A propósito da diminuição da população no interior do país, e da fuga dos activos para outras paragens, na semana passada, num artigo publicado no Jornal de Notícias, um professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro alertava para a necessidade de serem criados mais postos de trabalhos para ajudar a fixar a população. Dizia Luís Ramos que “as pessoas ficam onde tiverem emprego”, e que não são os subsídios pontuais atribuídos pelas autarquias às famílias que vão solucionar esse problema.
Falava aquele docente dos apoios que têm surgido nos últimos tempos, mas que já se verificaram noutras alturas, aos casais que queiram permanecer nos concelhos do interior, beneficiando quem quiser contribuir para o aumento da população local. A propósito disso, lembrei-me que também em Paredes de Coura, há cerca de 8/9 anos se chegou a falar na ideia de um apoio financeiro ao terceiro filho de um casal, de modo a incentivar a natalidade.
Na altura, creio eu, a proposta não avançou e também não se equiparia, certamente à de Carrazeda de Ansiães, que oferece 7500 euros pelo terceiro filho. Valor que, ainda assim, reconhece o autarca local, não será decisivo para levar alguém a mudar-se para aquele concelho, mas que ajudará os que já lá habitam a aguentar melhor as dificuldades da interioridade. “É um apoio aos que vão tendo a coragem de resistir”, referiu o autarca ao Jornal de Notícias.
O problema do interior do país, no entanto, como defende um outro docente da UTAD no mesmo artigo, só se resolve com políticas directas da administração central. Aliás, este professor catedrático diz mesmo que as políticas do Governo são discriminatórias, centralizando tudo no litoral. Não é difícil concordar com ele, especialmente quando vivemos num concelho que não está dotado de uma ligação directa e eficaz à principal via de comunicação do país, ou quando vemos os nosso vizinhos a receber projectos que já não mudam a realidade económica dos seus concelhos mas que muito ajudariam a mudar o cenário de Paredes de Coura. Mas, como dizia o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, há sempre quem vá tendo a coragem de resistir.
Falava aquele docente dos apoios que têm surgido nos últimos tempos, mas que já se verificaram noutras alturas, aos casais que queiram permanecer nos concelhos do interior, beneficiando quem quiser contribuir para o aumento da população local. A propósito disso, lembrei-me que também em Paredes de Coura, há cerca de 8/9 anos se chegou a falar na ideia de um apoio financeiro ao terceiro filho de um casal, de modo a incentivar a natalidade.
Na altura, creio eu, a proposta não avançou e também não se equiparia, certamente à de Carrazeda de Ansiães, que oferece 7500 euros pelo terceiro filho. Valor que, ainda assim, reconhece o autarca local, não será decisivo para levar alguém a mudar-se para aquele concelho, mas que ajudará os que já lá habitam a aguentar melhor as dificuldades da interioridade. “É um apoio aos que vão tendo a coragem de resistir”, referiu o autarca ao Jornal de Notícias.
O problema do interior do país, no entanto, como defende um outro docente da UTAD no mesmo artigo, só se resolve com políticas directas da administração central. Aliás, este professor catedrático diz mesmo que as políticas do Governo são discriminatórias, centralizando tudo no litoral. Não é difícil concordar com ele, especialmente quando vivemos num concelho que não está dotado de uma ligação directa e eficaz à principal via de comunicação do país, ou quando vemos os nosso vizinhos a receber projectos que já não mudam a realidade económica dos seus concelhos mas que muito ajudariam a mudar o cenário de Paredes de Coura. Mas, como dizia o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, há sempre quem vá tendo a coragem de resistir.
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