08 dezembro 2005

Vamos ficar sem urgências?

Acabo de ver a notícia na SIC, mas já vinha na edição de hoje do Diário de Notícias: o Ministério da Saúde vai reorganizar as urgências hospitalares e, pelo que li, Paredes de Corua corre o risco de perder a urgência nocturna. De acordo com a notícia, já a partir de Janeiro, os centros de saúde que atendam menos de 10 pessoas por noite, vão deixar de ter urgências durante o período nocturno.
Deconheço o indíce de atendimentos do Centro de Saúde de Paredes de Coura, mas não será de admirar que não tenha os 10 utentes nocturnos exigidos pelo Ministério, pelo que temo o pior: o encerramento das urgências. Situação que, aliás, já tem vindo a ser falada noutras ocasiões, muito embora com outros argumentos.
Mas, mesmo que tenha mais de 10 urgências nocturnas, a reorganização proposta pelo Ministério da Saúde implica também que, para funcionar mesmo com os serviços de urgência básica, o centro de saúde disponha, obrigatoriamente, de meios complementares de diagnóstico. Ora, todos sabemos que em Paredes de Coura nem um RX podemos fazer... Parece-me que, desta vez, o encerramento será mesmo para valer.
E como ficamos então? De acordo com o Governo, se tivermos uma alternativa a menos de uma hora de viagem, o encerramento é mais que certo e a deslocação é garantida. Temos Ponte de Lima, a 30 minutos, e um hospital central, em Viana do Castelo, 15 minutos mais tarde. Vamos, então, ficar sem urgências à noite em Paredes de Coura? Reajam! Enquanto há tempo!

13 comentários:

  1. Quando se falou no eventual encerramento dos CTT houve quem falasse em manifestações em Lisboa. Penso que o encerramento das urgências à noite é muito mais prejudicial para o concelho, por isso porque não fazer o mesmo. A Câmara também pode dar uma ajuda nos contactos institucionais. E para que é que temos os deputados eleitos por Viana do Castelo? Um deles até é de Coura!

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  2. Aliás, os deputados de Coura até são 2.

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  3. É sempre a mesma merda. Mas a culpa não é minha não voltei nesta escória que é o governo do PS que decidiu governar à PP. Que fechem o país. O Pai Natal não diz nada. É um revolucionário, tipo blá, blá, blá... mas quando se trata de fazer alguma coisa... calça os chinelos e fica à lareira a ler a Bola. Isto é uma vergonha, a não ser que o PS queira implantar no país um sistema de saúde tipo seculo dezanove. O pai natal não se importa, a camara assobia para o ar, a sociedade civil caga-se porque se o poder político não quer saber, estes ficam desprotegidos e não adianta lutar contra moinhos de vento. O que importa é a união das pessoas e bater o pé. Se não adianta fazer nada... então digo, isto está mesmo bonito. Aqueles que votaram PS comecem a receber as prendas de um governo PS. Não pensem que sou do PSD que é a mesma merda que o PS.

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  4. Tenho pena de ti Eduardo que te preocupas mais com Coura do que estes tristes que vivem aqui. Já imaginaste o que poderíamos fazer com a loucura de dinheiro que se gastou nos parques. É lógico que eles não imaginam e criticam porque não sabem mais. ÀS vezes até me dá agonia ver tanta loucura...

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  5. Bastinhos a Presidente da Câmara já! Pelo Bloco claro, mas o de tijolo

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  6. Felizmente não tenho semelhantes ambições.

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  7. Parabéns Eduardo.Continua atento!!
    Quanto ás urgências calma,ao certo ainda nada se sabe.Mas é bom que haja gente que gosta do concelho atenta.

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  8. Parabéns Eduardo.Continua atento!!
    Quanto ás urgências calma,ao certo ainda nada se sabe.Mas é bom que haja gente que gosta do concelho atenta.

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  9. E A DANÇA DAS CADEIRAS? NÃO TE DIZ NADA? FALA NISSO ANDA LÁ MEU

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  10. Digam lá uma coisa é melhor a rotatividade os continuar agarrado ao poder e só promover mudanças para inglês ver. Até parece que a dança nas cadeiras é uma coisa assim tão grave.

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  11. sem urgências temos sempre mais hipóteses de morrer longe da terra que amamos. mas parece que ninguém se importa

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  12. e o dinheiro que se gastou nos parques? dava para tantos bilhetes de autocarro para bem longe. assim poderiamos mandar estes anónimos que não fazem ideia do que estão a falar para lá dos pirineus. se calhar na familia deles não houve, felizmente ninguem que tivesse sido obrigado a emigrar. se calhar foi devido ás condições de vida que se criaram em Coura. digo eu, não sei

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