11 abril 2007

Planear, planear...

Enquanto o acesso à A3 não chega, e enquanto todos esperamos que ele chegue o mais depressa possível, parece que a velhinha EN303 vai sofrer obras de beneficiação, precisamente entre Paredes de Coura e o nó de Sapardos. Ou seja a variante ainda demora, mas pelo menos vamos ter o único acesso à auto-estrada um bocadinho mais arranjado. Não que esteja em mau estado, que não está, mas se as obras trouxerem com elas algumas correcções ao traçado da EN, pode ser que a variante já não seja necessária.
Ironia à parte, o que importa é que a EN303 vai ser arranjada. E bem que precisa, especialmente no troço entre Mantelães e o Livramento, em Formariz, que as obras da rede de saneamento deixaram marcas que todos os dias dão trabalho aos amortecedores dos muitos automóveis que por ali passam.
Precisamente por causa do saneamento, é que é preciso planear muito bem o calendário dos trabalhos que vão ser feitos naquela via. É que, como é do conhecimento público, grande parte do concelho está ou vai estar a braços com as obras para a implementação da rede de saneamento e já se sabe que nestas coisas das obras públicas a planificação não costuma ser uma prioridade e normalmente só depois de colocado o novo piso é que EDP, PT, autarquias e outros que tais se lembram de esventrar a estrada para colocar mais um tubo. O referido troço da EN303, entre Mantelães e o Livramento é exemplo disso mesmo. Ou não se recordam que dias antes de ser aberta a vala para o saneamento, por lá tinha andado uma equipa a refazer as marcações no piso?
Desta vez, contudo, parece que as circunstâncias estão do lado dos automobilistas. É que, de acordo com informação da autarquia, o empreiteiro que vai fazer as obras naquela estrada é o mesmo que está a trabalhar actualmente na requalificação da mesma EN303, mas entre Paredes de Coura e Arcos de Valdevez. E já avisou que só começa a nova empreitada quando terminar a actual. Deste modo, pode ser que quando der início aos trabalhos já a obra do saneamento por lá tenha passado. É que, para estradas esburacadas, já bastam as municipais que temos de enfrentar todos os dias.

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