31 março 2011

O lixo que nos toca

lixeiras beira estrada 3E quando formos nós, e por nós entenda-se o concelho, a ter de acolher o aterro intermunicipal do Vale do Minho? A questão, que não se colocará tão cedo em virtude do acordo alcançado no ano passado entre a ValorMinho e a Junta de Freguesia de S. Pedro da Torre, Valença, não é de todo descabida, e o comentário deixado pelo Lobo neste post veio recordar que, no futuro, esse cenário pode muito ser uma realidade.

Por ora, e como demonstra  a peça do Jornal de Notícias, o aterro intermunicipal vai ficar por Valença até 2021, no que pode representar, explica o jornal, uma poupança de cerca de 2,6 milhões de euros. Mas, e depois? Quando, como aconteceu em 2007, se começar a procurar novo poiso para os lixos dos seis municípios que vão enchendo o aterro de S. Pedro da Torre, será que Paredes de Coura não vai entrar na corrida?

Respondendo à pergunta deixada no comentário daquele post: sim, a Câmara de Paredes de Coura já pensou onde eventualmente pode vir a ser instalado aquele equipamento. Em 2007, os estudos, ou pelo menos a indicação da autarquia courense, apontavam para a sua instalação algures em Linhares. Em 2021 pode já não ser este o local sugerido. E certamente não será também o escolhido, até porque, como se viu aquando do processo de renovação de 2007, a escolha dos seis municípios recaiu sobre Cornes, Vila Nova de Cerveira, a escassos metros do actual aterro. E mesmo assim, com a anuência ressarcida da população local, acabou por se manter onde sempre esteve… e onde estará por mais dez anos.

4 comentários:

  1. Deixem-na ficar onde está,que está muito bem instalada...

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  2. É certo que mais hoje mais amanhã,vamos ter de suportar os resíduos sólidos no nosso concelho. è uma inevitabilidade. temos e devemos ser solários para com os nossos vizinhos do Vale do´Minho.Preparemo-nos para essa amarga tarefa.
    Pelo menos,saibamos reivindicar verbas para realizar obras de utilidade das povoações e nunca para obras de fachada,isso não!.
    Vamos aprender com os erros do passado,estou a lembrar-me da implementação da Area de Paisagem Protegida do Corno de Bico,nada que as populações sujeitas ao rigor das exigências dessa classificação tivessem sido compensadas,UMA INJUSTIÇA,imporem aquilo que o povo de Bico não pediu,aliás, sempre recusou.Agora,por fim veio á discussão pública o tal Plano de Ordenamento para vigorar na mesma Área, ou seja cerca de 75% desta area pertence aos residentes de Bico,o referido Plano fpi aprovado sem reclamações, que saba,apenas na freguesia de Bico houve dois reclamantes,já que esses como proprietárioa de terrenos rústicos na freguesia,estavam mais ou menos informados!..o resto do povo deixou passar,já que essas reclamações e sugestões tinham de ser feitas por escrito e fundamentadas, quem ajudou estas pessoas para o fazer,de propósito ou não nomearam para director o tam ex Vereador Esteves,natural de Valença,residente pelo casamento na freguesia,na Assemblleia Muinicipal também elegeram para os quadros dessa mesma Área e esposa do mesmo Esteves,incrível!...É Coura no seu pior.

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  3. Éra bom que o aterro sanitário podesse continuar a prejudicar sempre os mesmos,não é justo nem humano, vamos ser solidários e compreenssíveis para com os nossos vizinhos.

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  4. "Pelo menos,saibamos reivindicar verbas para realizar obras de utilidade das povoações e nunca para obras de fachada,isso não!."

    Caro José Cunha todas as verbas que forem reivindicadas revertem a favor da freguesia onde for instalado o aterro!! pelo menos é o que se passa em Valenca do Minho.
    Neste caso quem recebe é a freguesia de S.Pedro da Torre.Nao é para dividir por todo o concelho!Acho eu.....

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