No próximo fim de semana Paredes de Coura recebe mais uma edição dos Domingos Gastronómicos, iniciativa da Região de Turismo do Alto Minho que procura dar a conhecer o que cada município seu associado tem para oferecer em termos de gastronomia. Mas não só, porque esta é também uma oportunidade que cada concelho aproveita para divulgar o seu potencial turístico.
Paredes de Coura não foge à regra e os Domingos Gastronómicos alastram-se a todo o fim de semana, com um programa que procura aliar o bem comer a outros aspectos da cultura altominhota, em geral, e do concelho, em particular. Exemplo disso é o convívio de pesca que, no sábado e domingo de manhã, promete animar algumas zonas ribeirinhas. Mas não vão faltar também as concertinas, o folclore e as gaitas galegas. Sobre o folclore, aliás, de destacar as jornadas de reflexão que o Inatel vai promover na tarde de sábado. Tudo isto incluído num programa mais vasto que pode ser consultado aqui.
Mas, consultando esse programa, verificamos que nem tudo o que ali nos mostram são "doces". É que, ao olhar para o desdobrável que circula no concelho (e sabe-se lá mais onde) chega-se à conclusão que, afinal, na última reunião da Assembleia Municipal, o deputado socialista Eduardo Daniel Cerqueira esteve a falar para o boneco. Eu explico: é que nessa reunião Eduardo Daniel Cerqueira alertou a autarquia para a existência de erros, ortográficos ou de localizações erradas, em alguns folhetos promocionais do concelho, nomeadamente no que respeita aos mapas distribuídos a quem nos visita. Alertou e pediu mais atenção para evitar o mau aspecto de termos os turista a consultar panfletos com erros ou informações não correctas.
Mas parece que na autarquia ninguém lhe deu ouvidos e, então, o desdobrável dos Domingos Gastronómicos lá aparece com algumas incorrecções. A que salta mais aos olhos é uma "dúvida existencial" que em tempos foi motivo de acesa discussão entre Jofre Alves e José Augusto Pacheco nas páginas dos jornais. Em causa estava a grafia do topónimo Mozelos (ou será Moselos?). Um defendia a escrita com Z, o outro com S. Ora a Câmara não esteve com meias medidas e, na dúvida, vá de escrever o desdobrável dos Domingos Gastronómicos com as duas versões e assim numa página temos Moselos e na página ao lado já temos Mozelos. Independentemente de qual está correcta, uma coisa é certa, ou escrevia uma ou a outra, as duas é que não.
Mas não se ficam por aqui as críticas. Que dizer, por exemplo, das sugestões de locais a visitar indicadas pela autarquia no folheto: o Museu, o Taboão, o Corno de Bico, muito bem, mas... alfaias agrícolas? A mim até me dava jeito uma ajudinha na lavoura, mas não creio que os turistas estejam para aí virados.
Já agora, em jeito de sobremesa, fica só um outro reparo, relativo à localização do restaurante Forno do Minho, um dos que participa nos Domingos Gastronómicos. Diz a Câmara que fica na Volta da Quinta. Digo eu, que ainda me lembro, que em Abril do ano passado aquela rua recebeu o nome de Rua Padre Casimiro Rodrigues de Sá. Se nem a autarquia o utiliza, de que se serviu a homenagem?
É uma vergonha, tantos funcionários para que? Ainda mais esse fanfarroneiro que espalha noticias da camara.
ResponderEliminarPois é anónimo anterior, é que cunhas nunca foram sinónimo de competencia. Sabe como é, não se pode nem se pretende exigir muito de quem tem costas quentes. E sabe quem paga? Nós!
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