De que serve uma escola nova, considerada modelo até, se depois não está devidamente adequada às necessidades dos utilizadores? A escola básica integrada tem um projecto de arquitectura deveras interessante, que introduziu em Paredes de Coura um novo patamar no que respeita ao conforto e facilidade de utilização de edifícios públicos mas, como em tudo na vida, também tem os seus senãos. Alguns foram visíveis logo no início, outros tiveram de esperar um ano para dar sinal de si.
Veja-se, por exemplo, a disposição em quatro núcleos, um para cada ano de escolaridade que ali é ministrado, dando-lhes mais autonomia e independência. A ideia é muito boa, mas logo no segundo ano de actividade da escola mostrou que não era ideal, pois se as salas se mantêm, o número de alunos por cada ano de escolaridade vai sofrendo alterações. E assim, os alunos do primeiro ano, e agora os do segundo, foram obrigados a andar de sala em sala, conforme a disponibilidade de espaço. Nada de mais e que até servirá de preparação para o que vão encontrar a partir do 5º ano, mas vem colocar em causa uma das boas ideias do modelo da nova escola.
Outro problema detectado, mas esse visível logo no projecto, foi a falta de estacionamento. Ou melhor, a ausência total de estacionamento. É que, se o PDM obriga os particulares e deixarem "xis" lugares de estacionamento em função da área ocupada por um edifício, por exemplo, já em relação aos edifícios públicos a norma parece ter sido esquecida.
Deste modo temos uma escola que movimenta diariamente cerca de 350 alunos, muitos deles ali levados pelos pais, a que acrescem cerca de cinco dezenas de professores e funcionários, mas não temos um único lugar de estacionamento. Resultado: a entrada da escola, em hora de início ou de fim de aulas, é um autêntico caos que salta à vista de todos. Até os alunos já chamam a atenção para essa situação, como nos dá a conhecer o último número do Oficina de Ideias, o jornal do agrupamento de escolas, em que um aluno da EBI alerta para a necessidade de manter aquela zona livre para assegurar o acesso a ambulâncias e viaturas de transporte de pessoas com deficiência.
É claro que parte do problema está também nas pessoas, mães e pais, que utilizam aquela zona para estacionar o carro. E não falo apenas em largar ou apanhar os filhos, mas em deixar o carro estacionado e ir tratar de qualquer assunto dentro do edifício, mesmo sabendo que o carro vai ficar a atrapalhar.
Não esqueçamos, contudo, que o erro inicial foi de quem aprovou um projecto que não previu qualquer zona de estacionamento. Seria por causa do projectado parque de estacionamento pago ali bem perto? Seria por terem pensado que os poucos lugares das redondezas eram suficientes? Seria apenas e tão só por esquecimento ou facilitismo ou ainda por o estacionamento não se enquadrar no projecto de arquitectura? Ou não se lembraram de importar para a escola a ideia dos parques e aproveitar até o desnível do terreno onde esta foi implantada para ali criar também um piso subterrâneo para estacionamento?
Veja-se, por exemplo, a disposição em quatro núcleos, um para cada ano de escolaridade que ali é ministrado, dando-lhes mais autonomia e independência. A ideia é muito boa, mas logo no segundo ano de actividade da escola mostrou que não era ideal, pois se as salas se mantêm, o número de alunos por cada ano de escolaridade vai sofrendo alterações. E assim, os alunos do primeiro ano, e agora os do segundo, foram obrigados a andar de sala em sala, conforme a disponibilidade de espaço. Nada de mais e que até servirá de preparação para o que vão encontrar a partir do 5º ano, mas vem colocar em causa uma das boas ideias do modelo da nova escola.
Outro problema detectado, mas esse visível logo no projecto, foi a falta de estacionamento. Ou melhor, a ausência total de estacionamento. É que, se o PDM obriga os particulares e deixarem "xis" lugares de estacionamento em função da área ocupada por um edifício, por exemplo, já em relação aos edifícios públicos a norma parece ter sido esquecida.
Deste modo temos uma escola que movimenta diariamente cerca de 350 alunos, muitos deles ali levados pelos pais, a que acrescem cerca de cinco dezenas de professores e funcionários, mas não temos um único lugar de estacionamento. Resultado: a entrada da escola, em hora de início ou de fim de aulas, é um autêntico caos que salta à vista de todos. Até os alunos já chamam a atenção para essa situação, como nos dá a conhecer o último número do Oficina de Ideias, o jornal do agrupamento de escolas, em que um aluno da EBI alerta para a necessidade de manter aquela zona livre para assegurar o acesso a ambulâncias e viaturas de transporte de pessoas com deficiência.
É claro que parte do problema está também nas pessoas, mães e pais, que utilizam aquela zona para estacionar o carro. E não falo apenas em largar ou apanhar os filhos, mas em deixar o carro estacionado e ir tratar de qualquer assunto dentro do edifício, mesmo sabendo que o carro vai ficar a atrapalhar.
Não esqueçamos, contudo, que o erro inicial foi de quem aprovou um projecto que não previu qualquer zona de estacionamento. Seria por causa do projectado parque de estacionamento pago ali bem perto? Seria por terem pensado que os poucos lugares das redondezas eram suficientes? Seria apenas e tão só por esquecimento ou facilitismo ou ainda por o estacionamento não se enquadrar no projecto de arquitectura? Ou não se lembraram de importar para a escola a ideia dos parques e aproveitar até o desnível do terreno onde esta foi implantada para ali criar também um piso subterrâneo para estacionamento?
O problema, já cronico, neste pais é falta de dinheiro.
ResponderEliminarO resto vem por acrescimo.
Falta de planeamento, falta isto, falta de aquilo... Tudo é feito de acordo com o dinheiro que há. E como este é pouco, já se sabe no que dá.
SandraB
Oh pá e tu já reparaste que se calhar até são os professores a dar o mau exemplo? Passa lá durante o dia e vê de quem são os carros que lá estão mal estacionados.
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