04 agosto 2008

Recordação do Festival de Paredes de Coura (2)

O mesmo responsável acredita que para a captação dos vários investimentos e apoios estatais ocorridos na última década não foi indiferente "a notoriedade que o festival proporcionou” – Excerto de notícia publicada na edição de ontem do Jornal de Notícias (para ler na íntegra aqui).

As declarações são de Pereira Júnior, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, inseridas numa peça jornalística que fala da influência que o festival tem no concelho, assunto já por demais debatido por terras de Coura. E entre opiniões favoráveis e outras contra a realização do festival, que também as há, lá vem a célebre referência ao movimento registado nos multibancos da vila durante os dias do festival (já agora, apenas uma máquina em todo o recinto do festival é coisa que não lembra a ninguém!).
A novidade está na declaração que abre este post, em que Pereira Júnior dá a entender que a notoriedade alcançada pelo festival abriu as portas a vários investimentos e apoios estatais na última década. Uma afirmação que, contudo, pode ter duas interpretação diferentes.
Por um lado, o presidente da Câmara corre o risco de ser mal interpretado quando dá a entender que os apoios estatais são concedidos mais em função da notoriedade de cada concelho do que do interesse público do investimento. É que já estou mesmo a ver o fiscalista Saldanha Sanches, conhecido pela sua “guerra” pessoal contra a corrupção nas autarquias, a dizer que assim não pode ser, que não pode haver beneficiados nesta coisas e que é preciso transparência. Teorias da conspiração que o homem tem…
Mas, por outro lado, ao ler isto podemos ficar a pensar que somos uns privilegiados, porque temos um trunfo que outros municípios não têm e que nos consegue mais investimento para a nossa terra. Mas depois temos de perguntar: então se é assim, porque raio é que demora tanto a via rápida de ligação à auto-estrada?

5 comentários:

  1. Se fosse só a via rápida de ligação à auto-estrada...

    ResponderEliminar
  2. Quais apoios e para quê e quais investimentos? Para abrir dois buracos na vila a que chamam parque de estacionamento e que serviu para enterrar milhões? Para colocar tanta pedra e empedrado na vila que até assusta e esquecer-se por exemplos das arvores? Até os bancos estão ao sol!!! Quem lá se sentar fica com os miolos esturrados! Quem teria sido o inteligente que gastou o dinheiro desses investimentos estatais em fazer tal porcaria?

    ResponderEliminar
  3. Sobre o festival: ó eduardo, não há paciência para estas invejas amigo.

    ResponderEliminar
  4. ACABEM COM O FESTIVAL EM COURA, TUDO SE QUEIXA DO FESTIVAL E DO APOIO DA CAMARA, VEJAMOS O QUE DA UM ANO SEM FESTIVAL

    ResponderEliminar
  5. Concordo com o anónimo anterior quando diz "vejamos um ano sem festival". Era giro. Depois vinham os senhores comerciantes queixar-se (mais) de que os senhores da câmara não promovem nada para os ajudar ao negócio. Alguém aqui já ouviu falar em contas de somar? É que é tão simples como isso para perceber certas coisas. Enfim...

    ResponderEliminar

Agora que leu, pode deixar aqui o seu comentário. Já agora, com moderação e boa educação! O Mais pelo Minho reserva-se o direito de não publicar comentários insultuosos. Quaisquer comentários inadequados deverão ser reportados para o email do blogue. Muito obrigado!