30 abril 2007

"Dumingos Gaztrunómicos"

No próximo fim de semana Paredes de Coura recebe mais uma edição dos Domingos Gastronómicos, iniciativa da Região de Turismo do Alto Minho que procura dar a conhecer o que cada município seu associado tem para oferecer em termos de gastronomia. Mas não só, porque esta é também uma oportunidade que cada concelho aproveita para divulgar o seu potencial turístico.
Paredes de Coura não foge à regra e os Domingos Gastronómicos alastram-se a todo o fim de semana, com um programa que procura aliar o bem comer a outros aspectos da cultura altominhota, em geral, e do concelho, em particular. Exemplo disso é o convívio de pesca que, no sábado e domingo de manhã, promete animar algumas zonas ribeirinhas. Mas não vão faltar também as concertinas, o folclore e as gaitas galegas. Sobre o folclore, aliás, de destacar as jornadas de reflexão que o Inatel vai promover na tarde de sábado. Tudo isto incluído num programa mais vasto que pode ser consultado aqui.
Mas, consultando esse programa, verificamos que nem tudo o que ali nos mostram são "doces". É que, ao olhar para o desdobrável que circula no concelho (e sabe-se lá mais onde) chega-se à conclusão que, afinal, na última reunião da Assembleia Municipal, o deputado socialista Eduardo Daniel Cerqueira esteve a falar para o boneco. Eu explico: é que nessa reunião Eduardo Daniel Cerqueira alertou a autarquia para a existência de erros, ortográficos ou de localizações erradas, em alguns folhetos promocionais do concelho, nomeadamente no que respeita aos mapas distribuídos a quem nos visita. Alertou e pediu mais atenção para evitar o mau aspecto de termos os turista a consultar panfletos com erros ou informações não correctas.
Mas parece que na autarquia ninguém lhe deu ouvidos e, então, o desdobrável dos Domingos Gastronómicos lá aparece com algumas incorrecções. A que salta mais aos olhos é uma "dúvida existencial" que em tempos foi motivo de acesa discussão entre Jofre Alves e José Augusto Pacheco nas páginas dos jornais. Em causa estava a grafia do topónimo Mozelos (ou será Moselos?). Um defendia a escrita com Z, o outro com S. Ora a Câmara não esteve com meias medidas e, na dúvida, vá de escrever o desdobrável dos Domingos Gastronómicos com as duas versões e assim numa página temos Moselos e na página ao lado já temos Mozelos. Independentemente de qual está correcta, uma coisa é certa, ou escrevia uma ou a outra, as duas é que não.
Mas não se ficam por aqui as críticas. Que dizer, por exemplo, das sugestões de locais a visitar indicadas pela autarquia no folheto: o Museu, o Taboão, o Corno de Bico, muito bem, mas... alfaias agrícolas? A mim até me dava jeito uma ajudinha na lavoura, mas não creio que os turistas estejam para aí virados.
Já agora, em jeito de sobremesa, fica só um outro reparo, relativo à localização do restaurante Forno do Minho, um dos que participa nos Domingos Gastronómicos. Diz a Câmara que fica na Volta da Quinta. Digo eu, que ainda me lembro, que em Abril do ano passado aquela rua recebeu o nome de Rua Padre Casimiro Rodrigues de Sá. Se nem a autarquia o utiliza, de que se serviu a homenagem?

26 abril 2007

Esquecimento?

25 de Abril. Trinta e três anos depois. Ouço o discurso do Presidente da República e os comentários que daí resultaram por parte de vários políticos da nossa praça. E retenho duas ideias: em primeiro lugar, a de que é preciso, é forçoso, manter vivo o espírito de Abril nos jovens portugueses; em segundo lugar, a ideia de que, para atingir o primeiro objectivo, talvez seja necessário mudar a forma como é assinalada esta efeméride, deixando de ser um ritual e passando a ser algo que envolva mais a população. Já agora, ao ouvir esta do ritual, veio-me à memória a questão das missas que cada vez têm menos pessoas as assistir, vá-se lá saber porquê...
Voltando à questão do 25 de Abril, não posso deixar de concordar com estas duas ideias. Nasci depois de Abril mas reconheço a importância fulcral deste período da história portuguesa no bom desenrolar do futuro do nosso país. Não compreendo, por exemplo, aqueles jovens que não fazem a mínima ideia do que foi o 25 de Abril, o que dele resultou, o que com ele terminou. É certo que os programas escolares abordam essa temática muito ao de leve e só há relativamente poucos anos, (e a matéria nem sempre é dada até ao fim do livro, por isso...) mas é preciso querer saber mais e quando ouvimos falar em algo que desconhecemos temos de procurar informação.
Já em relação à questão da forma de assinalar esta data, apesar de concordar que a cerimónia na Assembleia da República é pouco convidativa, sei que as comemorações não ficam confinadas às quatro paredes daquele edifício. Um pouco por todo o lado multiplicam-se as iniciativas que assinalam mais um ano de Abril, incluindo em Paredes de Coura. Ainda na terça-feira à noite um espectáculo musical no Centro Cultural assinalou a data, homenageando Zeca Afonso, e no sábado, desta feita em Mozelos, novo espectáculo vai relembrar aquele cantor e, necessariamente, a "Revolução dos Cravos".
De qualquer das formas é de lamentar o esquecimento, pois quero crer que se tratou de um esquecimento, da autarquia de Paredes de Coura no que respeita à habitual sessão extraordinária da Assembleia Municipal evocativa do 25 de Abril, que este ano não se realizou. Será que já previam o discurso de Cavaco Silva e não quiseram arriscar a repetir o ritual? Ou será que os partidos ali representados chegaram à conclusão de que não vale a pena discutir o valor da democracia no nosso concelho? Se assim for, acho que está na hora de fazer outro 25 de Abril.

24 abril 2007

Boas posturas

Finalmente houve alguém que resolveu agir contra o perigo dos animais que andam à solta pelos nossos campos e que, vai-não-vai, invadem a estrada e, como ainda há bem pouco tempo, provocam um acidente. Farto de ouvir dizer que, lá para os lados de Lisboa, alguém do Governo estava a estudar o problema mas que de momento não havia soluções, o presidente da Junta de Freguesia de Vascões resolveu tirar da gaveta o código de posturas da freguesia e descobriu, ali tão perto, aquilo que pode muito bem ser um importante contributo para pôr termo a este cenário.
Não é de hoje nem de ontem que Maximiano Costa alerta para esta situação, comum, fortemente enraizada nas tradições agrícolas de Paredes de Coura (como noutros concelhos), mas que nem por isso deixa de ser ilegal e, acima de tudo, perigosa, especialmente para aqueles que têm de percorrer as ligações entre Paredes de Coura e Arcos de Valdevez ou Ponte de Lima. Quantos já apanharam valentes sustos, quantos já passaram por mais do que isso?...
Louve-se, por isso, a atitude do presidente da Junta de Freguesia de Vascões que promete, já a partir do próximo mês, ter mão dura para com quem deixa os animais a pastar à solta, sem qualquer protecção. E agradece-se que os seus colegas de outras freguesias lhe sigam o exemplo e coloquem em prática o código de posturas, instrumento que noutros tempos tinha papel principal na gestão das freguesias mas que, actualmente, parece relegado para uma qualquer gaveta da Junta.
Já se sabe, contudo, que a Junta de Freguesia de Vascões não vai ter vida fácil. Não faltarão os críticos. A dizer, por exemplo, que os animais não têm qualquer identificação e que, por isso, vai ser difícil encontrar o seu dono. Mas experimente-se aplicar a coima a alguém que não o dono a ver se o multado não identifica logo o verdadeiro proprietário dos animais.
E de qualquer das formas, o que interessa é que não se ficou de braços cruzados à espera de que alguém no Ministério da Agricultura se decidisse a deitar os olhos sobre este tipo de situações. Neste, como em muitos outros casos, foi preciso esquecer Lisboa e dedicar-se a quem tem mais importância, os habitantes das nossas freguesias.

17 abril 2007

Tiro nos dois pés

Das duas uma: ou a Câmara de Paredes de Coura toma decisões estruturais em cima do joelho, sem as estudar ou medir as suas consequências ou então é muito permeável a pressões. De que outra maneira se pode explicar o autêntico tiro no pé, melhor dizendo nos dois pés, que Pereira Júnior acaba de dar, ao voltar atrás na questão do estacionamento pago nas ruas da vila.
Muitos dos courenses que circulam pela vila ainda não repararam, mas metade dos lugares de estacionamento que em Janeiro a Câmara decidiu taxar, voltaram a ser de utilização gratuita. Os sinais de parque pago foram retirados de algumas zonas, nomeadamente de um dos lados do Largo 5 de Outubro (ainda por cima do que tem mais lugares de estacionamento), de um dos lados da Rua Dr. Afonso Viana e de parte da Rua Frei António de Jesus, por detrás da igreja matriz, entre outros locais. O que me leva a dizer que afinal O Coura tinha razão quando dizia que a máquina cobradora daquela zona tinha sido retirada por esse motivo e não por, como noticiava o Notícias de Coura, estar a ser alvo de reparação. Mas isso é outro assunto.
O que interessa aqui é que, apenas três meses após ter tomado uma decisão polémica no sentido de regular o estacionamento nas ruas da vila, a Câmara de Paredes de Coura volta atrás. E, pergunto eu, porque é que esta alteração, ou melhor o cenário que dela resulta, não foi pensado logo de início, antes dos parcómetros começaram a funcionar? Será que ninguém nos Paços do Concelho se deu ao trabalho de analisar os prós e contras daquela medida, de estudar o movimento diário de automobilistas em Paredes de Coura, de se debruçar sobre os hábitos de estacionamento que os courenses tinham até então?
Será que a decisão de taxar o estacionamento à superfície surgiu do nada? Será que foi alguém que acordou um dia e se lembrou: olha, hoje vou colocar parcómetros na vila? É que não se pode pensar doutra maneira. Primeiro instalam-se os parcómetros, gera-se a confusão e depois reduzem-se as zonas abrangidas e pronto, já está!
Se não foi assim, o que já é muito mau, então só nos resta enveredar pela outra opção, a da vulnerabilidade da Câmara em relação às pressões do exterior. É que bastou meia dúzia de comerciantes terem levantado a voz a contestar os parcómetros e pronto, a autarquia baixa a cabeça e vá de desfazer o que tinha feito três meses antes.
O que nos deixa a impressão de que, de agora em diante, sempre que o Executivo liderado por Pereira Júnior tomar uma qualquer decisão que vá contra a vontade de um ou dois courenses, basta ir fazer barulho para a Câmara, exigir uma reunião com o presidente e pronto, dias depois, lá vemos a decisão revogada. Estou mesmo a ver os feirantes todos a contestar o aumento das taxas dos lugares da feira e a exigir a sua redução, ou então um grupo de courenses que, farto das contas da água, reúne com o presidente do município e exige que, de agora em diante, não se pague água nos dias de semana. Dá para tudo esta política de abertura da Câmara?
No meio disto tudo, Pereira Júnior ainda veio mostrar que está cada vez mais desiludido com a fraca utilização dos parques subterrâneos e vá de baixar a avença mensal para quem os utiliza no período diurno, que passa de 15 para 10 euros. Uma medida positiva para os nossos bolsos, mas que também poderia ter surgido em Janeiro. Eventualmente teria calado muitos dos críticos dos parcómetros, mas, assim como assim, se foram as críticas que acabaram com eles…

16 abril 2007

Quando os problemas vão à escola

De que serve uma escola nova, considerada modelo até, se depois não está devidamente adequada às necessidades dos utilizadores? A escola básica integrada tem um projecto de arquitectura deveras interessante, que introduziu em Paredes de Coura um novo patamar no que respeita ao conforto e facilidade de utilização de edifícios públicos mas, como em tudo na vida, também tem os seus senãos. Alguns foram visíveis logo no início, outros tiveram de esperar um ano para dar sinal de si.
Veja-se, por exemplo, a disposição em quatro núcleos, um para cada ano de escolaridade que ali é ministrado, dando-lhes mais autonomia e independência. A ideia é muito boa, mas logo no segundo ano de actividade da escola mostrou que não era ideal, pois se as salas se mantêm, o número de alunos por cada ano de escolaridade vai sofrendo alterações. E assim, os alunos do primeiro ano, e agora os do segundo, foram obrigados a andar de sala em sala, conforme a disponibilidade de espaço. Nada de mais e que até servirá de preparação para o que vão encontrar a partir do 5º ano, mas vem colocar em causa uma das boas ideias do modelo da nova escola.
Outro problema detectado, mas esse visível logo no projecto, foi a falta de estacionamento. Ou melhor, a ausência total de estacionamento. É que, se o PDM obriga os particulares e deixarem "xis" lugares de estacionamento em função da área ocupada por um edifício, por exemplo, já em relação aos edifícios públicos a norma parece ter sido esquecida.
Deste modo temos uma escola que movimenta diariamente cerca de 350 alunos, muitos deles ali levados pelos pais, a que acrescem cerca de cinco dezenas de professores e funcionários, mas não temos um único lugar de estacionamento. Resultado: a entrada da escola, em hora de início ou de fim de aulas, é um autêntico caos que salta à vista de todos. Até os alunos já chamam a atenção para essa situação, como nos dá a conhecer o último número do Oficina de Ideias, o jornal do agrupamento de escolas, em que um aluno da EBI alerta para a necessidade de manter aquela zona livre para assegurar o acesso a ambulâncias e viaturas de transporte de pessoas com deficiência.
É claro que parte do problema está também nas pessoas, mães e pais, que utilizam aquela zona para estacionar o carro. E não falo apenas em largar ou apanhar os filhos, mas em deixar o carro estacionado e ir tratar de qualquer assunto dentro do edifício, mesmo sabendo que o carro vai ficar a atrapalhar.
Não esqueçamos, contudo, que o erro inicial foi de quem aprovou um projecto que não previu qualquer zona de estacionamento. Seria por causa do projectado parque de estacionamento pago ali bem perto? Seria por terem pensado que os poucos lugares das redondezas eram suficientes? Seria apenas e tão só por esquecimento ou facilitismo ou ainda por o estacionamento não se enquadrar no projecto de arquitectura? Ou não se lembraram de importar para a escola a ideia dos parques e aproveitar até o desnível do terreno onde esta foi implantada para ali criar também um piso subterrâneo para estacionamento?

11 abril 2007

Planear, planear...

Enquanto o acesso à A3 não chega, e enquanto todos esperamos que ele chegue o mais depressa possível, parece que a velhinha EN303 vai sofrer obras de beneficiação, precisamente entre Paredes de Coura e o nó de Sapardos. Ou seja a variante ainda demora, mas pelo menos vamos ter o único acesso à auto-estrada um bocadinho mais arranjado. Não que esteja em mau estado, que não está, mas se as obras trouxerem com elas algumas correcções ao traçado da EN, pode ser que a variante já não seja necessária.
Ironia à parte, o que importa é que a EN303 vai ser arranjada. E bem que precisa, especialmente no troço entre Mantelães e o Livramento, em Formariz, que as obras da rede de saneamento deixaram marcas que todos os dias dão trabalho aos amortecedores dos muitos automóveis que por ali passam.
Precisamente por causa do saneamento, é que é preciso planear muito bem o calendário dos trabalhos que vão ser feitos naquela via. É que, como é do conhecimento público, grande parte do concelho está ou vai estar a braços com as obras para a implementação da rede de saneamento e já se sabe que nestas coisas das obras públicas a planificação não costuma ser uma prioridade e normalmente só depois de colocado o novo piso é que EDP, PT, autarquias e outros que tais se lembram de esventrar a estrada para colocar mais um tubo. O referido troço da EN303, entre Mantelães e o Livramento é exemplo disso mesmo. Ou não se recordam que dias antes de ser aberta a vala para o saneamento, por lá tinha andado uma equipa a refazer as marcações no piso?
Desta vez, contudo, parece que as circunstâncias estão do lado dos automobilistas. É que, de acordo com informação da autarquia, o empreiteiro que vai fazer as obras naquela estrada é o mesmo que está a trabalhar actualmente na requalificação da mesma EN303, mas entre Paredes de Coura e Arcos de Valdevez. E já avisou que só começa a nova empreitada quando terminar a actual. Deste modo, pode ser que quando der início aos trabalhos já a obra do saneamento por lá tenha passado. É que, para estradas esburacadas, já bastam as municipais que temos de enfrentar todos os dias.

04 abril 2007

Para turista ler... e esquecer

No passado fim de semana viajei até Lisboa. Motivos pessoais ditaram uma deslocação à “capital”, uma viagem que nunca me seduziu mas que, de tempos a tempos, torna-se obrigatória, mais não fosse pela oferta global que a cidade oferece, nomeadamente a nível cultural e, no caso concreto, económico. Para a deslocação resolvi seguir o conselho do Vítor Paulo Pereira e, do Porto para baixo, optei pelo comboio, mais concretamente pelo serviço Alfa Pendular que em menos de três horas nos coloca na Gare do Oriente, com o Parque das Nações à porta.
Uma opção que recomendo, pois o stress de enfrentar uma auto-estrada cada vez mais sobrecarregada fica à porta do comboio. Lá dentro, num ambiente confortável (ainda que as poltronas pudessem ser mais ergonómicas) a viagem decorre sem sobressaltos e podemos aproveitar o percurso para colocar a leitura ou a conversa em dia, sem corrermos o risco de, numa qualquer distracção, estarmos em cima do carro da frente.
Dois reparos, contudo, à deslocação neste serviço da CP. O primeiro prende-se com a velocidade reduzida a que o comboio é obrigado a circular dadas as limitações da via, como também realçou o Vítor Paulo no seu artigo. Apenas em meia dúzia de pontos a composição ultrapassa a barreira dos 200 km/hora. O segundo, a meu ver pior porque é facilmente corrigível, tem a ver com a programação do serviço de televisão que é oferecido aos passageiros, numa parceria CP/RTP. Assistir a programas repetidos ainda vá, agora exibir alguns com mais de dois anos quando a programação do canal público tem tanto para oferecer é que já não é aceitável. Quem acordasse de um sono profundo e viajasse no Alfa do passado sábado ainda pensaria que o PSD era Governo e Mota Amaral o presidente da Assembleia da República.
Na viagem de regresso esqueci a televisão e dediquei-me à leitura. Comprei a Sábado e com ela trouxe um suplemento que nos dá 52 sugestões para passar um fim de semana. Abri e vi que também Paredes de Coura estava contemplado, com a indicação da Casa das Cerejas, em Bico, uma unidade de turismo rural do nosso concelho. Muito bem a representação courense, não fosse a peça pecar por um de dois motivos: ou quem a fez nem sequer cá pôs os pés ou então andou muito distraído na sua visita.
Desde a indicação de como chegar à Casa das Cerejas, que nos deixa perdidos algures em Resende, até às sugestões que são feitas para ocupar o tempo que por cá passem os turistas. Que dizer de um artigo que nos sugere a visita, em Vigo, da Catedral de Tui, ou nos recomenda um noite animada em Pontevedra, Vigo. Não seria antes em Vigo, Pontevedra? Enfim, para terminar, a sugestão, a não perder, de visitar o Corno de Bico “uma paisagem protegida onde pode observar enormes blocos de granito”. Como em qualquer pedreira, acrescento eu.