Costumava ser um clássico em todas as sessões da Assembleia Municipal de Paredes de Coura, mas ultimamente tinha deixado de se verificar. Na passada sexta-feira, contudo, voltaram a surgir aquelas pequenas coisas que mostram que dentro do PSD há vozes que não estão satisfeitas.
Nos mandatos anteriores era pública e notória a divergência de opiniões entre alguns sectores dos social-democratas representados no elenco da AM. Maria José Carranca de um lado, Paula Caldas do outro, Venâncio Fernandes também em discordância às vezes e até um ou outro presidente de junta de quando em quando. Este mandato, contudo, as coisas até têm andado mais calminhas, ou então mais discretas.
Na reunião da passada sexta-feira, no entanto, os desaguisados entre apoiantes do mesmo partido voltaram a surgir, ainda que ao de leve. Tudo porque, depois de várias intervenções políticas sobre a extinção e fusão de juntas de freguesia, conforme descrito no post abaixo, Décio Guerreiro, líder do grupo municipal do PSD, pediu a palavra propositadamente para exigir que ficasse registado em acta que as intervenções anteriores se tratavam de intervenções a título pessoal e não do grupo municipal do PSD.
Ora, do lado do PSD, o único que interveio sobre o assunto foi João Cunha, antigo presidente da concelhia laranja. Por isso o esclarecimento suscitou alguma admiração nos presentes e até alguns toques da oposição, que não perdeu a oportunidade de mandar alguns recados ao PSD. Exemplo disso foi o comentário de Joaquim Felgueiras Lopes, do Partido Socialista, que em jeito de resposta à exigência de Décio Guerreiro, foi dizendo que no seu partido, “todos têm liberdade para falar”. No PSD também, não se duvida, e também por isso não se compreende muito bem o reparo do líder do grupo municipal.
Onde falta o Pao...todos ralham e ninguem tem razao.....
ResponderEliminarE o Décio quer mostrar quem é o Chefe!!!!