, mas que é também, acima de tudo, um documento político, já que é que ele que, teoricamente, vai delinear a acção da Câmara no próximo ano. Por isso mesmo, Luísa Castro, do PS, não hesitou em considerar que a oposição estava preocupada com um “pentelho”. “Há mais dúvidas técnicas do que sobre as opções do Plano”, criticou a deputada socialista. E então, vá de dar uma aula de Contabilidade Autárquica aos presentes. Para a próxima sessão está marcada aula de Introdução à Política I e II?
Introdução à Política não, introdução à anatomia humana (versão calão)
ResponderEliminarUm orçamento que não mostra desenvolvimento e que se preocupa com a vila e deixa as freguesias à mingua? Não é o orçamento do pintelho, é um orçamento que não vale um pintelho.
ResponderEliminarOnde há mais população??? Onde estão todos os serviços?? Que mais querem?? E isso de dizer que para as freguesias não vai nada é demagogia
ResponderEliminar"Onde estão todos os serviços?? Que mais querem??"
ResponderEliminarNada meu caro amigo, está tudo bem em Paredes de Coura, e por acaso até gostei desse teu ar de ofendido. Normalmente, os vitelos enquanto mamam fecham os olhos, pois, se calhar é por gostarem tanto da mama. Mas espero bem que o anónimo anterior não se reveja nesta referência...
E o blogue do eduardo já é o blogue da foleirice, força, eduardo,para a frente da mediocridade
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